terça-feira, outubro 30, 2007

Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De B a E)

Bat-eared Fox-(Otocyon megalotis):
Existem no Sul de Angola, Zimbabwe e África do Sul. Vivem em savanas onde a erva é baixa. Cavam tocas, mas a maioria das vezes aproveitas as que já encontram feitas por outros animais. As tocas arranjam-nas com várias galerias e câmaras; fazem várias saídas de escape. Com uma cor amarela - acastanhada, têm uma máscara que faz lembrar os “racoons” americanos com manchas pretas. Comem insectos e pequenos animais. Na África Austral são diurnos, mas na África Este são nocturnos. A densidade destes animais é +- de 10 por kilómetro quadrado.

Barbary Sheep - Arrui- (Ammotragus lervia):
Existe praticamente em todos os zoológicos, em ranchos de caça dos Estados Unidos, Europa e América Latina. No México e no Texas há ranchos que têm uma grande quantidade deles, que deixam caçar devido ao grande número que têm.
É provável que no seu habitat natural nâo se encontrem mais. No Sudâo, diziam que se podiam ainda encontrar no Grande Maciço Montanhoso de Gel-el-kabbir, que se situa na fronteira do Tchad, Líbia e Sudâo. Dizem tambem que ainda há alguns nas colinas e montes cerca do Egipto, junto ao Mar Vermelho. Como me passou com algumas espécies, somente vi algumas velhas cabeças, sem nunca ver qualquer destes animais vivos. (Epx)

Black Wildebeest –(Connochaetes gnou):
Antigamente viviam desde o Norte do Transval até ao Karro. Foram caçados e dizimados pelas peles, no século XIX.
Hoje existem muitos, mas somente em áreas controladas como sejam parques e ranchos de caça. Tem uma cor castanha, que pode ser de vários tons de castanho. O pelo cresce-lhe mais no inverno. Tem uma espécie de juba que se mantém erecta no pescoço. Meden +- 2 metros e têm 1,20 mts de altura. A maior manada existente, está no Willem Pretorius Game Reserve no Orange Free State, que tem cerca de 400 animais. (Za)

Bongo - (Tragelaphus euricerus):
Muitos caçadores no meu tempo, gastaram fortunas em safaris dedicados única e exclusivamente a caçar um destes animais. Tenho um amigo, que antes de conhecer-me gastou mais de 100.000 dólares em safaris para conseguir um destes antílopes, sem sequer vê-los. (Isso foi ao redor dos anos 80’s).
É considerado “o fantasma da floresta”, porque graças ao bom ouvido que tem, quando o caçador o vai perseguindo, o animal pode ouvi-lo a grande distância, e assim desaparecer rapidamente.
Quando cheguei ao Sudão tive que aprender a caçar este animal. Deixei de usar botas para usar somente umas ligeiras sapatilhas, e somente perseguia o bongo por as pegadas, por as manhãs, quando o orvalho mantém as folhas secas, permitindo-nos caminhar sem fazer ruído. Tratei de fazer caminhos, livres de folhas e paus secos, para poder chegar a eles sem que me ouviram.
É um animal que tem entre 10 e 15 listas brancas, sobre a pele cor de laranja, que os faz ver espectaculares, contra o verde-escuro das florestas que habita. No Sudão vive na floresta equatorial perto da fronteira do Congo. É muito abundante, especialmente numa área chamada Borizanga. (Su)

Blesbok-(Damaliscus pygargus dorcas):
O Blesbok foi um dos habitantes das savanas da África do Sul que corria nas suas planícies, até que foi “quase” exterminado.
Graças a que se fez um programa de recuperação, hoje há bastantes nos “game ranches” e algumas reservas deste país. Já não estão em perigo de extinção, e hoje até se podem caçar nos “game ranches”. Têm uma cor castanha púrpura e medem +- 160 cms de comprimento e 85 a 100 cms de altura.



Bontebok-(Damaliscus pygargos phillipsi):
Igual que o Blesbock, pois são animais da mesma família, sómente de ordem diferente.
O bontebok, tem muito mais cor branca no corpo que o blesebok, como se pode ver ao compará-los. Vivia na África do Sul em quase todo o Transval, Província do Cabo e Orange Free State. Também foi resgatado da extinção pelos vários programa de reintrodução que se fizeram e puseram em prática na África do Sul. Hoje pode-se ver e caçar em muitos Game Ranches importantes. Os lugares onde mais animais há são: Provincia do Cabo e ao redor do Swart River ( Rio Swart). ( Za)

Brown Hyaena- Hiena castanha -(Prahyaena brunnea):
Esta hiena, está somente presente na parte Sudoeste de África. África do Sul, perto do Kalahari e também nas costas e interior de Namibia. Seu habitat é árido, em savanas semidesérticas e também são vistas nas costas buscando alguns restos de peixes atirados à praia pelo mar. Tem pelo comprido de cor amarelo, castanho e negro. Vive em pequenos clans, ou somente um par. Esta hiena, vive dos restos de carcaças que outros animais caçam. Também comem frutos e cogumelos donde extraem líquidos, fazendo-a assim menos dependente da água.


Bushbaby -(Galago moholi):
São uns animaizinhos verdadeiramente pequenos, medem de 6 a 6.5 polegadas e têm um rabo de 4 a 11. A pele é macia e densa de cor cinzenta com alguns pelos brancos o que lhes dá um tom de prateado. É um animal nocturno. Alimenta-se de insectos e às vezes de alguns ovos de aves que encontra. Também adora comer a resina das árvores, principalmente as das acácias. Emite um som que parece um bebé a chorar. Daí lhe vem o nome. Existem em toda a África de vários tamanhos e espécies. Há-os maiores e menores do que eu faço referência aqui.

Bush Buck - (Tragelaphus Scriptus):
Em Moçambique estes animais existem em todo o pais, de Norte a Sul e podem encontrar-se estes belos animais. É um animal que se mantém activo as 24 horas do dia. Os machos têm cornos em espiral, que podem medir de 10 a 18 polegadas de comprimento, dependendo da área em que vivam.
É um animal que o seu campo de acção se reduz a uma pequena área; geralmente quando não é molestado, mantêm-se no mesmo lugar, onde come, se reproduz e vive. Em alguns lugares de Africa, é tão prolífero que se contaram até 25 animais destes por kilómetro quadrado. Quando em alerta, emite um som que parece o ladrar de um cão. O nome deste animal em árabe é –abu naba – que quer dizer –“o tipo que ladra “. Sempre perguntei, porque às vezes encontrava estes animais em cemitérios indígenas. A resposta que tive dos meus “messires” foi que as baualas como as cabras, comem até pano de algodão, e como os nativos deixam nos enterramentos as capulanas e demais vestimentas do defunto, elas vão a esses lugares para comer. Será certo? Desde aí, eu sempre me recusei a comer bauala.

Bushbuck do Sul – Southern Bushbuck- (Tragelaphus scriptus sylvaticus):
Este bushbuck, também chamado South African Bush Buck, vive na parte Sul da República da A. do Sul.
Eu notei que em alguns lugares é muito maior de corpo que os outros bushbucks. E quanto mais velho mais a pele vai escurecendo até tornar-se um castanho chocolate, que é belíssimo. Às vezes até parece uma pequena Nyala. Tem uma pele sedosa e lisa. Geralmente na província do Cabo e no Lesoto, eu vi-as durante a noite nas plantações de algodão. Os cornos chegam a medir até 18 polegadas de comprido. (Za-Mz)

Limpopo Bushbuck: (Tragelaphus scriptus roualeynei):
Este pequeno antílope, tem as mesmas características de todos os bushbucks de África. Come as mesmas plantas e é um animal que tem um campo de acção bastante pequeno, desde e quando ninguém interfira na sua vida quotidiana. Tem uma cor mais avermelhada que os outros bushbucks e aparte de umas manchas na parte traseira bem determinadas, tem também algumas listas que correm da coluna até meio dos flancos. Habita, no Sul de Angola, Namibia, Okavango e na parte Oeste de Zimbabwe. É um animal que é bastante valente. Eu já vi este animal atacar um caçador, quando o feriram. (Za-Bw)

Bush Pig - (Potomochoerus Larvatus):
Em Moçambique, os Porcos Vermelhos, eram quase uma praga. Existiam em todos os lados. Por as noites eram um dos problemas dos nativos, pois entravam nas suas plantações e destroçavam muitíssimas plantas de milho, sorgo e demais cultivos. Para os caçadores locais, era sempre um prazer encontrar estes animais, porque podiam matar uma quantidade enorme deles pois a sua licença assim o permitia. Era considerado daninho. Vive em lugares de vegetação muito densa, em canaviais onde abunda o “capim” e faz o seu ninho debaixo de uma grande quantidade de palha seca. Muitas vezes ao caminhar pelo mato, viam-se vultos de palha, que não eram mais que os ninhos destes simpáticos porcos. (Mz)

Cape Buffalo – Bufalo- (Syincerus Caffre):
Existe praticamente em toda a África com subespécies em vários países. Família dos bovídeos e está considerado o animal mais perigoso de África, pela quantidade de pessoas mortas que tem no seu haver.
Devido à grande quantidade destes animais, faziam dele um dos animais mais caçados, e por conseguinte, a grande quantidade de búfalos feridos que deixavam muitos “caçadores”, que ou por medo ou por “falta de tempo” abandonavam feridos, o que vinha por em perigo, às povoações e a outros caçadores que com eles se encontravam.
Nas grandes planícies ou tandos de Marromeu, em Moçambique, nas coutadas, No. 10, 12 e 14, fez-se uma contagem no ano de 1964/65 fotografando as manadas de avião e fez-se o “pin pointing” a cada fotografia, contando-se aproximadamente 70.000 búfalos. Eu, conheci alguma manada nessa região que tinha mais de 2.000 animais. (Top)


Cape Fox – Rapoza do Cabo-(Vulpes chama):
Esta espécie de raposa vive em muitos lugares de África, mas as mais conhecidas são: em toda a África do Sul, toda a Namibia e também Botswana, e sempre abaixo do Equador. Mede +- 55 cms e pesam 2.6 kilos. A pelagem é cinzenta prateada, com a cabeça de cor avermelhada, e tem a cauda peluda. É um animal nocturno, mas às vezes observa-se durante o dia.

Cape Otter – Lontra africana- (Aonyx capensis):
Esta lontra, é muito fácil vê-las em rios interiores, ande não há barulhos e onde se sentem tranquilas para criar os seus filhos e viver. No Rio Cuito, um dos grandes afluentes do Okavango, tínhamos um acampamento, onde costumávamos vê-las nadar e pescar numa das lagoas formadas por esse rio. São umas pescadoras natas e é divertido vê-las comer os peixes que pescam, flutuando de costas e comendo o peixe. Existem muitas, porque é difícil a sua caça e elas sabem quando não estão seguras numa região.


Caracal-(Caracal caracal):
Os caracais podem ver-se por toda a África. Adaptam-se a qualquer terreno, mas as áreas altas são as suas preferidas. Usam para descansar, tocas feitas por outros animais. Mede de 83 até a 120 cms. O pelo é curto, castanho-avermelhado. A coisa mais notável, são as orelhas longas e finas terminando com uma mecha de pelos compridos nas pontas. A gestação é de +- 75 dias. Alimenta-se de roedores pequenos, de aves e de algum antílope pequeno.

Common Wild Cat –(Felis silvestris):
Este gato existe em quase toda a África, As cores podem ser diferentes de país para país, e mesmo dentro de um mesmo país pode haver de cores diferentes. Alimenta-se de pequenos roedores, de aves e até de insectos. É parecido enormemente com os gatos domésticos. Em Angola foi o lugar onde eu os vi e chegámos a por uma armadilha e agarrámos um vivo.


Cheeta ou Gepardo : (Acinonyx Jubatus.)
Este felino está praticamente espalhado por toda a África. É o animal de quatro patas mais veloz sobre a terra. Usa a sua grande velocidade para caçar as suas presas. Á velocidade deste animal é o resultado de uma grande flexibilidade da coluna vertebral e das suas largas patas, que estão armadas com unhas não-retrácteis, igual às dos cães, que ajudam no “agarre” que necessitam para alcançar tal velocidade. O país africano que mais Cheetas tem no momento actual, é a Namibia.
Necessita das grandes savanas para poder caçar e viver. Em Moçambique há pouca quantidade destes felinos e no tempo dos safaris, estava completamente proibida a sua caça. (Top)

Red Duiker ou Cabrito Vermelho – (Cephalophus natalensis):
Este é um dos habitantes das florestas de Moçambique. Vive nas florestas fechadas e também em algumas meio abertas como as da Mazamba, lugar onde tinha o meu acampamento base, onde os havia em grande quantidade. Também havia muitíssimos no Natal, província da África do Sul, ou seja o Kuazulo.
Para descansar prefere os arbustos fechados, escuros e com pouca luz. A melhor hora para encontrá-los é de manhã cedo ao nascer do sol e tambem já bem entrada a tarde.
Comem folhas de arbustos e também brotos de erva fresca e nova.
Eu tive a sorte de observá-los, quando comiam as flores caídas no chão, das “árvores das salsichas”, que dão umas flores vermelhas carnudas; também os vi comer frutos da mafura, que adoram, pois viajam muito até encontrá-las. Um bom macho pesa entre 8 e 10 kilos. Os cornos cuneiformes, são curtos e podem medir 2 ou 3 polegadas, que muitas vezes não se notam por o tufo de pelos que tem no alto da cabeça. (Mz-Za)

Grey Duiker ou Cabrito Cinzento- (Sylvicapria grimmia):
Este é um dos cabritos, mais comuns nos territórios de Moçambique e Angola. Habita especialmente as florestas abertas de zonas secas, pois este animal raramente bebe água.
Se não a encontra, pode passar muitos dias sem beber qualquer líquido, porque o que necessita para viver, adquire a humidade das plantas que come. Estes cabritos ou duikers gostam de descansar e deitar-se nos terrenos por onde passaram fogos, tão comuns em África. Muitas vezes os vi deitados no meio da cinza negra, que ficava depois da “queimada”.
De uma cor cinzenta parda, tem uma camuflagem perfeita que o faz passar despercebido, nas áreas onde vive.
Em Moçambique, Angola e Zimbabwe está espalhado por todos os territórios.
As áreas onde mais cabritos destes viram foram: Barué, Catulene e Tambara perto do Rio Zambeze.
Em Angola era muito abundante “nas terras do fim do mundo” ou Mucusso. (Top)

Damas Gazelle ou Gazela de Adras- (Gazella dama mhorr):
A gazela de Damas, tem uma cor castanha e a parte baixa do ventre, é branca como a neve.
É uma corredora infatigável...
A cara da espécie do Este, é quase totalmente branca. É uma espécie diurna e requer beber mais água que as outras gazelas do deserto. É um animal que se move muitíssimo, para poder encontrar os alimentos que necessita. Por isso se dão grandes imigrações desde o Norte ao Sul del Sahara, em épocas de chuva. No Sudão, existem mais na parte Noroeste do país. (Su)

Defassa Waterbuck- (Kobus ellipsiprymmus):
Igual que o seu primo do Sul, o Inahcoso, Piva ou simplesmente Waterbuck, este vive geralmente nas zonas húmidas, onde gosta de refugiar-se e alimentar-se. Somente os machos têm cornos.
É de uma cor acastanhada com pelos largos em todo o corpo, que servem como protecção contra os insectos dos pântanos. Os cornos têm forma de lira, que se vão abrindo conforme o animal vai crescendo. Não tem o círculo branco que tem o seu primo do Sul no traseiro. Vive nas planícies à borda do Rio Nilo, do Bahar-el-Gazzal e tambem no Bahar-el-Seraff. Havia muitos quando eu cacei no Sudão até 1982. (Su)

Dorcas Gazelle - (Gazella dorcas negleta):
No deserto do Sahara, é possível encontrar esta bela gazela. Ao Norte de Khartoum, ainda se podem ver, se, se sabe procurar e leva um guia idóneo, ainda que haja cada dia menos. A parte superior da pele é de cor beije, ou de um avermelhado - arenoso, com a parte baixa da barriga branca.
Tem também uma espécie de máscara branca na cara com algum preto à volta dos olhos. Os cornos são em forma de lira. É um dos animais que melhor se adapta ao deserto. Podem passar toda a sua vida sem provar nunca uma gota de água. Existem em quase todo o Deserto do Sahara. Ao comunicar-se emitem um ruído de alarme que parece o “quack” dum pato. (Su)

Eland (Taurotragus Oryx):
Este antílope é o maior de todos os antílopes de África. Conhecido em Moçambique por Tuca, um macho pode alcançar um peso de, entre 900 e 1000 Kilos. Tanto os machos como as fêmeas, têm cornos, notando-se que os das fêmeas são mais finos que os dos machos. Quando um macho alcança a sua madureza, a pele que antes era amarelenta, torna-se de um escuro cinzento e uma espécie de crina cresce na frente alta entre os cornos. É o animal mais procurado por os caçadores, pois a sua carne, não tem comparação com outra qualquer. É uma carne que nunca é dura, e aproveita-se o animal completamente. Não há nada como um lombo de Eland ou uma sopa de peito deste mesmo animal... (the brisket). Encontra-se espalhados por toda a Africa Este, Africa Occidental e todos os paises da Africa Central. (Top)
Elefante- Elephant-(Loxodonta africana):
N’Zôo chamam os senas a este imponente, magnífico e grandioso animal. Rei das florestas e das savanas, dos pântanos e de todos os lugares onde habita. Não tem comparação com nenhum outro animal.
4 a 6 toneladas de músculo e força, de inteligência fora do normal. Nenhum animal da selva, pode recordar um lugar, uma árvore, um cheiro ou um som, como o pode fazer o elefante. Buscam a melhor comida; sabem como chegar aos frutos antes que qualquer outro animal. Somente tem um “handicap”: têm dentes ou pontas de marfim, que o tornaram a cobiça dos negociantes sem escrúpulos. Foram massacrados, assassinados, com metralhadoras e com todas as variedades de armas, pelo marfim que levavam nas suas bocas. Das grandes manadas que existiam em todo o continente africano, somente em lugares muito definidos ainda existem algumas, dignas de chamar-se assim. O elefante é um animal que sabe sobreviver, se lhe dão oportunidade, um pouco de protecção e o espaço que necessita. A matriarca da manada, sabe como buscar o que necessitam para poder levar em boa rota os animais de que ela é responsável e fazê-los viver sem problemas. Dêem-lhes o lugar e protecção que necessitam, e não tardarão muitos anos que vejamos os elefantes deambular por as terras que agora estão desertas destes animais. (Top)

1 comentário:

Anónimo disse...

E elefantes assassinados com armas de valentes caçadores que posam ao lado de suas presas para glória futura e mais tarde velhinhos fazem blogs onde donzelas amigas lhes pintam gazelas e fazem a apologia da conservação?

Luísa, estranho ver aqui a sua nobre participação, mas que sei eu desta doce simbiose entre matança e amor à espécie.

Pelo sim pelo não, não me vejo a matar um animal deste calibre. Também não me vejo a um dia a fazer amizade com quem já cometeu tamanho crime.

Se a velhice redime todos os crimes, porque é que ainda há criminosos nazis a serem julgados?