segunda-feira, outubro 29, 2007

Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De L a P)

Leão – Lion – (Panthera leo):
“KALAMO” assim lhe chama a gente Sena. Quando ouvem o rugir deste animal pela noite, dizem Kalamo...se pode perceber o respeito como pronunciam a palavra. Os leôes são habitantes de toda a África. Antes, no século XIX podiam encontrar-se a 200 kilómetros em linha recta do Algarve; sim porque naquele tempo ainda existiam os famosos e célebres leôes das Montanhas do Atlas.
Extinguiram-se, acabaram-se, “kaput”, já não há mais, e o problema é que nem com todos os estudios genéticos não se pode recuperar mais esta espécie. Desde o Sudão, até à África do Sul, existem leôes em maior ou menor densidade, mas existem. A sobrevivencia destes animais, depende única e exclusivamente, de como tratemos o resto da fauna, nos paises africanos. Não estão em perigo de extinção, mas definitivamente há que tratar de conservá-los. São belos, são imponentes e poderosos, quando se vêm com as suas jubas ao vento. São de temer quando feridos, ou quando nos metemos na suas vidas... Total, África não seria África sem o rugido destes grandes felinos.

Leopardo – Leopard - (Panthera Pardus):
Encontrado em quase todos os paises da Africa Sub-Sahariana, o leopardo habita em quase todas as regiôes e climas deste continente: florestas tropicais, savanas, áreas semi-desérticas e desérticas, colinas rochosas e até em montanhas de bastante altitude.
Poderoso e ágil, o leopardo é um caçador mortalmente eficiente. Acurrala a sua presa, escondendo-se, até estar a poucos metros de distância; salta e agarra a sua vítima, que é morta por uma mordida no pescoço, apertando-lhe a traquêa, até que dá morte à mesma. Geralmente o leopardo, imediatamente, à morte da sua presa, leva-a e sobe-a a uma árvore, para pô-la a salvo das suas inimigas mortais que são as hienas. A presa mais comum dos leopardos são as gazelas, não obstante, às vezes caça, macacos, e até cães perto das aldeias. Existem leopardos que ao contrario do albinismo, têm a pele completamente negra, e por isso se lhes chamou, pantera negra, e não é mais que um leopardo com uma pigmentação muito acentuada. A carga do leopardo é uma carga rápida e feroz, quase estantânea. Continuam na lista de espécies em perigo de extinçâo. (EPX)




Mongalla Gazelle- (sub-espécie Thompson Gazelle) – (Gazella thomsonii albonotatus):
Esta bonita gazela, é uma sub-espécie da Gazela de Thompson.
Havia centenas destas gazelinhas nas planícies, entre a Ethiopia e o Rio Nilo. Tínhamos dois acampamentos nesse lugar, o de Gereguidi e Palour, que não era necessário sair de carro para encontrar uma grande quantidade destas graciosas gazelas.



Sharp’s Grysbok-(Raphicerus sharpei): Este pequeno antílope, vive nas savanas de toda a África do Sul, parte de Namibia, Botswana e também Moçambique. É um dos pequenos, parece facil de encontrar, quando o caçador ou fotógrafo não o anda buscando, aparece e levanta-se, quando uma pessoa menos espera: Ah, mas se se vai a propósito buscar, parece que os Grysbok foram tragados pela terra, porque nunca se encontram. Tem umas cores vivas amarelas avermelhadas, e em alguns casos tem manchas mais escuras. Os cornos meden entre 3 e 5 polegadas.

Nile Lechwe ou Mrs. Grey’s Lechwe - (Kobus megacerus) :
Este Kob é um dos animais mais bonitos dos pântanos do Sudão. Existe ao longo dos pântanos criados por el Rio Nilo, o Rio Bahar–el-Gazzal, entre as povoaçôes de Wau e Aliab.
O Lago Nybor é conhecido por os grandes trofeus que daí sairam. Tambem há zonas do Rio Bahar-el-Seraff, onde existem grandes quantidades destes antílopes.
Numa viajem que fiz ao Norte de Wau, seguindo a picada que vai a Khartoum, encontrei um lugar em que havia bastantes destes antílopes. As fêmeas têm uma côr amarelo-acastanhado.
São perfeitos nadadores e podem assim, atravessar rios e lagoas. Num acampamento que tinha perto de Rumbeck no lago Nybor, havia milhares destes animais. (Su)


Nyala- Inhala - (Tragelaphus angasii):
Inhala, “Buinde” em Sena, é um dos animais representativos de Moçambique. De côr castanho escuro, com algumas riscas brancas nos flacos e na parte traseira, dá a este animal uma perfeira camuflagem, para perder-se no meio onde vive.
Tem uma crina preciosa, negra, com algumas manchas brancas e amarelas, o que faz deste animal, um dos mais belos de África.
Os cornos são de forma de lira, com pontas brancas como alabastro. É um animal que ainda que coma erva, a sua principal alimentaçâo são as folhas e brotes de árvores e arbustos. Pertence ao grupo dos “browsers”. A carne não é das melhores, come-se à falta de outra, mas tem um cheiro especial devido as plantas que come. No livro de records de caça, Moçambique ostenta os primeiros lugares nessa classificação, podendo ver-se muitas vezes o P.E.A. (Portuguese East Africa) em frente a cada nome e record. O record do mundo, foi conseguido no Inhamacala por o Sr. Elgin Gates.

Nubian Ibex- (Capra ibex nubiana):
Começando na parte desértica das colinas que bordeiam o Mar Vermelho no Sudão, ao Noreste do país, essas grandes elevaçôes são famosas entre os caçadores, por serem o habitat destas cabras.
Este é um dos trofeus mais cobiçados por os caçadores que vão a África para fazer a sua coleçâo de animais. É uma viajem bastante pesada para fazer essa caçada, devido à logística para organizar esta expedição.
É necessário voar a Port Sudan, e depois dirigir-se ao Sul em direção à Ethiopia. Contractar os habitantes locais , os Fuzi Huzzi, para poder fazer batidas, esperar e orar para que o animal entre por el lugar onde um está á espera. De todos os animais do deserto, o Ibex tem que beber todos os dias.
É o mais pequeno dos Ibexs que existem no mundo. (Su)

Okapi – (Okapia johnstoni):
Somente se soube da existência deste raro animal no século XX. Tem pele que parece veludo, de uma côr entre castanho e castanho-púrpura.
Tem diferentes formas de listas horizontais na parte superior das pernas, muito parecidas às das zebras. As orelhas são grandes, próprias dos animais da floresta fechada, que as necessitam para poder ouvir o mínimo ruído, para sua defesa. A língua é negra e prensátil. Os machos têm umas protuberâncias, que são cornos atrofiados e, somente lhes nascem a partir dos 5 anos de idade.
Vivem no Congo, que é o lugar onde foram descobertos pela primeira vez. Durante a minha estadia de varios anos no Sudão, nunca vi nenhum fisicamente, ainda que os meus pisteiros Azandes afirmassem que sim os havia nas florestas que caçávamos. Somente vi algumas peles que os indígenas vinham vender ao acampamento. Creio que vinham do Zaire.

Oribi- Cabrito do Mato- (Ourebia ourebi):
“Toto” - Assim lhes chamavam os habitantes das áreas da Mazamba e Muanza. Nós chamavamo-lhes cabrito e assim era conhecido por a maioria dos caçadores. Existe em todo o Moçambique e os maiores trofeus que eu vi, sairam da área do Catulene, onde os havia em menor quantidade, mas que eram famosos por o seu tamanho. De côr amarelo claro, este animal ao correr pode ancançar uma velocidade enorme. Quando corre dentro do capim ou erva, dá tremendos saltos, para poder observar de onde lhe pode vir o perigo. Era um animal que os clientes queriam levar sempre como trofeu. Depois de vários estudos de campo, chegou-se à conclusão que nas áreas onde existe este animal a densidade é de mais ou menos um animal por cada 8 hectares. Prefere viver em planécies de erva curta para poder proteger-se de algum perigo. Para descansar, esconde-se na erva alta e aí tambem esconde os seus filhos quando são pequenos. (Mz-Za)

Orix Beisa – (Oryx beisa beisa):
Este Oryx, muito mais pequeno que o Gemsbuck do Sul, existe ainda em boas quantidades no Sudâo.
Perto da fronteira da Ethiopia na parte Sueste do país e também junto à fronteira do Kenya, não muito longe do Lago Turkana, em linha recta. Consegui bons trofeus deste antílope nesse lugar, que é um dos mais enóspitos do Sudão.
É um animal que se alimenta de folhas de arbustos espinhosos, e tambem de alguma erva . Tem uma cor amarela arenosa e com cara branca com uma máscara negra. Tem uma risca negra que lhe vai do pescoço até aos quartos traseiros. (Su)




Orix Cimitarra- (Oryx dammah):

Como com a Adax, este antílope habitante dos desertos, foi perseguido até quase à extinção no seu lugar de origem.
Graças a que havia muitos nos zoológicos e também em ranchos dedicados à creação de animais exóticos para caçar, estes animais estâo em perigo sério perigo de extinçâo, nos seus lugares de origem.
É mais fácil encontrar um antílope destes no Texas do que em todo o Sudão. Há programas de reintrodução destes animais nos desertos do Medio Oriente e que estão a dar bons resultados.
Quem iria dizer... Orixes Cimitarra, (americanos) para povoar desertos africanos e árabes. (EPX)





Porcupine- Porco Espinho - (Hystryx africaeaustralis):
Para as pessoas que andam nas picadas durante as noites, é natural vê-los caminhar por elas. Caminha com as “agulhas” sempre preparadas para poder “dispará-las” ao primeiro que o ameaçe. Há noticias de ver a leôes com alguma destes afiados picos cravados nas patas e no peito. É um animal nocturno, que caminha muitos kilómetros durante a noite em busca de comida, (Top)

3 comentários:

Anónimo disse...

devia ter vergonha de caçar animais selvagens, so mostra que é uma pessoa cavarde, e ignorante

Anónimo disse...

Muito cuidado caçador, talvez alguma autoridade ambiental local ainda não estejam sabendo a respeito de suas caçadas, mais eu como Biólogo e defensor de animais, comprometo-me a enviar seu endereço do blogger para O WWF e GreenPeace, ou8 qualquer outra ONG que luta pela preservação dos animais. seu imbecil e inútil, criminoso isso sim, e lugar de criminoso é em presídios de segurança máxima, deveriam te julgar e te dar pena de morte por já ter matado muitos desse animais.

Danilo Sergio Pallar Lemos disse...

INHAMINGA MOREI NESTA REGIÃO AFRICANA, MUITOS ANIMAIS , SAUDADES.
wwwsabereducar.blogspot.com