Para que nâo se diga que se fala de organizaçâo de safaris, de logística e de alguns povos indígenas, e que até agora nâo dissemos nada dos animais e das caçadas, pois vamos intercalando algumas histórias de caça.
Os dias dos safaris naqueles dias, eram um constante vai vem de clientes. Tínhamos a sorte de que cada dia tínhamos mais clientes. Creio que há poucas companhias que possam dizer que num ano tínham feito 70 safaris que foi o nosso caso, pois tívemos que trazer para o nosso grupo, graças ao dono da Angola Safaris, o meu grande e bom amigo Hernani Espinha, que Deus tenha a sua alma em paz, porque foi um homem de bem e, um homem em quem nunca vi, nem uma sombra de inveja, nos “emprestou”, alguns dos seus guias, como foi o José Fitas, O Carlos Fortunato e por vezes os irmâos, Alfredo e Antonio Ferreira para que pudésseos fazer frente à avalanche de clientes caçadores que nos chegavam de todos os lados do mundo.
A caça em Angola era bastante diferente de Moçambique. Aí nâo existiam os grandes tandos comos os de Marromeu, ou até da Mazamba e de Cheringoma. Aí era floresta aberta onde se podia passar perfeitamente com os Toyotas. Algumas vezes entre florestas abertas, lá aperciam umas planícies, que nâo eram muito grandes, mas que estavam cheias de animais.
Ao longo dos rios Cuito , Okavango e Cuando, havia planícies grandes, mas quase sempre pantanosas em que um para meter-se tinha que muitas vezes molhar-se quase até à cintura, com exepçôes, em que em alguns lados era firme. Aí era a terra dos Red Lechwes e das sitatungas e alguns Waterbucks ou Inhacosos como lhes chamávamos em Moçambique.
Os Lechwes Vermelhos eram animais imponentes e fortes. Um pouco mais pequenos do que os Inhacosos, mas de uma côr amarela quase alaranjada. Aí conseguimos muitos bons trofeus, que nâo ficavam nada atrás dos que os caçadores da Botswana pregoavam que eram os melhores.
Os Elefantes, ah os elefantes,- esses sim eram os maiores elefantes que em tamanho de corpo eu tinha visto na minha vida. De facto o elefante considerado o maior do mundo está no museu de historia Natural de Washington que lhe foi oferecido por um dos velhos caçadores Angolanos o José Fenikovi.
Para que os meus amigos leitores possam ter uma comparaçâo vou por umas fotos de elefantes abatidos nas três grandes regiôes de África.
Os de Moçambique eram elefantes normais, com pontas entre 20 e 30 kilos, bem torneadas e mais afiadas.
Falo dos anos de 1960/70 porque em Moçambique se caçaram elefantes até com 90 kilos de pontas, mas isso foi “nos antigamente”.
Os elefantes de Angola eram muito maiores de corpo, e nós tivemos a sorte de encontrar alguns com pontas de 44 kilos. Grossas e toscas, e quase sempre com uma delas partida. Era muito raro que encontrássemos duas pontas perfeitas.
Os elefantes da floresta equatorial, onde eu tambem caçei 8 anos, esses sim, eram elefante de corpo pequeno, quase metade dos de Angola mas com umas pontas que davam impressâo. Pareciam mastodontes. Um marfim perfeito, sempre húmido pelo ambiente onde viviam e cresciam, assim como pelos sais minerais que esses elefantes consumem diarimente, o que nâo passava nem em Angola nem em Moçambique.
Continuaremos a contar-lhes algumas caçadas e algumas anedotas dos nossos belos tempos das grandes caçadas, que já nâo voltarâo nunca.
Victor “Hunter"
Os dias dos safaris naqueles dias, eram um constante vai vem de clientes. Tínhamos a sorte de que cada dia tínhamos mais clientes. Creio que há poucas companhias que possam dizer que num ano tínham feito 70 safaris que foi o nosso caso, pois tívemos que trazer para o nosso grupo, graças ao dono da Angola Safaris, o meu grande e bom amigo Hernani Espinha, que Deus tenha a sua alma em paz, porque foi um homem de bem e, um homem em quem nunca vi, nem uma sombra de inveja, nos “emprestou”, alguns dos seus guias, como foi o José Fitas, O Carlos Fortunato e por vezes os irmâos, Alfredo e Antonio Ferreira para que pudésseos fazer frente à avalanche de clientes caçadores que nos chegavam de todos os lados do mundo.
A caça em Angola era bastante diferente de Moçambique. Aí nâo existiam os grandes tandos comos os de Marromeu, ou até da Mazamba e de Cheringoma. Aí era floresta aberta onde se podia passar perfeitamente com os Toyotas. Algumas vezes entre florestas abertas, lá aperciam umas planícies, que nâo eram muito grandes, mas que estavam cheias de animais.
Ao longo dos rios Cuito , Okavango e Cuando, havia planícies grandes, mas quase sempre pantanosas em que um para meter-se tinha que muitas vezes molhar-se quase até à cintura, com exepçôes, em que em alguns lados era firme. Aí era a terra dos Red Lechwes e das sitatungas e alguns Waterbucks ou Inhacosos como lhes chamávamos em Moçambique.
Os Lechwes Vermelhos eram animais imponentes e fortes. Um pouco mais pequenos do que os Inhacosos, mas de uma côr amarela quase alaranjada. Aí conseguimos muitos bons trofeus, que nâo ficavam nada atrás dos que os caçadores da Botswana pregoavam que eram os melhores.
Os Elefantes, ah os elefantes,- esses sim eram os maiores elefantes que em tamanho de corpo eu tinha visto na minha vida. De facto o elefante considerado o maior do mundo está no museu de historia Natural de Washington que lhe foi oferecido por um dos velhos caçadores Angolanos o José Fenikovi.
Para que os meus amigos leitores possam ter uma comparaçâo vou por umas fotos de elefantes abatidos nas três grandes regiôes de África.
Os de Moçambique eram elefantes normais, com pontas entre 20 e 30 kilos, bem torneadas e mais afiadas.
Falo dos anos de 1960/70 porque em Moçambique se caçaram elefantes até com 90 kilos de pontas, mas isso foi “nos antigamente”.
Os elefantes de Angola eram muito maiores de corpo, e nós tivemos a sorte de encontrar alguns com pontas de 44 kilos. Grossas e toscas, e quase sempre com uma delas partida. Era muito raro que encontrássemos duas pontas perfeitas.
Os elefantes da floresta equatorial, onde eu tambem caçei 8 anos, esses sim, eram elefante de corpo pequeno, quase metade dos de Angola mas com umas pontas que davam impressâo. Pareciam mastodontes. Um marfim perfeito, sempre húmido pelo ambiente onde viviam e cresciam, assim como pelos sais minerais que esses elefantes consumem diarimente, o que nâo passava nem em Angola nem em Moçambique.
Continuaremos a contar-lhes algumas caçadas e algumas anedotas dos nossos belos tempos das grandes caçadas, que já nâo voltarâo nunca.
Victor “Hunter"
6 comentários:
Obrigado pelas palavras simpáticas sobre o meu pai Hernâni Espinha.
Sou o seu filho mais novo.
Continue com o seu blog e muitas felicidades.
Micael Espinha
és um filho da Pu** a matar elefantes só por causa da mer** do do marfim!
É lamentável que blogues destes apresentem um tema tão degradante como o das caçadas de animais de grande porte - a dita caça grossa.
No entanto é bom que eles existam para a memória futura do registo dos grandes crimes que se cometeram contra a natureza nas ex-colónias portuguesas.
Vê-se logo que eram de Moçambique. Completamente aculturados aos predadores e colunialistas britishe.
Valha-nos DEUS
Es um Filho da pu**, mesmo vens aki para Angola caçar animais deste porte simplesmnte pelo marfim, merece morrer a tiro, seu porco
E AINDA ACHA BONITO, FALA COM ORGULHO SOBRE A MATANÇA DOS ANIMAIS.
PURA ARROGANCIA,PREPOTENCIA,
FALTA DE SENSIBILIDADE E CULTURA. UM REPRESENTANTE DA DESTRUIDORA RAÇA HUMANA!
Assim se define o carater dos homens..assassino é o que tu eras. devias estar na cadeia
Nuno Meneses
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