Este é um dos antílopes que me parece dos mais feios das espécies di Sudão A côr pode variar de um castanho avermelhado até a um castanho púrpura. A cara é alongada e bastante estreita e tem um pescoço relativamente curto.
Tanto as fêmeas como os machos têm cornos fortes com aneis em toda a sua extensâo. Os Tiangs ou Topis, podem estar horas parados sobre uma elevação, como seja um formigueiro, vigiando, à procura de algum depredador. Igual que os seus primos as Gondongas ou Hartbeest, correm a velocidades incríveis quando são acossados.
Existem em todo a parte Sul do Sudão.
Tsessebe- (Damaliscus lunatus lunatus):
Este animal era muito prolífero em Angola, nas terras do Cuito Canaval e Mucusso. Também existe na Botswana especíalmente na parte norte perto do Caprivi Strip. A cor destes animais pode variar de lugar para lugar. Em alguns lados como o caso de Angola no Mucusso, eram de cor castanha clara e com cornos como o volante de uma bicicleta, abertos, fazendo uma espécie de lira rústica. Havia muitos e serviam de abastecedores para a nossa despensa, quando vivíamos do que caçavamos nessa região.
Vaal Rebock - (Pelea capreolus):
O Vaal Rebock, não é um animal que geralmente se vê nos parques de caça. No Kruger ou nas reservas do Natal. Se se quer encontrar, há que procurá-lo e saber aonde ir e como fazer para vê-lo ou caçá-lo.
Eu particularmente, quando queria buscar um animal destes não procurava muito e ia a Lesotho a um game ranch de uma amigo, que tinha bastantes, Para vê-los faziamos umas batidas, com os pastores dele, e assim “levantávamos” os animais e podíamos vê-los ou atirar-lhe no seu caso. Há muitos destes animais em vários “game ranches”. De cor amarela escura, é muito parecido a um oribi, mas de maior estatura. (Za)
Waterbuck – Inhacoso- (Kobus ellipsiprymnus):
Este antílope, que nos tandos de Marromeu existia por milhares, assim como em outros lugares da ex-colonia de Moçambique.
Segundo as informaçôes que tive, foram practicamente desimados para matar a fome ás povoaçôes, durante as guerras nessa parte do mundo. Os tandos em frente à cidade da Beira do outro lado da Baía, os do Buzi, estavam cheios desses animais que davam aos caçadores de fim de semana, grandes emoçôes ao praticar a sua caça. Hoje, segundo a informação que tenho, estão recuperando-se pouco a pouco mas com uma lentidão perigosa, para a continução dessa espécie. Somente os machos têm cornos. As fêmeas ao longe parecem uns burros de cor grisáceo. A pele destes animais, segrega um óleo que é repelente aos insectos, com que têm que viver nos pântanos. Têm um circulo branco no traseiro, que se asemelha a um alvo.(Su)
White Eared Kob - Kobe de Orelhas brancas – (Kobus kob leucotis):
Este Kob, é um dos antílopes que mais abundam no Sudão.
Durante a época de sequia fazem imigraçôes fantásticas em que se podem contar milhares de animais.
Os machos têm uma côr castanha clara e vão escurecendo conforme vai aumentando a idade. As fêmeas são amarelas e têm os cornos como os machos, mas não tão fortes e grossos.
A pele é brilhante e aveludada. A parte traseira do corpo é de um branco muito brilhante. Na cara podem ver-se marcas faciais brancas, incluindo umas redondas brancas ao redor dos olhos. O rabo é branco por baixo terminando numa ponta preta. Ah! As orelhas são brancas... daí lhe vem o nome. (Su)
Wildebeest (Gnu) - (Connochaetes Taurinus):
Os bois cavalos, são dos mais feios animais de África na minha opinião; cabeça larga, cornos pesados parecidos aos dos búfalos, e com uma forma de corpo entre cavalo e boi, e rabo igual ao dos cavalos com crina comprida. Este aspecto, foi o que lhe deu aos portugueses por chama-lo boi cavalo. Não são de maneira nenhuma agressivos; são a principal alimentação de leôes e outros depredadores como as hienas e cães selvagens. Estes animais existem em todo Moçambique, nas planicies que sâo a continuação do Vale do Rift. Não vivem em planicies como as de Marromeu. A maior imigração de animais do mundo, é a imigração dos bois cavalos em conjunto com as zebras, no Serengueti em Kenia e Tanzania. Desconheço a situação destes animais em Moçambique. Sabemos que foram abatidos milhares destes animais, em tempos de fome.
Wild Dog - Cão Selvagem – (Lycaon pictus):
É da família dos canídeos. O pelo é branco, negro e amarelo, formando manchas que lhes servem perfeitamente de camuflagem. Vivem nas grandes planícies e ao bordo das florestas abertas, onde geralmente têm as suas tocas. Necessita espaços abertos para poder correr e desenvolverem as caçadas, com a estratégia de correr até cansar a sua presa. Correm sistemáticamente.
Avançam uns, e quando se cansam, estes ficam para trás e continuam outros mais frescos, até que dão alcance à presa que estão perseguindo. São uns caçadores formidáveis. Vivem em grupos até de 45 indivíduos. Dentro do seu entorno social, sempre há uma fêmea e um macho Alfa, igual que os lobos, que são os reis da matilha. Têm uma organização social perfeita. Durante anos foram considerads daninhos e por isso mortos. O governo da Africa do Sul pagava por cada Lycaon abatido. Quase os exterminaram. Com as doenças proprias dos cães, e a raiva especialmente, estes animais estão em sério perigo de extinção. Há 4 ou 5 programas, pagos por ONG’s, que estão a tratar de salvá-los. Na Mazamba onde eu caçava, havia um grupo de uns 30 que assentaram arrais, perto do Rio Inhanfisse. Costumava vê-los muitas vezes. Certamente já não existe nenhúm...(Epx)
Tanto as fêmeas como os machos têm cornos fortes com aneis em toda a sua extensâo. Os Tiangs ou Topis, podem estar horas parados sobre uma elevação, como seja um formigueiro, vigiando, à procura de algum depredador. Igual que os seus primos as Gondongas ou Hartbeest, correm a velocidades incríveis quando são acossados.
Existem em todo a parte Sul do Sudão.
Tsessebe- (Damaliscus lunatus lunatus):
Este animal era muito prolífero em Angola, nas terras do Cuito Canaval e Mucusso. Também existe na Botswana especíalmente na parte norte perto do Caprivi Strip. A cor destes animais pode variar de lugar para lugar. Em alguns lados como o caso de Angola no Mucusso, eram de cor castanha clara e com cornos como o volante de uma bicicleta, abertos, fazendo uma espécie de lira rústica. Havia muitos e serviam de abastecedores para a nossa despensa, quando vivíamos do que caçavamos nessa região.
Vaal Rebock - (Pelea capreolus):
O Vaal Rebock, não é um animal que geralmente se vê nos parques de caça. No Kruger ou nas reservas do Natal. Se se quer encontrar, há que procurá-lo e saber aonde ir e como fazer para vê-lo ou caçá-lo.
Eu particularmente, quando queria buscar um animal destes não procurava muito e ia a Lesotho a um game ranch de uma amigo, que tinha bastantes, Para vê-los faziamos umas batidas, com os pastores dele, e assim “levantávamos” os animais e podíamos vê-los ou atirar-lhe no seu caso. Há muitos destes animais em vários “game ranches”. De cor amarela escura, é muito parecido a um oribi, mas de maior estatura. (Za)
Waterbuck – Inhacoso- (Kobus ellipsiprymnus):
Este antílope, que nos tandos de Marromeu existia por milhares, assim como em outros lugares da ex-colonia de Moçambique.
Segundo as informaçôes que tive, foram practicamente desimados para matar a fome ás povoaçôes, durante as guerras nessa parte do mundo. Os tandos em frente à cidade da Beira do outro lado da Baía, os do Buzi, estavam cheios desses animais que davam aos caçadores de fim de semana, grandes emoçôes ao praticar a sua caça. Hoje, segundo a informação que tenho, estão recuperando-se pouco a pouco mas com uma lentidão perigosa, para a continução dessa espécie. Somente os machos têm cornos. As fêmeas ao longe parecem uns burros de cor grisáceo. A pele destes animais, segrega um óleo que é repelente aos insectos, com que têm que viver nos pântanos. Têm um circulo branco no traseiro, que se asemelha a um alvo.(Su)
White Eared Kob - Kobe de Orelhas brancas – (Kobus kob leucotis):
Este Kob, é um dos antílopes que mais abundam no Sudão.
Durante a época de sequia fazem imigraçôes fantásticas em que se podem contar milhares de animais.
Os machos têm uma côr castanha clara e vão escurecendo conforme vai aumentando a idade. As fêmeas são amarelas e têm os cornos como os machos, mas não tão fortes e grossos.
A pele é brilhante e aveludada. A parte traseira do corpo é de um branco muito brilhante. Na cara podem ver-se marcas faciais brancas, incluindo umas redondas brancas ao redor dos olhos. O rabo é branco por baixo terminando numa ponta preta. Ah! As orelhas são brancas... daí lhe vem o nome. (Su)
Wildebeest (Gnu) - (Connochaetes Taurinus):
Os bois cavalos, são dos mais feios animais de África na minha opinião; cabeça larga, cornos pesados parecidos aos dos búfalos, e com uma forma de corpo entre cavalo e boi, e rabo igual ao dos cavalos com crina comprida. Este aspecto, foi o que lhe deu aos portugueses por chama-lo boi cavalo. Não são de maneira nenhuma agressivos; são a principal alimentação de leôes e outros depredadores como as hienas e cães selvagens. Estes animais existem em todo Moçambique, nas planicies que sâo a continuação do Vale do Rift. Não vivem em planicies como as de Marromeu. A maior imigração de animais do mundo, é a imigração dos bois cavalos em conjunto com as zebras, no Serengueti em Kenia e Tanzania. Desconheço a situação destes animais em Moçambique. Sabemos que foram abatidos milhares destes animais, em tempos de fome.
Wild Dog - Cão Selvagem – (Lycaon pictus):
É da família dos canídeos. O pelo é branco, negro e amarelo, formando manchas que lhes servem perfeitamente de camuflagem. Vivem nas grandes planícies e ao bordo das florestas abertas, onde geralmente têm as suas tocas. Necessita espaços abertos para poder correr e desenvolverem as caçadas, com a estratégia de correr até cansar a sua presa. Correm sistemáticamente.
Avançam uns, e quando se cansam, estes ficam para trás e continuam outros mais frescos, até que dão alcance à presa que estão perseguindo. São uns caçadores formidáveis. Vivem em grupos até de 45 indivíduos. Dentro do seu entorno social, sempre há uma fêmea e um macho Alfa, igual que os lobos, que são os reis da matilha. Têm uma organização social perfeita. Durante anos foram considerads daninhos e por isso mortos. O governo da Africa do Sul pagava por cada Lycaon abatido. Quase os exterminaram. Com as doenças proprias dos cães, e a raiva especialmente, estes animais estão em sério perigo de extinção. Há 4 ou 5 programas, pagos por ONG’s, que estão a tratar de salvá-los. Na Mazamba onde eu caçava, havia um grupo de uns 30 que assentaram arrais, perto do Rio Inhanfisse. Costumava vê-los muitas vezes. Certamente já não existe nenhúm...(Epx)
1 comentário:
Vamos fazer semana cultural na escola ,Tema Africa do Sul e Copa do Mundo.
preciso de todas as fotos dos ani9mais da africa e tambem dados corretos sobre eles.
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