tag:blogger.com,1999:blog-173441032024-03-28T05:57:22.491+00:00Victor CabralAndanças de um caçador africano pelo mundo!Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-26417382706865263502008-10-26T22:49:00.003+00:002008-10-26T22:57:49.407+00:00FANTASMAS DO PASSADO<div align="center"><br />Por: Victor “Hunter”<br /><br />Um dia na minha Beira<br />Fui para a cama bem cedo<br />Durante a noite acordei<br />Com uma sensaçâo de medo.<br /><br />Nâo era de arrepiar,<br />Era somente a impressâo,<br />Que alguem me acompanhava,<br />Apressou-me o coraçâo.<br /><br />Vi deslisar umas sombras,<br />Abri os olhos em par,<br />Era como umas imagens,<br />Que me vinham visitar.<br /><br />Fantasmas...logo pensei,<br />Aqui é tudo possível,<br />Vi caras que conheci antes,<br />Isto sim que era incrível.<br /><br />Olha o velho Araujo,<br />Daquele jeep a baixar,<br />Parecia-me bem disposto<br />Pela praça a passear.<br /><br />Levava posto um blazer<br />No pescoço um cachné,<br />Falava com o Ramchand<br />Um importante monhé.<br /><br />Depois vi um homem passar<br />Deu-me um salto o coraçâo<br />Parecia-me conhecido,<br />Era o Saul Brandâo.<br /><br />Lembram-se dele certamente<br />Muito conhecido o senhor,<br />Era homem de negocios<br />E dono do Embaixador.<br /><br />Quem vem lá baixo apressado?<br />O Salzone, o caçador,<br />Vai correndo antes que feche<br />O Pinto & Sotto Mayor.<br /><br />Naquele Mercedes lá vai,<br />Levantou a mâo pra mim,<br />Pude vê-lo muito bem,<br />Era o Engenheiro Jardim.<br /><br />Deve ter vindo do Dondo,<br />Acompanhava-o a esposa,<br />Vi que o carro seguia,<br />P’ros lados do Pendray Sousa.<br /><br />Ele fui o presidente,<br />Por isso o conhecia<br />Do nosso aero club,<br />Onde eu muitas vezes ia.<br /><br />Foi um grade aventureiro,<br />E foi homem da elite,<br />Piloto aviador<br />Director da Lusalite.<br /><br />Quando estava bem atento,<br />Vi um Fiat azul passar,<br />Era o meu tio Acácio,<br />Que vinha de trabalhar.<br /><br />Ao Bar Rex se dirigiu,<br />E foi lá estacionar,<br />Porque pelas tardes ia,<br />Com os amigos jogar.<br /><br />Continuava admirado<br />Com todos os que passavam,<br />Porque eu sabia que eles,<br />Todos mortos se encontravam.<br /><br />Mas aqui nâo acabava<br />Era como se estisse à janela,<br />Passou o Magalhâes Costa<br />O dono da Caravela,<br /><br />Isto só acontece aqui,<br />Nesta cidade da Beira,<br />Olha o meu amigo Sthamer,<br />Do Pertersen & Nogueira<br /><br />Ia no seu Volkswagen<br />Por isso eu bem o vi,<br />Tinha a sua companhia,<br />Por cima do Café Capri.<br /><br />Passar em frente aos correios<br />Vi o Virgilio Garcia,<br />Indo direito à Safrique,<br />Deles era caçador-guia.<br /><br />Lembram-se dos Serras Pires?<br />Lhes juro que eu nâo minto,<br />Vi passar p’ro 100 à Hora,<br />O meu amigo Jacinto.<br /><br />Que andará fazendo?<br />Com cuidado o segui,<br />Vi que andava organizando,<br />À Gorongosa um Rally.<br /><br />Rallys, carros e velocidade,<br />Desfilando pela Beira,<br />Representando o Entreposto,<br />O José Manuel Mendes Pereira.<br /><br />Vi passar um grande carro<br />Atrás dele uma camionete<br />Saiu de lá o dentista<br />E a sua mulher, a Gillette.<br /><br />Continuava a passar,<br />A gente que eu conheci,<br />O dono do Simôes Safaris<br />Naquele momento eu vi.<br /><br />Olha o Zé que bem o vejo,<br />Acenando-me com a mâo,<br />Vi tambem o velho Coimbra<br />E o Henrique Leitâo.<br /><br />Olá amigo, me disseram,<br />Aqui te viemos a ver,<br />Fomos todos muito amigos<br />Muito antes de morrer.<br /><br />Depois vi o Carlos Cruz,<br />Que tambem foi caçador,<br />Ele casou-se com a viuva<br />Que se chama Leonor.<br /><br />Sabem quem vi eu passar<br />Pessoa que me deu pena?<br />Vi que ia muito contente,<br />O amigo Luis Mena.<br /><br />A morte tinha-o levado,<br />Rápido e numa carreira,<br />Agora encontrava-se bem,<br />A passear pela Beira.<br /><br />Mais tarde vi outra pessoa,<br />Na mâo levava um cajú,<br />Era o Armindo Vieira<br />O famoso Marabú.<br /><br />Foi caçador professional,<br />Durante muitos anos,<br />Nese momento passava<br />Mesmo em frente à Spanos.<br /><br />Atrás da Manica Trading<br />Vi o Arquitecto Ivo,<br />Caminhava devagar<br />Parecia que estava vivo.<br /><br />Com ele e acompanhando-o<br />Em conversa muito amena,<br />Ia bastante animado,<br />Creio que se chamava Sena.<br /><br />Que estariam planeando?<br />Alguma coisa digo eu,<br />Será que querem modificar<br />A entrada para o Céu?<br /><br />Com calma mas com firmeza<br />Pelas avenidas da Beira,<br />Ia p’ro Aero Club,<br />O grande Chico Moiteira.<br /><br />Sempre com um grande sorriso,<br />Que nele era habitual,<br />Acompanhava-o o Tony Ladley,<br />Nâo vi que estivesse mal.<br /><br />Num Citroen tubarâo<br />Ia o Roger Sauvage,<br />Tambem o acompanhava,<br />A que foi minha manacage.<br /><br />Ao olhar p’ro Pic-Nic,<br />Estava o amigo Teixeira,<br />Aterafado preparando,<br />Uns ovos com uma alheira.<br /><br />Estava a ver muita gente<br />Durante essa semana,<br />Vi aquele que foi piloto,<br />Amigo Lomba Viana.<br /><br />E por falar de pilotos,<br />Que viviam nesta terra,<br />Ia para o aeroporto,<br />O aviador Jorge Guerra.<br /><br />Dizem que a Senhora Morte,<br />O tinha contratado,<br />Para levar as pessoas,<br />Da vida, pró outro lado.<br /><br />Tambem vi outra pessoa,<br />E quase solto um grito,<br />Era um bom hoteleiro,<br />Do Estoril, era o Brito.<br /><br />Na entrada do cinema<br />Que se chama Nacional,<br />Encontrei um velho amigo<br />Era o Luis Portugal.<br /><br />Oh Luis meu bom amigo<br />Onde é que tua mâe anda?<br />Está na agencia agora,<br />E ainda se chama “Armanda”.<br /><br />Que coisas que estava a ver,<br />Isto sim era demais,<br />Pois no Lar Modeno vi<br />O Silva e o Sr. Morais.<br /><br />O Torcato pobrezinho<br />Quando chegou aquele dia<br />Quiz vender ao Sào Pedro,<br />Bilhetes de Lotaria.<br /><br />Despois vi uma pessoa<br />Que reconheci Deus meu,<br />Era o Coen das madeiras,<br />Que era um grande judeu.<br /><br />Mesmo em frente ao Chiveve,<br />Preparando o camarào,<br />O grego do Johny’s Place,<br />Açenou-me com a mâo.<br /><br />Que boa que era a comida,<br />Naquele famoso lugar,<br />Agora eram os fantasmas,<br />Que a estavam a gozar.<br /><br />Segui para a Ponta Gea<br />Alguem me estava a chamar<br />Na Padaria Esperança,<br />Vi o Carvalho trabalhar.<br /><br />O que mais me impressionou,<br />Que quase me dá um chelique,<br />Ver a Gugas, minha mulher,<br />Em terras de Moçambique.<br /><br />Em frente ao campo de golf,<br />Naquele grande casarâo,<br />Vi o homem importante<br />O bispo Dom Sebastiâo.<br /><br />Primeiro Bispo da Beira,<br />Nos livros assim se aprende,<br />A lápide que está no châo diz:<br />D. Sebastiâo Soares Resende.<br /><br />Vi uma pessoa importante,<br />Que num grande carro vinha,<br />Era um bom advogado<br />E chamava-se Palhinha.<br /><br />Gostava muito de caçar,<br />Ia muitas vezes p’ros tandos,<br />Para poder distrair-se,<br />De assuntos e de “milandos”.<br /><br />Por fim vi um grande homem<br />Que saiu nâo sei bem donde,<br />O que foi o meu pisteiro,<br />Um grande amigo , o FOMBE.<br /><br />Para mim se dirigiu,<br />E disse-me num tom lento,<br />Aqui estou oh meu muana,<br />Te espero até ao fim do tempo.<br /><br />Ao ver aquele ser querido,<br />Nem podia respirar,<br />Desde que era um menino,<br />Ele me ensinou a caçar.<br /><br />Ao ver que ele estava bem,<br />Que felicidade, que alegria,<br />Sabia que ele me esperava,<br />Quando chegasse o meu dia.<br /><br />Depois de ver tudo isto,<br />Cheguei à conclusào,<br />Que os beirenses ao morrer<br />Para o Paraiso vâo.<br /><br />E ao perguntar-lhe directo,<br />Ao Dr. Dias Ferreira,<br />Victor, ainda nâo notas-te,<br />Que o Paraiso é a BEIRA?<br /><br />Quando eu morra um dia,<br />Lá nos vamos encontrar,<br />Mandem-me limpar a casa,<br />Onde eu costumava morar.<br /><br />Agora sei para onde vou,<br />Agora estou descansado,<br />À Beira eu vou parar,<br />Ainda que morra noutro lado.<br /><br />Por isso amigos nâo temam,<br />Quando a Morte os venha buscar,<br />Já sabem que de certeza,<br />À Beira vamos parar. </div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-65360644231314885832008-04-03T13:27:00.002+01:002008-04-03T13:35:32.740+01:00UMAS QUADRAS SOBRE A FAMOSA GILLETTE DA BEIRA<div style="text-align: center;">RELEMBRANDO A GILLETTE O GIL E O CÃO<br />(Personagens das "Minhas quadras")<br /><br />Quando eu era ainda um jovem,<br />Muitos personagens conhecia,<br />Eu tinha uns vinte anos,<br />Quando na Beira vivia.<br /><br />Havia uma especialmente,<br />Pela sua forma “coquette,”<br />Que atraía a atenção,<br />Era a famosa Gillette.<br /><br />Nunca se soube a sua idade,<br />Nunca a soube ninguém,<br />Mas isso sim se notava,<br />Era como Matusalém.<br /><br />Pintava-se com maquilhagem,<br />Com batons e com rubores,<br />Parecia muitas vezes,<br />A paleta dos pintores.<br /><br />Não tinha sentido do ridículo,<br />Por isso a admirava,<br />Ia sempre com o marido,<br />O Gil, que a acompanhava.<br /><br />Às noites iam ao cinema,<br />Ela vestia-se vaporosa,<br />Com vestidos de menina,<br />Porque se sentia formosa.<br /><br />O pobre Gil aguentava,<br />Levar-lhe a echarpe e a carteira,<br />Porque diziam que ela,<br />Era a rica verdadeira..<br /><br />Dizia a gente da Beira,<br />Que antes estava casada,<br />Com um dentista francês,<br />Mas ele já não a aguentava.<br /><br />Que então pediu ao Gil,<br />Pois era seu assistente,<br />Que a levasse de França<br />Para bem longe, para sempre.<br /><br />Dizem que houve dinheiro,<br />Nessa rara transacção,<br />Instalaram-se na Beira,<br />Com dinheiro a montão<br /><br />Tinham um Oldsmobile<br />Duas cores tinha a carro<br />Traziam-no primoroso<br />Enfeitado como um jarro.<br /><br />Cha cha chas, tangos e mambos,<br />Com ela também dancei,<br />Na “boite” do Grande Hotel,<br />Onde muito a aturei.<br /><br />O marido muito contente,<br />Porque assim ele descansava,<br />Quando eu ia ao consultório,<br />Uns bons descontos me dava.<br /><br />A Gillete pelas tardes<br />Ia muito às matinés,<br />Como o Gil trabalhava,<br />Acompanhava-a o José.<br /><br />José era o “pequenino”,<br />Que com eles trabalhava,<br />Dava banho ao cãozinho,<br />E à Madame acompanhava.<br /><br />Levava a carteira à senhora,<br />Ia sempre ao seu lado,<br />Pela trela o cãozinho,<br />Um salsicha acastanhado.<br /><br />Vivia a amiga Gillette<br />Se não me recordo mal<br />No edifício em frente<br />Da Câmara Municipal.<br /><br />Eu aí sim nunca fui,<br />Porque a casa em que vivia,<br />Diziam os do Lar Moderno,<br />A um “bouduoir” se parecia.<br /><br />Quem estivesse na Praça,<br />Sentado na explanada,<br />Via passar a senhora,<br />Sempre muito perfumada.<br /><br />Francesa até ao fim,<br />Escrevo aqui neste papel,<br />De Paris mandava vir<br />O seu perfume, o Channel.<br /><br />Fizemos greve aos cinemas,<br />E a “Gillette” a apoiar,<br />Ao aumentarem os preços,<br />Dos bilhetes para entrar.<br /><br />Morreu lá em Moçambique<br />Já muito velha a Gillette<br />Encontrou-se com São Pedro<br />Mas isso sim, bem “coquette”.<br /><br />Victor “Hunter”<br />Mexico 2006<br /></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-31650974512168647272007-10-30T00:06:00.000+00:002007-11-11T01:19:17.011+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (Prefácio a A)<a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s1600-h/Imagen2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130269155622489714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s400/Imagen2.jpg" border="0" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s1600-h/Imagen2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130269155622489714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s400/Imagen2.jpg" border="0" /></a><div align="justify">Para o amante da natureza e de vida selvagem, existem ainda alguns países em África, em que se podem realizar, tanto safaris de caça, como safaris fotográficos.<br />Safaris de caça, na África do Sul, na Namíbia (os mais baratos), uns poucos em Moçambique, Botswana, e os mais caros na Tanzânia, cerca de 50.000 dólares por 3 semanas de safari.<br />Os safaris fotográficos, que têm um preço que é somente uma pequena parte do preço dos safaris de caça, são mais acessíveis, e não deixam de ser tanto, ou mais divertidos que os de caça.<br />Nestes, caçamos com a câmara, chegamos-nos mais perto do que com a espingarda, e ao final temos o prazer de ver os animais correr, e andar livres sem ter que matar nenhum.<br />O nosso troféu, em vez de uma cabeça ou uma pele, é a foto que podemos mostrar aos nossos amigos e com a vantagem que podemos fazer esse safari fotográfico, num pequeno grupo e até levar os filhos se é necessário.<br />Em seguida, tratei de pôr alguns desenhos de animais, para assim criar uma guia, para que os futuros exploradores e viajantes de terras africanas possam reconhecer os animais que vão vendo no seu safari.<br />Esta lista de animais está apresentada, de uma forma simples e numa ordem, que pensamos, é a melhor forma para poder consultá-la o mais facilmente possível. </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130272956668546706" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJkEp8FjpI/AAAAAAAACp0/wmah6_IgAGw/s400/Imagen3.jpg" border="0" /><em><strong>N</strong></em><em><strong>ota: Descodificação das Abreviaturas:</strong></em><br /><strong>Ag</strong> – Angola<br /><strong>Mz</strong>- Moçambique<br /><strong>Bw</strong>- Botswana<br /><strong>Nm</strong>- Namibia<br /><strong>Za</strong>- South Africa<br /><strong>Su</strong>- Sudão<br /><strong>Ext</strong>- Extintos<br /><strong>Epx</strong>- Em perigo de extinção<br /><strong>Top</strong>- Todos os paises mencionados.<br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s1600-h/Imagen2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130269155622489714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s400/Imagen2.jpg" border="0" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s1600-h/Imagen2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130269155622489714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s400/Imagen2.jpg" border="0" /></a><div align="justify"><div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJfTp8FjkI/AAAAAAAACpU/E_fMlVKafgU/s1600-h/Aardwark-+Urso+formigueiro.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130267716808445506" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left;" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJfTp8FjkI/AAAAAAAACpU/E_fMlVKafgU/s320/Aardwark-+Urso+formigueiro.jpg" border="0" /></a><strong>Aardwark- Urso formigueiro – (Orycteropus afer):</strong><br /><div style="text-align: justify;">Este estranho animal, que existe em toda a África sub-sahariana, não é visto muitas vezes devido a que é um animal nocturno.<br />Somente andando muitos meses no mato, como nós os caçadores professionais andávamos, alguma vez nos podíamos encontrar com este “indivíduo” a que chamamos “urso formigueiro”. Tem uma cor cinzenta - acastanhada, com uns poucos pelos amarelos espalhados pelo corpo. A coluna é arqueada na parte central do corpo. Tem umas patas fortes e 4 dedos nas patas dianteiras, armados com poderosas garras, que usa para cavar as termiteiras ou formigueiros, para assim poder chegar à sua comida. Tem a cabeça estreita terminando num nariz de forma tubular, e umas orelhas da forma das dos coelhos, ainda que muito maiores. Os dentes deste animal, somente se encontram na parte traseira da queixada, e são de crescimento contínuo. Não têm esmalte como a maioria dos animais, somente uma espécie de cimento que os mantêm pegados ao osso. É um animal nocturno e solitário. (Top) </div><div align="justify"><br /><div style="text-align: left;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJecZ8FjjI/AAAAAAAACpM/5ufMUqq0BkE/s1600-h/Aardwolf-+%28Proteles+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130266767620673074" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJecZ8FjjI/AAAAAAAACpM/5ufMUqq0BkE/s320/Aardwolf-+%28Proteles+.jpg" border="0" /></a><strong>Aardwolf- (Proteles cristatus cristatus):</strong><br /><strong></strong></div><div style="text-align: justify;">Este animal existe no Sul de Angola, Sul de Zâmbia, Sudoeste de Moçambique, A. Do Sul e Namíbia. É das famílias das hienas. O seu nome em Afrikaans significa “lobo de terra”. Está adaptado para comer térmitas, porque os seus dentes só servem para comer insectos e nunca poderiam mastigar carne. Estes “lobos d e terra” vivem somente com duas espécies de térmitas. Têm garras poderosas para poder cavar nos formigueiros. Durante o dia mantém-se nas tocas que cava, e somente sai a alimentar-se durante as noites.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZU4J8FjuI/AAAAAAAACqk/9KY1gCg4kvc/s1600-h/African+Palm+Civet.jpg"><br /></a></div><div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZXCZ8FjyI/AAAAAAAACrE/cuB60D4SFFY/s1600-h/African+Palm+Civet.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZXCZ8FjyI/AAAAAAAACrE/cuB60D4SFFY/s400/African+Palm+Civet.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5131384524269522722" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">African Palm Civet-(Nandinia binotata):</span><br /></div>Este pequeno carnívoro, é um solitário por natureza. Vê-se activo depois do pôr do sol, e quase sempre caça de noite. Os olhos são de um amarelo esverdeado e a pele tem manchas, o que o fazem confundir com as folhas e cascas das árvores. Existem em toda a África do Este. Para os habitantes das áreas onde vive, é o terror das suas galinhas. (Top) </div><br /><div align="justify"><br /><div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZWWp8FjwI/AAAAAAAACq0/-MvQhUP9DxE/s1600-h/Adax+%E2%80%93+%28Adax+nosomaculatus%29.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZWWp8FjwI/AAAAAAAACq0/-MvQhUP9DxE/s400/Adax+%E2%80%93+%28Adax+nosomaculatus%29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5131383772650245890" border="0" /></a><strong>Adax – (Adax nosomaculatus):</strong><br /><strong></strong></div>Dizem que há mais Adax em cativeiro, que no seu habitat natural, porque a perseguição a estes animais, com carros no deserto onde vivem, foi durante anos muito grande a ponto de quase exterminá-los. No Sudão existem somente na parte Noroeste, junto à fronteira de Líbia e o Tchad.<br />Os poucos que existiam nos anos 70/80, passavam para o Tchad quando se sentiam perseguidos, segundo informação que no seu momento recebi de um amigo que fazia alguma exploração por aquele lugar. É um lugar inóspito e, somente com um bom guia, pode uma pessoa aventurar-se pois os lugares de existência de água é conhecimento privilegiado de alguns.(Epx)<span style="font-weight: bold;"><br /><br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZWdZ8FjxI/AAAAAAAACq8/wDrbtfKkMlQ/s1600-h/African+Golden+Cat-+Gato+Dourado.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzZWdZ8FjxI/AAAAAAAACq8/wDrbtfKkMlQ/s320/African+Golden+Cat-+Gato+Dourado.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5131383888614362898" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;"><br /><br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold;">African Golden Cat- Gato </span><span style="font-weight: bold;">Dourado- (Profelis aurata):</span><br /></div>Habita as terras de Angola e pode ser encontrado em florestas e savanas secas. É duas vezes o tamanho de um gato doméstico. Geralmente mede de 60 a 100 cms. Tem pernas compridas e, grandes garras; é um caçador que falha poucas vezes. As cores vão de um castanho avermelhado a um castanho prateado. Tem marcas brancas sobre os olhos, no peito, garganta e abdómen. Pode pesar entre 11 e 14 quilos. A gestação é de 75 dias<br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s1600-h/Imagen2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130269155622489714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s400/Imagen2.jpg" border="0" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s1600-h/Imagen2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130269155622489714" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJgnZ8FjnI/AAAAAAAACpo/HLXXYvOJvYI/s400/Imagen2.jpg" border="0" /></a></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-87453408729232739562007-10-30T00:04:00.000+00:002007-11-08T00:50:52.785+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De B a E)<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div align="justify"><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJc1J8FjgI/AAAAAAAACo0/uMqAiC-g2Ws/s1600-h/Bat-eared+Fox-(Otocyon+megalotis).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130264993799179778" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJc1J8FjgI/AAAAAAAACo0/uMqAiC-g2Ws/s200/Bat-eared+Fox-(Otocyon+megalotis).jpg" border="0" /></a>Bat-eared Fox-(Otocyon megalotis):</strong><br />Existem no Sul de Angola, Zimbabwe e África do Sul. Vivem em savanas onde a erva é baixa. Cavam tocas, mas a maioria das vezes aproveitas as que já encontram feitas por outros animais. As tocas arranjam-nas com várias galerias e câmaras; fazem várias saídas de escape. Com uma cor amarela - acastanhada, têm uma máscara que faz lembrar os “racoons” americanos com manchas pretas. Comem insectos e pequenos animais. Na África Austral são diurnos, mas na África Este são nocturnos. A densidade destes animais é +- de 10 por kilómetro quadrado.<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJce58FjfI/AAAAAAAACos/EbD_V2tDGiU/s1600-h/Barbary+Sheep+-+Arrui.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130264611547090418" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJce58FjfI/AAAAAAAACos/EbD_V2tDGiU/s200/Barbary+Sheep+-+Arrui.jpg" border="0" /></a>Barbary Sheep - Arrui- (Ammotragus lervia):</strong><br />Existe praticamente em todos os zoológicos, em ranchos de caça dos Estados Unidos, Europa e América Latina. No México e no Texas há ranchos que têm uma grande quantidade deles, que deixam caçar devido ao grande número que têm.<br />É provável que no seu habitat natural nâo se encontrem mais. No Sudâo, diziam que se podiam ainda encontrar no Grande Maciço Montanhoso de Gel-el-kabbir, que se situa na fronteira do Tchad, Líbia e Sudâo. Dizem tambem que ainda há alguns nas colinas e montes cerca do Egipto, junto ao Mar Vermelho. Como me passou com algumas espécies, somente vi algumas velhas cabeças, sem nunca ver qualquer destes animais vivos. (Epx)<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJcM58FjeI/AAAAAAAACok/Z-YyejOCTLQ/s1600-h/Black+Wildebeest+â+(Connochaetes+gnou).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130264302309445090" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJcM58FjeI/AAAAAAAACok/Z-YyejOCTLQ/s200/Black+Wildebeest+%E2%80%93+(Connochaetes+gnou).jpg" border="0" /></a>Black Wildebeest –(Connochaetes gnou):<br /></strong>Antigamente viviam desde o Norte do Transval até ao Karro. Foram caçados e dizimados pelas peles, no século XIX.<br />Hoje existem muitos, mas somente em áreas controladas como sejam parques e ranchos de caça. Tem uma cor castanha, que pode ser de vários tons de castanho. O pelo cresce-lhe mais no inverno. Tem uma espécie de juba que se mantém erecta no pescoço. Meden +- 2 metros e têm 1,20 mts de altura. A maior manada existente, está no Willem Pretorius Game Reserve no Orange Free State, que tem cerca de 400 animais. (Za)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJcBJ8FjdI/AAAAAAAACoc/8o0myv_YEbc/s1600-h/Bongo+-+(Tragelaphus+euricerus).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130264100445982162" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJcBJ8FjdI/AAAAAAAACoc/8o0myv_YEbc/s200/Bongo+-+(Tragelaphus+euricerus).jpg" border="0" /></a>Bongo - (Tragelaphus euricerus):</strong><br />Muitos caçadores no meu tempo, gastaram fortunas em safaris dedicados única e exclusivamente a caçar um destes animais. Tenho um amigo, que antes de conhecer-me gastou mais de 100.000 dólares em safaris para conseguir um destes antílopes, sem sequer vê-los. (Isso foi ao redor dos anos 80’s).<br />É considerado “o fantasma da floresta”, porque graças ao bom ouvido que tem, quando o caçador o vai perseguindo, o animal pode ouvi-lo a grande distância, e assim desaparecer rapidamente.<br />Quando cheguei ao Sudão tive que aprender a caçar este animal. Deixei de usar botas para usar somente umas ligeiras sapatilhas, e somente perseguia o bongo por as pegadas, por as manhãs, quando o orvalho mantém as folhas secas, permitindo-nos caminhar sem fazer ruído. Tratei de fazer caminhos, livres de folhas e paus secos, para poder chegar a eles sem que me ouviram.<br />É um animal que tem entre 10 e 15 listas brancas, sobre a pele cor de laranja, que os faz ver espectaculares, contra o verde-escuro das florestas que habita. No Sudão vive na floresta equatorial perto da fronteira do Congo. É muito abundante, especialmente numa área chamada Borizanga. (Su)<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJbzp8FjcI/AAAAAAAACoU/iciCrIbWQ80/s1600-h/Blesbok-(Damaliscus+pygargus+dorcas).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130263868517748162" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJbzp8FjcI/AAAAAAAACoU/iciCrIbWQ80/s200/Blesbok-(Damaliscus+pygargus+dorcas).jpg" border="0" /></a><br /><strong>Blesbok-(Damaliscus pygargus dorcas):</strong><br />O Blesbok foi um dos habitantes das savanas da África do Sul que corria nas suas planícies, até que foi “quase” exterminado.<br />Graças a que se fez um programa de recuperação, hoje há bastantes nos “game ranches” e algumas reservas deste país. Já não estão em perigo de extinção, e hoje até se podem caçar nos “game ranches”. Têm uma cor castanha púrpura e medem +- 160 cms de comprimento e 85 a 100 cms de altura. </div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJbm58FjbI/AAAAAAAACoM/ZkJl8-p6IWA/s1600-h/Bontebok-(Damaliscus+pygargos+phillipsi).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130263649474416050" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJbm58FjbI/AAAAAAAACoM/ZkJl8-p6IWA/s200/Bontebok-(Damaliscus+pygargos+phillipsi).jpg" border="0" /></a>Bontebok-(Damaliscus pygargos phillipsi):<br /></strong>Igual que o Blesbock, pois são animais da mesma família, sómente de ordem diferente.<br />O bontebok, tem muito mais cor branca no corpo que o blesebok, como se pode ver ao compará-los. Vivia na África do Sul em quase todo o Transval, Província do Cabo e Orange Free State. Também foi resgatado da extinção pelos vários programa de reintrodução que se fizeram e puseram em prática na África do Sul. Hoje pode-se ver e caçar em muitos Game Ranches importantes. Os lugares onde mais animais há são: Provincia do Cabo e ao redor do Swart River ( Rio Swart). ( Za)<br /><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJamZ8FjaI/AAAAAAAACoE/iMtM3m4Z_Gk/s1600-h/Brown+Hyaena-+Hiena+castanha.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130262541372853666" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJamZ8FjaI/AAAAAAAACoE/iMtM3m4Z_Gk/s200/Brown+Hyaena-+Hiena+castanha.jpg" border="0" /></a>Brown Hyaena- Hiena castanha -(Prahyaena brunnea):<br /></strong>Esta hiena, está somente presente na parte Sudoeste de África. África do Sul, perto do Kalahari e também nas costas e interior de Namibia. Seu habitat é árido, em savanas semidesérticas e também são vistas nas costas buscando alguns restos de peixes atirados à praia pelo mar. Tem pelo comprido de cor amarelo, castanho e negro. Vive em pequenos clans, ou somente um par. Esta hiena, vive dos restos de carcaças que outros animais caçam. Também comem frutos e cogumelos donde extraem líquidos, fazendo-a assim menos dependente da água.</div><div align="justify"><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJaW58FjZI/AAAAAAAACn8/QMo2HWCxbzc/s1600-h/Bushbaby+-(Galago+moholi).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130262275084881298" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJaW58FjZI/AAAAAAAACn8/QMo2HWCxbzc/s200/Bushbaby+-(Galago+moholi).jpg" border="0" /></a><br /><strong>Bushbaby -(Galago moholi):<br /></strong>São uns animaizinhos verdadeiramente pequenos, medem de 6 a 6.5 polegadas e têm um rabo de 4 a 11. A pele é macia e densa de cor cinzenta com alguns pelos brancos o que lhes dá um tom de prateado. É um animal nocturno. Alimenta-se de insectos e às vezes de alguns ovos de aves que encontra. Também adora comer a resina das árvores, principalmente as das acácias. Emite um som que parece um bebé a chorar. Daí lhe vem o nome. Existem em toda a África de vários tamanhos e espécies. Há-os maiores e menores do que eu faço referência aqui. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br /><strong>Bush Buck - (Tragelaphus Scriptus):<br /></strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZ758FjYI/AAAAAAAACn0/LA_wZLEYrCU/s1600-h/Bush+Buck+-+(Tragelaphus+Scriptus).jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130261811228413314" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZ758FjYI/AAAAAAAACn0/LA_wZLEYrCU/s200/Bush+Buck+-+(Tragelaphus+Scriptus).jpg" border="0" /></a>Em Moçambique estes animais existem em todo o pais, de Norte a Sul e podem encontrar-se estes belos animais. É um animal que se mantém activo as 24 horas do dia. Os machos têm cornos em espiral, que podem medir de 10 a 18 polegadas de comprimento, dependendo da área em que vivam.<br />É um animal que o seu campo de acção se reduz a uma pequena área; geralmente quando não é molestado, mantêm-se no mesmo lugar, onde come, se reproduz e vive. Em alguns lugares de Africa, é tão prolífero que se contaram até 25 animais destes por kilómetro quadrado. Quando em alerta, emite um som que parece o ladrar de um cão. O nome deste animal em árabe é –abu naba – que quer dizer –“o tipo que ladra “. Sempre perguntei, porque às vezes encontrava estes animais em cemitérios indígenas. A resposta que tive dos meus “messires” foi que as baualas como as cabras, comem até pano de algodão, e como os nativos deixam nos enterramentos as capulanas e demais vestimentas do defunto, elas vão a esses lugares para comer. Será certo? Desde aí, eu sempre me recusei a comer bauala.<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZwp8FjXI/AAAAAAAACns/X15DDlAs8cA/s1600-h/Bushbuck+do+Sul+â++Southern+Bushbuck.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130261617954884978" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZwp8FjXI/AAAAAAAACns/X15DDlAs8cA/s200/Bushbuck+do+Sul+%E2%80%93++Southern+Bushbuck.jpg" border="0" /></a>Bushbuck do Sul – Southern Bushbuck- (Tragelaphus scriptus sylvaticus):<br /></strong>Este bushbuck, também chamado South African Bush Buck, vive na parte Sul da República da A. do Sul.<br />Eu notei que em alguns lugares é muito maior de corpo que os outros bushbucks. E quanto mais velho mais a pele vai escurecendo até tornar-se um castanho chocolate, que é belíssimo. Às vezes até parece uma pequena Nyala. Tem uma pele sedosa e lisa. Geralmente na província do Cabo e no Lesoto, eu vi-as durante a noite nas plantações de algodão. Os cornos chegam a medir até 18 polegadas de comprido. (Za-Mz)<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZi58FjWI/AAAAAAAACnk/fAPfN4diH5A/s1600-h/Limpopo+Bushbuck.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130261381731683682" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZi58FjWI/AAAAAAAACnk/fAPfN4diH5A/s200/Limpopo+Bushbuck.jpg" border="0" /></a>Limpopo Bushbuck: (Tragelaphus scriptus roualeynei):<br /></strong>Este pequeno antílope, tem as mesmas características de todos os bushbucks de África. Come as mesmas plantas e é um animal que tem um campo de acção bastante pequeno, desde e quando ninguém interfira na sua vida quotidiana. Tem uma cor mais avermelhada que os outros bushbucks e aparte de umas manchas na parte traseira bem determinadas, tem também algumas listas que correm da coluna até meio dos flancos. Habita, no Sul de Angola, Namibia, Okavango e na parte Oeste de Zimbabwe. É um animal que é bastante valente. Eu já vi este animal atacar um caçador, quando o feriram. (Za-Bw)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZQJ8FjVI/AAAAAAAACnc/5qXZDG8Oc94/s1600-h/Bush+Pig+-+(Potomochoerus+Larvatus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130261059609136466" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJZQJ8FjVI/AAAAAAAACnc/5qXZDG8Oc94/s200/Bush+Pig+-+(Potomochoerus+Larvatus.jpg" border="0" /></a>Bush Pig - (Potomochoerus Larvatus):</strong><br />Em Moçambique, os Porcos Vermelhos, eram quase uma praga. Existiam em todos os lados. Por as noites eram um dos problemas dos nativos, pois entravam nas suas plantações e destroçavam muitíssimas plantas de milho, sorgo e demais cultivos. Para os caçadores locais, era sempre um prazer encontrar estes animais, porque podiam matar uma quantidade enorme deles pois a sua licença assim o permitia. Era considerado daninho. Vive em lugares de vegetação muito densa, em canaviais onde abunda o “capim” e faz o seu ninho debaixo de uma grande quantidade de palha seca. Muitas vezes ao caminhar pelo mato, viam-se vultos de palha, que não eram mais que os ninhos destes simpáticos porcos. (Mz)<br /><br /><strong>Cape Buffalo – Bufalo- (Syincerus Caffre):<br /></strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJYyp8FjUI/AAAAAAAACnU/1v7yE0XRt6s/s1600-h/Cape+Buffalo+â+Bufalo-+(Syincerus+Caffre.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130260552802995522" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJYyp8FjUI/AAAAAAAACnU/1v7yE0XRt6s/s200/Cape+Buffalo+%E2%80%93+Bufalo-+(Syincerus+Caffre.jpg" border="0" /></a>Existe praticamente em toda a África com subespécies em vários países. Família dos bovídeos e está considerado o animal mais perigoso de África, pela quantidade de pessoas mortas que tem no seu haver.<br />Devido à grande quantidade destes animais, faziam dele um dos animais mais caçados, e por conseguinte, a grande quantidade de búfalos feridos que deixavam muitos “caçadores”, que ou por medo ou por “falta de tempo” abandonavam feridos, o que vinha por em perigo, às povoações e a outros caçadores que com eles se encontravam.<br />Nas grandes planícies ou tandos de Marromeu, em Moçambique, nas coutadas, No. 10, 12 e 14, fez-se uma contagem no ano de 1964/65 fotografando as manadas de avião e fez-se o “pin pointing” a cada fotografia, contando-se aproximadamente 70.000 búfalos. Eu, conheci alguma manada nessa região que tinha mais de 2.000 animais. (Top) </div><div align="justify"><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJYip8FjTI/AAAAAAAACnM/TtgF98FzY2w/s1600-h/Cape+Fox+â+Rapoza+do+Cabo-(Vulpes+chama.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130260277925088562" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJYip8FjTI/AAAAAAAACnM/TtgF98FzY2w/s200/Cape+Fox+%E2%80%93+Rapoza+do+Cabo-(Vulpes+chama.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Cape Fox – Rapoza do Cabo-(Vulpes chama):<br /></strong>Esta espécie de raposa vive em muitos lugares de África, mas as mais conhecidas são: em toda a África do Sul, toda a Namibia e também Botswana, e sempre abaixo do Equador. Mede +- 55 cms e pesam 2.6 kilos. A pelagem é cinzenta prateada, com a cabeça de cor avermelhada, e tem a cauda peluda. É um animal nocturno, mas às vezes observa-se durante o dia.<br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJYTZ8FjSI/AAAAAAAACnE/Pva7g5D1zZo/s1600-h/Cape+Otter+â+Lontra+africana.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130260015932083490" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJYTZ8FjSI/AAAAAAAACnE/Pva7g5D1zZo/s200/Cape+Otter+%E2%80%93+Lontra+africana.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Cape Otter – Lontra africana- (Aonyx capensis):<br /></strong>Esta lontra, é muito fácil vê-las em rios interiores, ande não há barulhos e onde se sentem tranquilas para criar os seus filhos e viver. No Rio Cuito, um dos grandes afluentes do Okavango, tínhamos um acampamento, onde costumávamos vê-las nadar e pescar numa das lagoas formadas por esse rio. São umas pescadoras natas e é divertido vê-las comer os peixes que pescam, flutuando de costas e comendo o peixe. Existem muitas, porque é difícil a sua caça e elas sabem quando não estão seguras numa região. </div><div align="justify"><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJX_Z8FjRI/AAAAAAAACm8/X9Qvft0JYeg/s1600-h/Caracal-(Caracal+caracal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130259672334699794" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJX_Z8FjRI/AAAAAAAACm8/X9Qvft0JYeg/s200/Caracal-(Caracal+caracal.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Caracal-(Caracal caracal):</strong><br />Os caracais podem ver-se por toda a África. Adaptam-se a qualquer terreno, mas as áreas altas são as suas preferidas. Usam para descansar, tocas feitas por outros animais. Mede de 83 até a 120 cms. O pelo é curto, castanho-avermelhado. A coisa mais notável, são as orelhas longas e finas terminando com uma mecha de pelos compridos nas pontas. A gestação é de +- 75 dias. Alimenta-se de roedores pequenos, de aves e de algum antílope pequeno. <a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJXdJ8FjPI/AAAAAAAACmw/JdkeuCzaNUI/s1600-h/Common+Wild+Cat+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130259083924180210" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJXdJ8FjPI/AAAAAAAACmw/JdkeuCzaNUI/s200/Common+Wild+Cat+.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong>Common Wild Cat –(Felis silvestris):</strong><br />Este gato existe em quase toda a África, As cores podem ser diferentes de país para país, e mesmo dentro de um mesmo país pode haver de cores diferentes. Alimenta-se de pequenos roedores, de aves e até de insectos. É parecido enormemente com os gatos domésticos. Em Angola foi o lugar onde eu os vi e chegámos a por uma armadilha e agarrámos um vivo.<br /><br /></div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJVXJ8FjOI/AAAAAAAACmo/huANvXy72Kk/s1600-h/Cheeta+ou+Gepardo+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130256781821709538" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJVXJ8FjOI/AAAAAAAACmo/huANvXy72Kk/s200/Cheeta+ou+Gepardo+.jpg" border="0" /></a>Cheeta ou Gepardo : (Acinonyx Jubatus.)<br /></strong>Este felino está praticamente espalhado por toda a África. É o animal de quatro patas mais veloz sobre a terra. Usa a sua grande velocidade para caçar as suas presas. Á velocidade deste animal é o resultado de uma grande flexibilidade da coluna vertebral e das suas largas patas, que estão armadas com unhas não-retrácteis, igual às dos cães, que ajudam no “agarre” que necessitam para alcançar tal velocidade. O país africano que mais Cheetas tem no momento actual, é a Namibia.<br />Necessita das grandes savanas para poder caçar e viver. Em Moçambique há pouca quantidade destes felinos e no tempo dos safaris, estava completamente proibida a sua caça. (Top)<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJVIp8FjNI/AAAAAAAACmg/EjaVOV3nteM/s1600-h/Red+Duiker+ou+Cabrito+Vermelho+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130256532713606354" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJVIp8FjNI/AAAAAAAACmg/EjaVOV3nteM/s200/Red+Duiker+ou+Cabrito+Vermelho+.jpg" border="0" /></a>Red Duiker ou Cabrito Vermelho – (Cephalophus natalensis):<br /></strong>Este é um dos habitantes das florestas de Moçambique. Vive nas florestas fechadas e também em algumas meio abertas como as da Mazamba, lugar onde tinha o meu acampamento base, onde os havia em grande quantidade. Também havia muitíssimos no Natal, província da África do Sul, ou seja o Kuazulo.<br />Para descansar prefere os arbustos fechados, escuros e com pouca luz. A melhor hora para encontrá-los é de manhã cedo ao nascer do sol e tambem já bem entrada a tarde.<br />Comem folhas de arbustos e também brotos de erva fresca e nova.<br />Eu tive a sorte de observá-los, quando comiam as flores caídas no chão, das “árvores das salsichas”, que dão umas flores vermelhas carnudas; também os vi comer frutos da mafura, que adoram, pois viajam muito até encontrá-las. Um bom macho pesa entre 8 e 10 kilos. Os cornos cuneiformes, são curtos e podem medir 2 ou 3 polegadas, que muitas vezes não se notam por o tufo de pelos que tem no alto da cabeça. (Mz-Za)<br /><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJU4Z8FjMI/AAAAAAAACmY/Hpcfc05EGlA/s1600-h/Grey+Duiker+ou+Cabrito+Cinzento.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130256253540732098" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJU4Z8FjMI/AAAAAAAACmY/Hpcfc05EGlA/s200/Grey+Duiker+ou+Cabrito+Cinzento.jpg" border="0" /></a>Grey Duiker ou Cabrito Cinzento- (Sylvicapria grimmia):<br /></strong>Este é um dos cabritos, mais comuns nos territórios de Moçambique e Angola. Habita especialmente as florestas abertas de zonas secas, pois este animal raramente bebe água.<br />Se não a encontra, pode passar muitos dias sem beber qualquer líquido, porque o que necessita para viver, adquire a humidade das plantas que come. Estes cabritos ou duikers gostam de descansar e deitar-se nos terrenos por onde passaram fogos, tão comuns em África. Muitas vezes os vi deitados no meio da cinza negra, que ficava depois da “queimada”.<br />De uma cor cinzenta parda, tem uma camuflagem perfeita que o faz passar despercebido, nas áreas onde vive.<br />Em Moçambique, Angola e Zimbabwe está espalhado por todos os territórios.<br />As áreas onde mais cabritos destes viram foram: Barué, Catulene e Tambara perto do Rio Zambeze.<br />Em Angola era muito abundante “nas terras do fim do mundo” ou Mucusso. (Top)<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJUi58FjLI/AAAAAAAACmQ/zPbHOql5wQQ/s1600-h/Damas+Gazelle+ou+Gazela+de+Adras.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130255884173544626" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJUi58FjLI/AAAAAAAACmQ/zPbHOql5wQQ/s200/Damas+Gazelle+ou+Gazela+de+Adras.jpg" border="0" /></a>Damas Gazelle ou Gazela de Adras- (Gazella dama mhorr):<br /></strong>A gazela de Damas, tem uma cor castanha e a parte baixa do ventre, é branca como a neve.<br />É uma corredora infatigável...<br />A cara da espécie do Este, é quase totalmente branca. É uma espécie diurna e requer beber mais água que as outras gazelas do deserto. É um animal que se move muitíssimo, para poder encontrar os alimentos que necessita. Por isso se dão grandes imigrações desde o Norte ao Sul del Sahara, em épocas de chuva. No Sudão, existem mais na parte Noroeste do país. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJUPJ8FjKI/AAAAAAAACmI/TSPbTGspk9U/s1600-h/Defassa+Waterbuck-(Kobus+ellipsiprymmus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130255544871128226" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJUPJ8FjKI/AAAAAAAACmI/TSPbTGspk9U/s200/Defassa+Waterbuck-(Kobus+ellipsiprymmus.jpg" border="0" /></a>Defassa Waterbuck- (Kobus ellipsiprymmus):</strong><br />Igual que o seu primo do Sul, o Inahcoso, Piva ou simplesmente Waterbuck, este vive geralmente nas zonas húmidas, onde gosta de refugiar-se e alimentar-se. Somente os machos têm cornos.<br />É de uma cor acastanhada com pelos largos em todo o corpo, que servem como protecção contra os insectos dos pântanos. Os cornos têm forma de lira, que se vão abrindo conforme o animal vai crescendo. Não tem o círculo branco que tem o seu primo do Sul no traseiro. Vive nas planícies à borda do Rio Nilo, do Bahar-el-Gazzal e tambem no Bahar-el-Seraff. Havia muitos quando eu cacei no Sudão até 1982. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJT6J8FjJI/AAAAAAAACmA/Lhy8DCgCxqE/s1600-h/Dorcas+Gazelle+-+(Gazella+dorcas+negleta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130255184093875346" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJT6J8FjJI/AAAAAAAACmA/Lhy8DCgCxqE/s200/Dorcas+Gazelle+-+(Gazella+dorcas+negleta.jpg" border="0" /></a>Dorcas Gazelle - (Gazella dorcas negleta):<br /></strong>No deserto do Sahara, é possível encontrar esta bela gazela. Ao Norte de Khartoum, ainda se podem ver, se, se sabe procurar e leva um guia idóneo, ainda que haja cada dia menos. A parte superior da pele é de cor beije, ou de um avermelhado - arenoso, com a parte baixa da barriga branca.<br />Tem também uma espécie de máscara branca na cara com algum preto à volta dos olhos. Os cornos são em forma de lira. É um dos animais que melhor se adapta ao deserto. Podem passar toda a sua vida sem provar nunca uma gota de água. Existem em quase todo o Deserto do Sahara. Ao comunicar-se emitem um ruído de alarme que parece o “quack” dum pato. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJTmp8FjII/AAAAAAAACl4/eFjb2b8lBR0/s1600-h/Eland+(Taurotragus+Oryx.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130254849086426242" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJTmp8FjII/AAAAAAAACl4/eFjb2b8lBR0/s200/Eland+(Taurotragus+Oryx.jpg" border="0" /></a>Eland (Taurotragus Oryx):<br /></strong>Este antílope é o maior de todos os antílopes de África. Conhecido em Moçambique por Tuca, um macho pode alcançar um peso de, entre 900 e 1000 Kilos. Tanto os machos como as fêmeas, têm cornos, notando-se que os das fêmeas são mais finos que os dos machos. Quando um macho alcança a sua madureza, a pele que antes era amarelenta, torna-se de um escuro cinzento e uma espécie de crina cresce na frente alta entre os cornos. É o animal mais procurado por os caçadores, pois a sua carne, não tem comparação com outra qualquer. É uma carne que nunca é dura, e aproveita-se o animal completamente. Não há nada como um lombo de Eland ou uma sopa de peito deste mesmo animal... (the brisket). Encontra-se espalhados por toda a Africa Este, Africa Occidental e todos os paises da Africa Central. (Top) </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Elefante- Elephant-(Loxodonta africana):</strong><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJTO58FjHI/AAAAAAAAClw/E7twHRHlzpQ/s1600-h/Elefante-+Elephant-(Loxodonta+africana.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5130254441064533106" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RzJTO58FjHI/AAAAAAAAClw/E7twHRHlzpQ/s200/Elefante-+Elephant-(Loxodonta+africana.jpg" border="0" /></a>N’Zôo chamam os senas a este imponente, magnífico e grandioso animal. Rei das florestas e das savanas, dos pântanos e de todos os lugares onde habita. Não tem comparação com nenhum outro animal.<br />4 a 6 toneladas de músculo e força, de inteligência fora do normal. Nenhum animal da selva, pode recordar um lugar, uma árvore, um cheiro ou um som, como o pode fazer o elefante. Buscam a melhor comida; sabem como chegar aos frutos antes que qualquer outro animal. Somente tem um “handicap”: têm dentes ou pontas de marfim, que o tornaram a cobiça dos negociantes sem escrúpulos. Foram massacrados, assassinados, com metralhadoras e com todas as variedades de armas, pelo marfim que levavam nas suas bocas. Das grandes manadas que existiam em todo o continente africano, somente em lugares muito definidos ainda existem algumas, dignas de chamar-se assim. O elefante é um animal que sabe sobreviver, se lhe dão oportunidade, um pouco de protecção e o espaço que necessita. A matriarca da manada, sabe como buscar o que necessitam para poder levar em boa rota os animais de que ela é responsável e fazê-los viver sem problemas. Dêem-lhes o lugar e protecção que necessitam, e não tardarão muitos anos que vejamos os elefantes deambular por as terras que agora estão desertas destes animais. (Top)</div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-27105504396338945242007-10-30T00:00:00.000+00:002007-11-06T01:45:41.674+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De F a J)<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div align="justify"><strong>Forest Buffalo ou Pacassa – (Syncerus caffer nanus):</strong><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_HHiW8EvI/AAAAAAAACgM/Ub0vdDhr0Q0/s1600-h/Forest+Buffalo+ou+Pacassa+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129537432894313202" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_HHiW8EvI/AAAAAAAACgM/Ub0vdDhr0Q0/s320/Forest+Buffalo+ou+Pacassa+.jpg" border="0" /></a>Este pequeno búfalo, pode encontrar-se em todas as zonas da floresta equatorial, mais ou menos situada à volta do Equador.<br />No Sul do Sudão, Norte do Zaire e Congo, Norte de Angola, e na maioria da África francófona. É muito mais pequeno que o Búfalo do Cabo (sincerus caffre), mas não deixa de ser tão, ou mais perigoso que o seu parente maior, devido ao habitat onde se move.<br />Geralmente eu tinha alguns encontros com eles, quando andávamos à caça dos grandes elefantes das florestas do Zaire, nas margens do Rio Ulele, que mais ao Oeste, se tranforma no grande Ubangui Chari. (Su-Ag)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_G4CW8EuI/AAAAAAAACgE/Sk56-3crBxQ/s1600-h/Girafa-+Giraffe-+Giraffa+Camelopardiis.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129537166606340834" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_G4CW8EuI/AAAAAAAACgE/Sk56-3crBxQ/s320/Girafa-+Giraffe-+Giraffa+Camelopardiis.jpg" border="0" /></a>Girafa- Giraffe- (Giraffa Camelopardiis);</strong><br />A girafa das fotografias, dos turistas que visitam os parques e reservas africanas. Aquela que se vê sempre contra o horizonte e que raramente foge quando os carros dos turistas se aproximam.<br />A girafa das pestanas compridas e das caricaturas africanas.<br />Existe em quase toda a África a partir do Kenya até ao sul. Em Moçambique, nas áreas que eu cacei, não existia. Somente na parte Sul de Moçambique, perto da fronteira com o Kruger e área que fazia fronteira com Zimbabwe. Chicualacuala, era um lugar onde se podiam avistar estes formosos animais.<br />Alegravam a paisagem e eram tranquilos, o que nos dava uma paz muito grande ao contempla-los. É o animal mais alto do mundo. Sempre come na folhagem alta das árvores, especialmente as acácias. Tem a visão mais desenvolvida que qualquer outro animal. Pode ver a grandes distancias, que é a sua principal defesa contra os depredadores. A sua côr castanha com marcas amarelas e com as riscas brancas, dá-lhe uma camuflagem excelente, que é outra ajuda para a sua sobrevivência. (Top)<br /><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_GkSW8EtI/AAAAAAAACf8/quRxcQRCbAQ/s1600-h/Gato+Serval+-+Serval+Cat-(Leptailurus+serval.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129536827303924434" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_GkSW8EtI/AAAAAAAACf8/quRxcQRCbAQ/s320/Gato+Serval+-+Serval+Cat-(Leptailurus+serval.jpg" border="0" /></a>Gato Serval - Serval Cat-(Leptailurus serval):</strong><br />Por qualquer lugar de África que viajemos, podemos encontrar, este gato. Em savanas, terrenos húmidos, florestas abertas e ao redor das grandes florestas. Mede de 60 a 100 cms, e pode pesar de 5 a 6 kilos. A pele é castanho-avermelhada com manchas escuras por todo o corpo. É um animal que gosta de caçar desde o crepúsculo até cerca das 11 da noite. Alimenta-se de roedores, aves, coelhos e esquilos e alguma rã que encontre. (Top) </div><br /><br /><div align="justify"><br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_GICW8EsI/AAAAAAAACf0/X8UwaRcUHKM/s1600-h/Gemsbuck-+Oryx-(Oryx+gazella+gazella.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129536341972619970" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_GICW8EsI/AAAAAAAACf0/X8UwaRcUHKM/s320/Gemsbuck-+Oryx-(Oryx+gazella+gazella.jpg" border="0" /></a></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><br /><div align="justify"><strong>Gemsbuck- Oryx-(Oryx gazella gazella):<br /></strong>Este antílope, é o rei do deserto. É fantástico vê-los correr subindo e baixando dunas nos desertos do Namibe em Angola, e nos desertos da Namibia. É um animal que bebe muito pouco, pode passar meses sem provar água. Os líquidos que necessita para a sua sobrevivência, adquire-os das plantas que come. Espera pela estação das chuvas que é muito curta para poder beber à vontade. Tem uma cor pardo - rosácea, com manchas pretas e brancas na cara, dando-lhe assim a Natureza um conjunto muito bonito. Os cornos são afiadíssimos e ultrapassam um metro. Tem poucos depredadores no deserto. (Ag-Nm-Za-Bw)<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_F7yW8ErI/AAAAAAAACfs/XMCRrhrahJI/s1600-h/Giant+Eland+âEland+Gigante+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129536131519222450" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_F7yW8ErI/AAAAAAAACfs/XMCRrhrahJI/s320/Giant+Eland+%E2%80%93Eland+Gigante+.jpg" border="0" /></a></strong></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><br /><br /><br /><div align="justify"><strong>Giant Eland –Eland Gigante - (Taurotragus derbianus gigas):<br /></strong>Este bonito e potente animal, existe no Sudão, nas florestas abertas que bordeiam a floresta húmida da Província de Equatória e também mais ao Norte perto dos Grandes Lagos de Tonj e Nybor.<br />Também se encontra na parte Oeste do país, quase na fronteira da Republica Centro Africana. Eu tive um acampamento nessa área perto do Rio Sue, onde encontrei e cacei muito bons exemplares.<br />Um bom macho pode pesar entre 900 e 1200 kilos. Junto com o seu primo o Eland do Cabo, são os maiores antílopes de África. Geralmente deambula durante a noite. É um animal gregário; o seu campo de acção é grande, mas segue quase sempre as mesmas rotas. Mantém-se em manadas de 10 a 60 animais. Apesar do seu tamanho, pode correr a uma velocidade incrível, dizem que até 70 kms por hora e são grandes saltadores.<br />Há muitos machos solitários. Alimentam-se de ervas e principalmente de folhas de árvores e adoram comer as “gardénias selvagens”, que têm um cheiro delicioso. O último destes elands que cacei, foi entre Wau e Rumbeck, lugar que foi famoso entre os caçadores, por tantos troféu que deu destes animais. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FtiW8EqI/AAAAAAAACfk/zwRxIhf0XQ0/s1600-h/Giant+Forest+Hog+ou+Javali+Gigante+de+Floresta.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129535886706086562" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FtiW8EqI/AAAAAAAACfk/zwRxIhf0XQ0/s320/Giant+Forest+Hog+ou+Javali+Gigante+de+Floresta.jpg" border="0" /></a>Giant Forest Hog ou Javali Gigante de Floresta- - Hylochoerus meinertzhageni):<br /></strong>Alguem chamou a este animal “a besta negra da floresta”. Tem uma cor castanha escura, misturada com negro. Algumas das crinas podem medir até 17 cms, que forma uma juba, que os fazem parecer ainda maiores, quando estão excitados.<br />Os machos têm duas proeminências debaixo dos olhos, que os faz ver temíveis, e acreditem que o são. As defesas ou dentes superiores podem medir até 35 cms e estão afiados como navalhas.<br />Podem medir de 1.30 até 2.10 metros e pesam entre 100 e 275 kilos. Uns verdadeiros monstros. Eu cacei alguns, na parte Sul do Sudão, perto da povoação de Yambio na Província de Equatória. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FhSW8EpI/AAAAAAAACfc/XD4PjEoQMrM/s1600-h/Giant+Sable+â+Palanca+real.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129535676252689042" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FhSW8EpI/AAAAAAAACfc/XD4PjEoQMrM/s320/Giant+Sable+%E2%80%93+Palanca+real.jpg" border="0" /></a>Giant Sable – Palanca real- (Hipotragus niger varianis):<br /></strong>Para mim era (?) o animal mais imponente de toda a África. Vê-los correr ou trotar no meio das florestas abertas de Angola, era uma delícia para os olhos de um caçador, que sabe apreciar o troféu que caça ou que fotografa. Quem algum dia os viu, ficou maravilhado pela cor negra alazão que têm estes animais, que brilha ao sol como pudesse brilhar uma peça de veludo negro. Com uns cornos curvos, que usam com uma terrível precisão, e que medem mais de 50 polegadas, parecem a coroa do verdadeiro rei das florestas de Angola.<br />A máscara que tem na cara, formada por as manchas brancas sobre o negro, dão-lhe o ar misterioso de uma espécie que pouco se sabe dela agora. Talvez tenha desaparecido, porque a última notícia de uns biólogos que foram ver se as encontravam, ao final de uma estadia de 2 semanas no lugar do seu habitat, foi que “lhes pareceu que tinham visto 4 ou 5 animais”. A quem pedir explicações desta catastrofe ecológica? A Sabimvi? Não; já morreu. A Eduardo dos Santos? Não sabemos a que político responsável por “isto”, podemos perguntar, mas sabemos, que desapareceram...<strong>É UMA DESGRAÇA PARA A HUMANIDADE E PARA ÁFRICA. (EPX.) (Ag)</strong><br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FTyW8EoI/AAAAAAAACfU/ClDb6has-AE/s1600-h/Jackson+Hartbeest+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129535444324455042" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FTyW8EoI/AAAAAAAACfU/ClDb6has-AE/s320/Jackson+Hartbeest+.jpg" border="0" /></a>Jackson Hartbeest – (Alcelaphus buselaphus jacksonii):<br /></strong>É o que nós chamamos a uma das várias “gondongas” que existem no continente. É um animal diurno, pasta cedo pelas manhãs e às últimas horas da tarde, descansando à sombra debaixo de alguma árvore, durante a parte mais quente do dia.<br />Enquanto o grupo destes animais pasta, uma “sentinela” vigia, para avisar de algum perigo eminente; geralmente a sentinela, pára sobre uma elevação de terreno, ou algum formigueiro, para poder ter assim uma melhor visão. Quando a manada foge, quase sempre o faz em fila indiana e podem alcançar os 80 kilómetros, em caso de ver-se acossados. Estes animais são inofensivos e não se sabe de nenhum acto de agressividade da sua parte. A densidade de animais no Sudão era de 1.4 por kilómetro quadrado. Vivem geralmente em grupos entre 5 a 20 animais, não obstante eu ter visto alguma manada de mais de 70 ou 80. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FEiW8EnI/AAAAAAAACfM/_sTXluqC09A/s1600-h/Hartbeest+Common.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129535182331449970" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_FEiW8EnI/AAAAAAAACfM/_sTXluqC09A/s320/Hartbeest+Common.jpg" border="0" /></a>Hartbeest Common- (Sigmoceros lichtensteinii):<br /></strong>A Gondonga era um dos animais mais prolíferos de Moçambique. Encontrava-se de Norte a Sul do país, em tandos e savanas e em florestas abertas. Quando um necessitava de carne, era sempre a primeira peça a escolher para a despensa, devido à grande quantidade que havia. De cor amarelo acastanhado, tem uma pele lisa e suave e depois de curtida é maleável como tecido. A Gondonga tem uma forma de correr peculiar, quando não está assustada, corre e salta como se tivesse molas em cada pata, e quase sempre em zig zag. Quando está ferida ou perseguida, corre sem dar esses saltos e com uma velocidade incrível. Muitas vezes se misturava com os bois cavalos e não era raro vê-la guiar o caminho da manada desses animais. Nas áreas da Mazamba, Nhamacala, Nhamapaza e parte dos tandos de Marromeu, havia uma quantidade enorme destes animais. (Mz-Za)<br /><br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_E4iW8EmI/AAAAAAAACfE/F8DqlJz_1SU/s1600-h/Hiena-+Spotted+Hyena.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129534976173019746" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_E4iW8EmI/AAAAAAAACfE/F8DqlJz_1SU/s320/Hiena-+Spotted+Hyena.jpg" border="0" /></a>Hiena- Spotted Hyena- (Crocuta crocuta):</strong><br />Sempre vista como animal que come carne podre e os restos de cadáveres de outros animais, as hienas em realidade são muito boas caçadoras. Sâo capazes de caçar animais até do tamanho de uma zebra.<br />A sua queixada dizem que é a mais poderosa, em relação ao seu peso e tamanho, a mais poderosa de todos os mamíferos. Longe de ser cobarde como todos lhe chamam, a hiena o que é, é uma oportunista nata. Aproveita-se dos leões, dos leopardos das cheetas e até dos crocodilos, sempre pronta para roubar-lhes o melhor bocado.<br />Caçam em grupos, que correm como estafetas até deixar a presa completamente exausta. Estes barulhentos animais, têm várias espécies de gritos: um rugido profundo e sonoro, que se pode ouvir a vários kilómetros de distância e finalmente uma forma de “rir nervosa” que somente fazem quando têm medo ou estão a ser atacadas. (Top)<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_EmiW8ElI/AAAAAAAACe8/0t8zmwDzEbQ/s1600-h/Hipopótamo+-+Hippo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129534666935374418" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_EmiW8ElI/AAAAAAAACe8/0t8zmwDzEbQ/s320/Hipop%C3%B3tamo+-+Hippo.jpg" border="0" /></a>Hipopótamo - Hippo–(Hippopotamus Amphibius):</strong><br />Os Chisenas chamam a este animal M’Vuu, que ainda que pareçam tão tranquilos dentro de agua, em lagoas e rios, é dos animais que muita gente matou, quando a pessoa se interpõe entre eles e água onde sempre buscam refugio.<br />Tambem na água as fêmeas protegem os seus pequenos e muitas vezes atacaram barcos e canoas de pessoas que os vão incomodar.<br />É de cor castanho com a parte da barriga, e um pouco à volta dos olhos cor-de-rosa pálido. A pele virtualmente não tem nenhum pelo e está protegida por uma mucosa segregada por umas glândulas que segregam um líquido avermelhado para protecção da pele. Os olhos, ouvidos e fossas nasais, estão colocados na parte superior da cabeça o que ajuda este animal a tê-las de fora, ainda que o corpo se mantenha submergido na água. Pode abrir a boca, até alcançar um ângulo de mais de 90 graus para poder mostrar uns caninos, afiados, poderosos e alguns de mais de 40 cms de tamanho. Se calcula que um hipopótamo pode viver até 50 anos em alguns casos. Quando submerso, este animal cerra hermeticamente as fossas nasais e uma película ajuda os olhos deste animal. Emite um som que parece mais o ruído de uma buzina de um velho camião. “Honk honk honk”. Mataram-se muitíssimos no Parque da Gorongosa, mas, segundo informações que tive de Moçambique, vão aparecendo gradualmente nos rios. (Top)<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_EUyW8EkI/AAAAAAAACe0/vTkDt4RC6Gs/s1600-h/Honey+Badger-+Ratel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129534361992696386" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_EUyW8EkI/AAAAAAAACe0/vTkDt4RC6Gs/s320/Honey+Badger-+Ratel.jpg" border="0" /></a>Honey Badger- Ratel- (Melivora capensis):<br /></strong>Pode ser encontrado, praticamente em toda a África. Mede de 80 a 90 cms. Tem uma cor negra com uma grande mancha branca que vai desde os olhos até à ponta da cauda. Geralmente é um animal solitário. Quando se sente ameaçado, ataca tudo, e sabe-se que pode atacar a caçadores, e até carros. A sua principal comida é o mel. Há até uma comunhão e entendimento entre este mal humorado animal, e o pássaro do mel, que o guia até às colmeias.<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_EHiW8EjI/AAAAAAAACes/bHRf4FETcR0/s1600-h/Javali+-++Warthog+Phacochoerus+africanus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129534134359429682" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_EHiW8EjI/AAAAAAAACes/bHRf4FETcR0/s320/Javali+-++Warthog+Phacochoerus+africanus.jpg" border="0" /></a>Javali - Warthog: (Phacochoerus africanus):</strong>Este é o animal mais comum em toda a África. Desde o mais ao Norte do Sudão na província de Darfur até a Provincia do Cabo na Africa do Sul. Sempre caçado por a sua excelente e saborosa carne; os javalis são uns animais que são muito divertidos quando correm. Quando estão parados, o rabo está para baixo, mas, mal começam a correr, levanta-se como uma antena de rádio. É um animal valente. Em alguns casos faz frente a um leão e ataca-o quando se vê acurralado. Não tem possibilidade de escapar, mas como dizem: morre combatendo. Por isso tem um lugar especial neste pequeno catálogo de animais. Tanto os machos como as fêmeas têm dentes, que usam tanto para defender-se como para cavar raízes e bolbos. (Top)</div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-67639535275684748052007-10-29T23:58:00.000+00:002007-11-06T01:31:20.358+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De I a L)<a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_DtCW8EiI/AAAAAAAACek/-cG_cM5J_90/s1600-h/Impala+de+cara+preta-+(Aepyceros+melanpus+petersi.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129533679092896290" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry_DtCW8EiI/AAAAAAAACek/-cG_cM5J_90/s320/Impala+de+cara+preta-+(Aepyceros+melanpus+petersi.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong></strong> </div><div><strong></strong> </div><div><strong>Impala de cara preta- (Aepyceros melanpus petersi):<br /></strong>Esta impala, vive somente numa pequena parte de África: Sudoeste de Angola, na parte Norte do Deserto da Namibia, entre arbustos baixos, e na Namibia, especialmente no Etosha Game Reserve. Em Angola não sabemos qual é a situação deste animal, que no tempo que cacei nesse país, estava proibida a sua caça, ainda que se fizesse normalmente, fazendo passar essa impala pela impala normal. A única diferença entre esta impala e a impala “normal”, são as manchas que tem na cara que a fazem mais bonita e, por isso diferente. (Ag)<br /><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-_LiW8EgI/AAAAAAAACeQ/Xae4-4ZNuLE/s1600-h/Impala+â+(Aepyceros+melamphus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129528705520767490" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-_LiW8EgI/AAAAAAAACeQ/Xae4-4ZNuLE/s320/Impala+%E2%80%93+(Aepyceros+melamphus.jpg" border="0" /></a>Impala – (Aepyceros melamphus):</strong><br />Este é o antílope mais conhecido e dos mais representativos de todos os animais de África.<br />Impalas existem desde o Norte do Kenia, Zâmbia, Uganda, Botswana, Angola (com uma sub-espécie) e também no Zimbabwe, Moçambique e África do Sul. Reproduz-se em grandes quantidades e a sua sobrevivência não está ameaçada. Somente no Kruger National Park se têm que sacrificar para fazer um controle cada ano, de várias centenas destes animais. Se usam para repovoar algumas áreas, vendem-se em leilões aos donos de “Game Ranches”, e também se abatem alguns, que mais tarde se vendem em forma de “biltong“. No sul de Angola, na parte semi desértica de Moçâmedes, hoje Namibe, se encontra uma subespécie, muito rara que é a Impala de “Cara Negra ou Black Face Impala, que é do mesmo tamanho da comum, somente com umas manchas negras, que se assemelham a uma máscara. Este animal está protegido, mas os angolanos têm outras prioridades, que não é precisamente a defesa desta subespécie de impala, por isso o perigo que estes animais se extingam nesse país. (Top)<br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry--riW8EfI/AAAAAAAACeI/Fqyk229mcN4/s1600-h/Jackal-+Golden+Jackal-+(Canis+aureus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129528155764953586" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry--riW8EfI/AAAAAAAACeI/Fqyk229mcN4/s320/Jackal-+Golden+Jackal-+(Canis+aureus.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong></strong><br /></div><div align="justify"><strong>Jackal- Golden Jackal- (Canis aureus):</strong> Este chacal vive em pares e é completamente monógamo. Têm um período de gestação de 63 dias. A forma de caçar é em grupo ou seja uma caça cooperativa. Nunca atacam grandes animais, mas sim as crias destes. Este chacal é nocturno, Para urinar, fazem exactamente como os cães domésticos, levantam a pata. Comem de tudo: Pequenos roedores, aves, rãs, coelhos e ovos e tudo o que encontram. </div><div><br /><br /><br /><br /></div><div align="left"><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-95yW8EcI/AAAAAAAACdw/6QLrncxB5Cs/s1600-h/Jackal-Black-Backed+Jackal.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129527301066461634" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-95yW8EcI/AAAAAAAACdw/6QLrncxB5Cs/s320/Jackal-Black-Backed+Jackal.jpg" border="0" /></a>Jackal-Black-Backed Jackal- (Canismesomelas):</strong> </div><div><br /><br /></div><div align="justify">Habitam a parte mais ao Sul do continente africano: África do Sul, Namibia, Botswana e Zimbabwé. Os chacales adaptam-se a quase todos os habitats, vivem perto das cidades, aproveitando os restos que os humanos deitam fora, mas também vivem no meio da zona semi-desértica da Namibia. A cor do pelo é, entre castanho claro, até ao um amarelo torrado. O peito é branco e o que mais o caracteriza é a faixa prateada que tem nas costas e que vai até à cauda. Igual que os seus irmãos “Golden” alimentam-se igualmente da mesma forma. </div><div><br /><br /></div><div align="justify"></div><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8_CW8EbI/AAAAAAAACdo/YWEfOlfJoZQ/s1600-h/Loderâs+Gazelle+â+(Gazella+leptoceros.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129526291749147058" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8_CW8EbI/AAAAAAAACdo/YWEfOlfJoZQ/s320/Loder%E2%80%99s+Gazelle+%E2%80%93+(Gazella+leptoceros.jpg" border="0" /></a><br /><br /></div><div align="justify"><strong></strong></div><div><br /></div><div align="justify"><strong>Loder’s Gazelle – (Gazella leptoceros):<br /></strong>Esta gazela vive no Sudâo, e Chad. Quase nunca bebe agua. Pode encontrar-se na região Norte de Darfur,<br />A côr é de um amarelo arenoso o que a mantem bastante bem camuflada, nos área desertas onde vive.<br />Devido aos problemas nessas áreas há muitos anos. Não se tem uma verdadeira ideia de como se encontra. Nâo deve ser nada boa, devida à grande quantidade de armas que há nesse região eda situação de fome que passa a região. Eu pessoalmente durante os anos que estive no Sudão, nunca consegui ver nenhuma.<br /><br /><strong></strong></div><div><br /></div><div align="justify"><strong>Klipspringer – (Oreotragus Oreatrague):<br /></strong>Este pequeno e simpático animalzinho, vive em regiôes montanhosas e rochosas, porque geralmente passa a vida saltando de pedra em pedra e é natural <a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8wSW8EaI/AAAAAAAACdg/zA8CypYBc-0/s1600-h/Klipspringer+â+(Oreotragus+Oreatrague.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129526038346076578" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8wSW8EaI/AAAAAAAACdg/zA8CypYBc-0/s320/Klipspringer+%E2%80%93+(Oreotragus+Oreatrague.jpg" border="0" /></a>avistá-los, observando o que vai passando na paisagem, de uma roca quase sempre situada a boa altura.<br />Tem uma cor cinzenta, parda o que lhe dá uma camuflagem perfeita para passar despercebido, contra as pedras e folhagem da que alimenta. É um animal que quase nunca bebe água, pois vive dos líquidos que extrai das plantas que come. Como animal de caça, é rapidíssimo e não está muito tempo quieto num lugar para servir de alvo ao caçador em turno. Os pelos do klipspringer, medem 2 cms e vistos de perto parecem as púas de um porco espinho em miniatura. Os cornos medem cerca de 4 polegadas num bom macho. Na região da Beira, não existiam. Somente no Barué, Alta Gorongosa, Macossa até á região do Guro e Tete. Aí foi o único lugar onde os observei, durante a minha vida de guia, em Moçambique. (Top)<br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8gCW8EZI/AAAAAAAACdY/BfHdaYf6yOU/s1600-h/Kob+de+Uganda+â+(Kobus+kob.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129525759173202322" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8gCW8EZI/AAAAAAAACdY/BfHdaYf6yOU/s320/Kob+de+Uganda+%E2%80%93+(Kobus+kob.jpg" border="0" /></a></strong></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Kob de Uganda – (Kobus kob):</strong><br />É um antílope com mais ou menos 90 cms de altura. Tem uma pele cor castanha clara avermelhada com uma marca branca no pescoço, à altura da garganta e tambem na parte traseira do corpo. Somente os machos têm cornos. As horas mais activas para estes animais, são as primeiras horas da manhã e à caída da tarde.<br />Fazem grandes imigraçôes no Sudão, e às vezes percorrem de 150 a 200 kilómetros na estação seca. Seguem geralmente o cauce dos rios.<br />Encontrei-os por todo o sul do Sudão, em lugares onde havia savanas e pântanos.<br />Vi manadas de mais de 200 animais nas cercanias do Lago Nybor.<br />Num acampamento que tivemos em Aliab, na margem do Rio Nilo havia-os por todos os lados. </div><div><br /><br /><br /></div><div align="justify"><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8PyW8EYI/AAAAAAAACdQ/uzWqZ2twIpw/s1600-h/Kuduâ+Great+Kuduâ+(Traguelaphus+Strepsicerus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129525480000328066" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-8PyW8EYI/AAAAAAAACdQ/uzWqZ2twIpw/s320/Kudu%E2%80%93+Great+Kudu%E2%80%93+(Traguelaphus+Strepsicerus.jpg" border="0" /></a>Kudu– Great Kudu– (Traguelaphus Strepsicerus):</strong><br />Este belo antílope, foi sempre o maior premio a um caçador. Animal escurridiço, com uma camuflagem perfeita para o habitat onde vive. Prefere os lugares secos, rochosos e com uma vegetação de ramos espinhos. A sua camuflagem é tão boa, que muitas vezes os olhos de experimentados caçadores não o podem distinguir a poucos metros de distancia, quando o animal está parado e estático. Em Moçambique, existe do Norte ao Sul do país e é provável que todavia existam bastantes por a dificuldade da sua caça. Nas áreas de Manica e Sofala, os melhores exemplares foram obtidos nas coutadas 6 e 7 pertencentes ao caçador José Simôes e mais tarde à companhia Safrique. Simôes foi o caçador que guiou o turista americano, Sr. Elguin Gates, quando conseguiram o record do mundo da coutada 6 do Inhamacala. Grandes Kudus, foram vistos na área da Mazamba, onde eu durante muitos anos conduzi safaris de caça.<br /><br /><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-7-yW8EXI/AAAAAAAACdI/S_9KaFMIHQg/s1600-h/Lesser+Kudo+â+(Traguelaphus+imberbis+australis.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129525187942551922" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-7-yW8EXI/AAAAAAAACdI/S_9KaFMIHQg/s320/Lesser+Kudo+%E2%80%93+(Traguelaphus+imberbis+australis.jpg" border="0" /></a>Lesser Kudo – (Traguelaphus imberbis australis):</strong> </div><div><br /></div><div align="justify">Os machos são de côr cinzento-azulado. Têm entre 11 e 14 listas brancas sobre os lados do corpo, que lhe dão uma camuflagem quase perfeita no meio dos arbustos onde habitam.<br />Como os seus parentes maioresm têm os cornos em espiral, faltando-lhes a crina do peito que têm os kudos maiores. Por isso o nome de imberbis .<br />Pastam quase sempre a horas da manhã muito cedo e tambem nas últimas horas da tarde. A densidade destes animais é de menos de um animal por kilómetro quadrado. Os machos são solitários e as manadas não ultrapassam os cinco ou dez animais.<br />No Sudão somente existem na região de Kapoeta, onde tive um acampamento até ao ano 1982. Esta região está muito próxima ao Kenya e à Ethiopia.</div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-77354595874543298412007-10-29T23:56:00.000+00:002007-11-06T00:56:10.800+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De L a P)<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-6wyW8EWI/AAAAAAAACdA/vZuBRCX5Cu0/s1600-h/Leão+â+Lion+â+(Panthera+leo.jpg"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129523847912755554" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-6wyW8EWI/AAAAAAAACdA/vZuBRCX5Cu0/s320/Le%C3%A3o+%E2%80%93+Lion+%E2%80%93+(Panthera+leo.jpg" border="0" /></strong></a><strong>Leão – Lion – (Panthera leo):<br /></strong>“KALAMO” assim lhe chama a gente Sena. Quando ouvem o rugir deste animal pela noite, dizem Kalamo...se pode perceber o respeito como pronunciam a palavra. Os leôes são habitantes de toda a África. Antes, no século XIX podiam encontrar-se a 200 kilómetros em linha recta do Algarve; sim porque naquele tempo ainda existiam os famosos e célebres leôes das Montanhas do Atlas.<br />Extinguiram-se, acabaram-se, “kaput”, já não há mais, e o problema é que nem com todos os estudios genéticos não se pode recuperar mais esta espécie. Desde o Sudão, até à África do Sul, existem leôes em maior ou menor densidade, mas existem. A sobrevivencia destes animais, depende única e exclusivamente, de como tratemos o resto da fauna, nos paises africanos. Não estão em perigo de extinção, mas definitivamente há que tratar de conservá-los. São belos, são imponentes e poderosos, quando se vêm com as suas jubas ao vento. São de temer quando feridos, ou quando nos metemos na suas vidas... Total, África não seria África sem o rugido destes grandes felinos. </div><div align="justify"><br /><strong>Leopardo – Leopard - (Panthera Pardus):<br /></strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-6dyW8EVI/AAAAAAAACc4/NzPBRjwoidM/s1600-h/Leopardo+â+Leopard++.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129523521495241042" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-6dyW8EVI/AAAAAAAACc4/NzPBRjwoidM/s320/Leopardo+%E2%80%93+Leopard++.jpg" border="0" /></a>Encontrado em quase todos os paises da Africa Sub-Sahariana, o leopardo habita em quase todas as regiôes e climas deste continente: florestas tropicais, savanas, áreas semi-desérticas e desérticas, colinas rochosas e até em montanhas de bastante altitude.<br />Poderoso e ágil, o leopardo é um caçador mortalmente eficiente. Acurrala a sua presa, escondendo-se, até estar a poucos metros de distância; salta e agarra a sua vítima, que é morta por uma mordida no pescoço, apertando-lhe a traquêa, até que dá morte à mesma. Geralmente o leopardo, imediatamente, à morte da sua presa, leva-a e sobe-a a uma árvore, para pô-la a salvo das suas inimigas mortais que são as hienas. A presa mais comum dos leopardos são as gazelas, não obstante, às vezes caça, macacos, e até cães perto das aldeias. Existem leopardos que ao contrario do albinismo, têm a pele completamente negra, e por isso se lhes chamou, pantera negra, e não é mais que um leopardo com uma pigmentação muito acentuada. A carga do leopardo é uma carga rápida e feroz, quase estantânea. Continuam na lista de espécies em perigo de extinçâo. (EPX) </div><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-6ICW8EUI/AAAAAAAACcw/fab9AioGzMM/s1600-h/Mongalla+Gazelle-+(sub-espécie++Thompson+Gazelle.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129523147833086274" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-6ICW8EUI/AAAAAAAACcw/fab9AioGzMM/s320/Mongalla+Gazelle-+(sub-esp%C3%A9cie++Thompson+Gazelle.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><br /> </div><div align="justify"><strong>Mongalla Gazelle- (sub-espécie Thompson Gazelle) – (Gazella thomsonii albonotatus):<br /></strong>Esta bonita gazela, é uma sub-espécie da Gazela de Thompson.<br />Havia centenas destas gazelinhas nas planícies, entre a Ethiopia e o Rio Nilo. Tínhamos dois acampamentos nesse lugar, o de Gereguidi e Palour, que não era necessário sair de carro para encontrar uma grande quantidade destas graciosas gazelas.<br /></div><strong></strong><br /><br /><br /><div align="justify"><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-5yiW8ETI/AAAAAAAACco/Z1rUiqsF-FA/s1600-h/Sharpâs+Grysbok-Raphicerus+sharpei.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129522778465898802" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-5yiW8ETI/AAAAAAAACco/Z1rUiqsF-FA/s320/Sharp%E2%80%99s+Grysbok-Raphicerus+sharpei.jpg" border="0" /></a>Sharp’s Grysbok-(Raphicerus sharpei):</strong> Este pequeno antílope, vive nas savanas de toda a África do Sul, parte de Namibia, Botswana e também Moçambique. É um dos pequenos, parece facil de encontrar, quando o caçador ou fotógrafo não o anda buscando, aparece e levanta-se, quando uma pessoa menos espera: Ah, mas se se vai a propósito buscar, parece que os Grysbok foram tragados pela terra, porque nunca se encontram. Tem umas cores vivas amarelas avermelhadas, e em alguns casos tem manchas mais escuras. Os cornos meden entre 3 e 5 polegadas.<br /></div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-5bSW8ESI/AAAAAAAACcg/yyiPPXsqcBY/s1600-h/Nile+Lechwe+ou+Mrs.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129522379033940258" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-5bSW8ESI/AAAAAAAACcg/yyiPPXsqcBY/s320/Nile+Lechwe+ou+Mrs.jpg" border="0" /></a>Nile Lechwe ou Mrs. Grey’s Lechwe - (Kobus megacerus) :<br /></strong>Este Kob é um dos animais mais bonitos dos pântanos do Sudão. Existe ao longo dos pântanos criados por el Rio Nilo, o Rio Bahar–el-Gazzal, entre as povoaçôes de Wau e Aliab.<br />O Lago Nybor é conhecido por os grandes trofeus que daí sairam. Tambem há zonas do Rio Bahar-el-Seraff, onde existem grandes quantidades destes antílopes.<br />Numa viajem que fiz ao Norte de Wau, seguindo a picada que vai a Khartoum, encontrei um lugar em que havia bastantes destes antílopes. As fêmeas têm uma côr amarelo-acastanhado.<br />São perfeitos nadadores e podem assim, atravessar rios e lagoas. Num acampamento que tinha perto de Rumbeck no lago Nybor, havia milhares destes animais. (Su)<br /></div><br /><br /><div align="justify"><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-5HiW8ERI/AAAAAAAACcY/miVMpLaZmDo/s1600-h/Nyala-+Inhala++.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129522039731523858" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-5HiW8ERI/AAAAAAAACcY/miVMpLaZmDo/s320/Nyala-+Inhala++.jpg" border="0" /></a>Nyala- Inhala - (Tragelaphus angasii):</strong><br />Inhala, “Buinde” em Sena, é um dos animais representativos de Moçambique. De côr castanho escuro, com algumas riscas brancas nos flacos e na parte traseira, dá a este animal uma perfeira camuflagem, para perder-se no meio onde vive.<br />Tem uma crina preciosa, negra, com algumas manchas brancas e amarelas, o que faz deste animal, um dos mais belos de África.<br />Os cornos são de forma de lira, com pontas brancas como alabastro. É um animal que ainda que coma erva, a sua principal alimentaçâo são as folhas e brotes de árvores e arbustos. Pertence ao grupo dos “browsers”. A carne não é das melhores, come-se à falta de outra, mas tem um cheiro especial devido as plantas que come. No livro de records de caça, Moçambique ostenta os primeiros lugares nessa classificação, podendo ver-se muitas vezes o P.E.A. (Portuguese East Africa) em frente a cada nome e record. O record do mundo, foi conseguido no Inhamacala por o Sr. Elgin Gates. </div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-41SW8EQI/AAAAAAAACcQ/ARJBw1NXAVM/s1600-h/Nubian+Ibex.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129521726198911234" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-41SW8EQI/AAAAAAAACcQ/ARJBw1NXAVM/s320/Nubian+Ibex.jpg" border="0" /></a>Nubian Ibex- (Capra ibex nubiana):<br /></strong>Começando na parte desértica das colinas que bordeiam o Mar Vermelho no Sudão, ao Noreste do país, essas grandes elevaçôes são famosas entre os caçadores, por serem o habitat destas cabras.<br />Este é um dos trofeus mais cobiçados por os caçadores que vão a África para fazer a sua coleçâo de animais. É uma viajem bastante pesada para fazer essa caçada, devido à logística para organizar esta expedição.<br />É necessário voar a Port Sudan, e depois dirigir-se ao Sul em direção à Ethiopia. Contractar os habitantes locais , os Fuzi Huzzi, para poder fazer batidas, esperar e orar para que o animal entre por el lugar onde um está á espera. De todos os animais do deserto, o Ibex tem que beber todos os dias.<br />É o mais pequeno dos Ibexs que existem no mundo. (Su)<br /></div><div align="justify"><br /><strong>Okapi – (Okapia johnstoni):</strong><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-4fyW8EPI/AAAAAAAACcI/HQ1uH0GJMkw/s1600-h/Okapi+â+(Okapia+johnstoni.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129521356831723762" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-4fyW8EPI/AAAAAAAACcI/HQ1uH0GJMkw/s320/Okapi+%E2%80%93+(Okapia+johnstoni.jpg" border="0" /></a>Somente se soube da existência deste raro animal no século XX. Tem pele que parece veludo, de uma côr entre castanho e castanho-púrpura.<br />Tem diferentes formas de listas horizontais na parte superior das pernas, muito parecidas às das zebras. As orelhas são grandes, próprias dos animais da floresta fechada, que as necessitam para poder ouvir o mínimo ruído, para sua defesa. A língua é negra e prensátil. Os machos têm umas protuberâncias, que são cornos atrofiados e, somente lhes nascem a partir dos 5 anos de idade.<br />Vivem no Congo, que é o lugar onde foram descobertos pela primeira vez. Durante a minha estadia de varios anos no Sudão, nunca vi nenhum fisicamente, ainda que os meus pisteiros Azandes afirmassem que sim os havia nas florestas que caçávamos. Somente vi algumas peles que os indígenas vinham vender ao acampamento. Creio que vinham do Zaire.</div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-4OiW8EOI/AAAAAAAACcA/EBoJturDTb4/s1600-h/Oribi-+Cabrito+do+Mato-+(Ourebia+ourebi.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129521060478980322" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-4OiW8EOI/AAAAAAAACcA/EBoJturDTb4/s320/Oribi-+Cabrito+do+Mato-+(Ourebia+ourebi.jpg" border="0" /></a>Oribi- Cabrito do Mato- (Ourebia ourebi):</strong><br />“Toto” - Assim lhes chamavam os habitantes das áreas da Mazamba e Muanza. Nós chamavamo-lhes cabrito e assim era conhecido por a maioria dos caçadores. Existe em todo o Moçambique e os maiores trofeus que eu vi, sairam da área do Catulene, onde os havia em menor quantidade, mas que eram famosos por o seu tamanho. De côr amarelo claro, este animal ao correr pode ancançar uma velocidade enorme. Quando corre dentro do capim ou erva, dá tremendos saltos, para poder observar de onde lhe pode vir o perigo. Era um animal que os clientes queriam levar sempre como trofeu. Depois de vários estudos de campo, chegou-se à conclusão que nas áreas onde existe este animal a densidade é de mais ou menos um animal por cada 8 hectares. Prefere viver em planécies de erva curta para poder proteger-se de algum perigo. Para descansar, esconde-se na erva alta e aí tambem esconde os seus filhos quando são pequenos. (Mz-Za) </div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-3yCW8ENI/AAAAAAAACb4/1CO12kYSWMI/s1600-h/Orix+Beisa+â+(Oryx+beisa+beisa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129520570852708562" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-3yCW8ENI/AAAAAAAACb4/1CO12kYSWMI/s320/Orix+Beisa+%E2%80%93+(Oryx+beisa+beisa.jpg" border="0" /></a>Orix Beisa – (Oryx beisa beisa):<br /></strong>Este Oryx, muito mais pequeno que o Gemsbuck do Sul, existe ainda em boas quantidades no Sudâo.<br />Perto da fronteira da Ethiopia na parte Sueste do país e também junto à fronteira do Kenya, não muito longe do Lago Turkana, em linha recta. Consegui bons trofeus deste antílope nesse lugar, que é um dos mais enóspitos do Sudão.<br />É um animal que se alimenta de folhas de arbustos espinhosos, e tambem de alguma erva . Tem uma cor amarela arenosa e com cara branca com uma máscara negra. Tem uma risca negra que lhe vai do pescoço até aos quartos traseiros. (Su)<br /><br /><br /><br /></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong><div align="justify"><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-3SiW8EMI/AAAAAAAACbw/DD5aBBGr6ss/s1600-h/Orix+Cimitarra-+(Oryx+dammah.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129520029686829250" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-3SiW8EMI/AAAAAAAACbw/DD5aBBGr6ss/s320/Orix+Cimitarra-+(Oryx+dammah.jpg" border="0" /></a></strong></div>Orix Cimitarra- (Oryx dammah):</strong><br />Como com a Adax, este antílope habitante dos desertos, foi perseguido até quase à extinção no seu lugar de origem.<br />Graças a que havia muitos nos zoológicos e também em ranchos dedicados à creação de animais exóticos para caçar, estes animais estâo em perigo sério perigo de extinçâo, nos seus lugares de origem.<br />É mais fácil encontrar um antílope destes no Texas do que em todo o Sudão. Há programas de reintrodução destes animais nos desertos do Medio Oriente e que estão a dar bons resultados.<br />Quem iria dizer... Orixes Cimitarra, (americanos) para povoar desertos africanos e árabes. (EPX) </div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-3GCW8ELI/AAAAAAAACbo/Yjxo7V4nrfk/s1600-h/Porcupine-+Porco+Espinho.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129519814938464434" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-3GCW8ELI/AAAAAAAACbo/Yjxo7V4nrfk/s320/Porcupine-+Porco+Espinho.jpg" border="0" /></a>Porcupine- Porco Espinho - (Hystryx africaeaustralis):<br /></strong>Para as pessoas que andam nas picadas durante as noites, é natural vê-los caminhar por elas. Caminha com as “agulhas” sempre preparadas para poder “dispará-las” ao primeiro que o ameaçe. Há noticias de ver a leôes com alguma destes afiados picos cravados nas patas e no peito. É um animal nocturno, que caminha muitos kilómetros durante a noite em busca de comida, (Top)</div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-52328619024456875682007-10-29T23:54:00.000+00:002007-11-06T00:30:32.113+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De R a S)<div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div><div align="justify"><strong>Reedbuck - (Redunca arnudimum):<br /></strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-0OCW8EII/AAAAAAAACbQ/E63itwZ3Cf4/s1600-h/Reedbuck+-+(Redunca+arnudimum.jpg"></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-0xCW8EKI/AAAAAAAACbg/V2MYbW1-_gw/s1600-h/Reedbuck+-+(Redunca+arnudimum.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129517255137956002" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-0xCW8EKI/AAAAAAAACbg/V2MYbW1-_gw/s320/Reedbuck+-+(Redunca+arnudimum.jpg" border="0" /></a>O Sengo, era tambem um animal que existia em todo o Moçambique,desde que ouvesse uma savana, um tando ou uma extenção de terreno aberta. A este antílope, eu encontrei-o em muitos lugares de África, em alguns lados eram sub-especies, mas finalmente eram “reedbucks” ou antílopes de canaviais. Em Cheringoma, Barué, Gorongosa e Marromeu, havia-os em bastantes quantidades. Aqui uma anedota, até atrás do aeroporto da Beira eu vi uma vez um destes antílopes a correr. E no Rio Sengo, onde íamos a pescar, havia muitos nos tandos adjacentes à praia. É de côr castanha clara, com flacos quase brancos. Tem uma marca negra glandular, e sem pelos, debaixo das orelhas, e tem também uma mancha negra em frente de cada perna. O rabo branco e “fluffy” é uma característica deste antílope. Somente os machos têm cornos em forma de V, curvando-se para trás, para finalmente voltarem a curvar-se para deante. (Top) <a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-0hyW8EJI/AAAAAAAACbY/OKflBAGJII8/s1600-h/Mountain+Reedbuck+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129516993144950930" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-0hyW8EJI/AAAAAAAACbY/OKflBAGJII8/s320/Mountain+Reedbuck+.jpg" border="0" /></a></div><br /><br /><div align="justify"><br /><strong>Mountain Reedbuck – (Redunca fulvorufula):</strong></div><div align="justify"> Estes antílopes gostam de viver em terrenos que tenham colinas com erva onde se possam esconder, e que tenha água perto. Pastam em planícies, mas sempre perto das colinas para poder escapar em caso de perigo. Um macho adulto tem uma altura aproximada de 70 cms e pesa +- 30 kilos. Esta espécie está caracterizada por ter uns cornos curtos e curvos para diante. Existem em muitos lugares de África e em cada região, pertencem a uma sub-espécie diferente. Habita tambem parte do Sudão, Kenya, e Tanzânia.<br /><strong>Red River Hog ou Porco Vermelho do Rio - (Potamochoerus porcus):<br /></strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-zRyW8EHI/AAAAAAAACbI/wD3FDQIvH_w/s1600-h/Red+River+Hog+ou+Porco+Vermelho+do+Rio+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129515618755416178" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-zRyW8EHI/AAAAAAAACbI/wD3FDQIvH_w/s320/Red+River+Hog+ou+Porco+Vermelho+do+Rio+.jpg" border="0" /></a>Tem uma côr vermelha como as das raposas, mostrando umas marcas pretas e brancas que têm tanto no corpo como no focinho. É uma animal nocturno.<br />O raio de acção destes porcos é muito grande, pois podem comer a mais de 25 kilómetros do lugar onde têm os seus ninhos. São uns destructores natos; ao entrar nas plantaçôes dos indígenas locais, fazem razias nas plantas. No Sudão há muitos em todo o Sul do país. É muito parecido ao porco vermelho que existe na costa Este de África, incluindo Moçambique, ainda que dizem que é outra espécie. <a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-y6yW8EGI/AAAAAAAACbA/CIWAXOLE314/s1600-h/Roan+Anthelope+â+Palanca+Vermelha.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129515223618424930" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-y6yW8EGI/AAAAAAAACbA/CIWAXOLE314/s320/Roan+Anthelope+%E2%80%93+Palanca+Vermelha.jpg" border="0" /></a><br /><br /></div><div align="justify"><strong>Roan Anthelope – Palanca Vermelha- ( Hipotragus equinos):</strong> </div><div align="justify">Ainda que nas páginas anteriores tenha falado do Roan do Sudão, este roan que habitava em grandes quantidades o Sul de Angola, está em perigo de extinção nesse país devido à caça exagerada que se fez e continua a fazer nesse país. Nas “terras do fim do mundo” assim se conhecia o Mucusso, havia manadas importantes destes animais. Existe na Namibia, onde está bastante protegido e na Botswana. Talvez estes países possam mantê-los e, recuperar esta espécie para que se necessário, voltar a ser reintroduzida em Angola. (Ag-Bw-Za-Nm)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-yjCW8EFI/AAAAAAAACa4/SF8_a1pS3J0/s1600-h/Black+Rhinoceros-+(Dicerus+bicornis.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129514815596531794" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-yjCW8EFI/AAAAAAAACa4/SF8_a1pS3J0/s320/Black+Rhinoceros-+(Dicerus+bicornis.jpg" border="0" /></a>Black Rhinoceros- (Dicerus bicornis):</strong><br />Esta é a grande interrogação. Haverá ainda algúm em Moçambique? E em Angola, onde havia uns milhares na nossa coutada do Mucusso? Em Moçambique nas coutadas 1, 5 e 6, eu sabia da existencia de 10 ou 12 destes animais antidiluvianos, especialmente na Coutada número 1, que estava bem vigiada e cuidada. Na coutada 6 e na 5 vi algumas vezes pegadas destes animais numas lagoas escondidas dentro da floresta. O que me dá medo, é que depois de tanta matança, não tenha ficado vivo nem um destes animais que eu conheci. En Angola a matança destes animais começou em frente aos meus olhos, para minha desesperação. Vi como “assassinavam” um dos rinocerontes que tínhamos perto do acampamento do Chipuizi, com mais de 50 tiros de Kalaishnikov. Uma tristeza... e eu sem nada poder fazer. É um animal que não precisa apresentação, mas..., de côr cinzenta, míope, bastante tonto na hora de atacar, talvez devido à sua falta de vista. É dos animais que o Governo de Moçambique devia tentar introduzir na Gorongosa ao Norte do Parque. Esse lugar é idóneo para a sua criaçâo. (EX-EPX) </div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-yLiW8EEI/AAAAAAAACaw/tdpPFgoVz7M/s1600-h/White+Rhino+â+Rinoceronte+branco.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129514411869605954" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-yLiW8EEI/AAAAAAAACaw/tdpPFgoVz7M/s320/White+Rhino+%E2%80%93+Rinoceronte+branco.jpg" border="0" /></a>White Rhino – Rinoceronte branco-(Ceratotherium simum simum):<br /></strong>Ao Rinoceronte Branco, que não é branco mas sim cinzento, foi-lhe dado esse nome erroneamente por uma confusão de palavras entre o inglês e o afrikaans. “Wit” em afrikaans quer dizer largo, e isso era o que eles queriam dizer ao ver os lábios quadrados deste animal. Escreveram WIT e os ingleses deram-lhe por chamar WHITE. Estiveram há muitos anos, quase extintos, mas graças ao trabalho metódico dos biólogos sul africanos, hoje existem em abundância, dando até para povoar muitos países de África, onde estes animais já tinham desaparecido. Aí está uma prova, que sim se pode lograr a recuperação das espécies em perigo de extinção, se se lhes dá tempo, lugar e um estudo profundo dos problemas que os levam a extinguir-se, e sobretudo dedicação e amor.(Za) <a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-xwiW8EDI/AAAAAAAACao/yw2-7rQZbe4/s1600-h/Sable+â+Pala+Pala.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129513948013137970" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-xwiW8EDI/AAAAAAAACao/yw2-7rQZbe4/s320/Sable+%E2%80%93+Pala+Pala.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify"><br /><strong>Sable – Pala Pala -: (Hippotragus Niger)-</strong><br />Esta belíssima espécie, é uma das mais representativas da fauna Africana.<br />Existe nos paises da África Central Este , até á África do Sul, onde com muito exito tem sido creada com exito em “Game Ranches”, da África do Sul.<br />De pele cor negro alazão e armada com uns cornos de um metro ou mais, afiadíssimos, é muitas vezes um perigo para os leôes que se atrevem a atacá-las, por a rapidez e por a eficácia com que usam as suas defesas. Em Moçambique existiam milhares de animais desta espécie. Depois das guerras e dos atormentados tempos que passou o país, não se sabe que densidade destes animais há agora. (Top) </div><div align="justify"><br /><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-xQSW8ECI/AAAAAAAACag/zvCfJZXQ1fk/s1600-h/Sitatunga+do+Zambeze+â(Tragelaphus+spekii+selousi.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129513393962356770" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-xQSW8ECI/AAAAAAAACag/zvCfJZXQ1fk/s320/Sitatunga+do+Zambeze+%E2%80%93(Tragelaphus+spekii+selousi.jpg" border="0" /></a>Sitatunga do Zambeze – (Tragelaphus spekii selousi): </strong></div><div align="justify">A Sitatunga zambeziana, é um dos trofeus mais cobiçados por os caçadores, tanto caçadores com arma, como por caçadores fotógrafos.<br />Habita nos pântanos formados pelas águas do Zambeze, do Rio Kuando, do Okavango e também nas margens dos tantos afluentes destes grandes rios. No Cuito Canaval em Angola, nas margens do Cubango e do Rio Luiana, havia destas sitatungas que foram para mim um prazer caçá-las. Sempre as caçavamos de “espera” sobre uma plataforma ou desde um lugar alto de onde pudéssemos ter uma boa visão da área onde queríamos caçar. Muitas horas eram necessárias investir nesta espécie de caça. A sitatunga é tão cautelosa, que um macho, muitas vezes está horas observando, antes de sair das plantas aquáticas a pastar nas áreas abertas do pântano. (Ag-Bw) <a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-xBCW8EBI/AAAAAAAACaY/cVyrWFBKerI/s1600-h/Speckâs+Gazelle+-(Gazella+Speckei.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129513131969351698" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-xBCW8EBI/AAAAAAAACaY/cVyrWFBKerI/s320/Speck%E2%80%99s+Gazelle+-(Gazella+Speckei.jpg" border="0" /></a><br /></div><div align="justify"><br /><strong>Speck’s Gazelle -(Gazella Speckei) :</strong><br />Nesta gazela a parte superior do corpo que é duma côr castanha clara, está separada da barriga que é branca, por uma lista preta nos flacos.<br />Esta gazela está sempre muito activa por as manhãs e também já entrada a tarde, já que descansa durante as horas de mais calor, em alguma sombra que encontra. A forma como se comunicam, parece um tiro de caçadeira, que é provocada por uma pele que tem no nariz, que pode inchar até ao tamanho de uma bola de tenis, e que faz esse ruido que parece um tiro. Existem somente na parte mais cerca a Ethiopia a este do Sudão. <a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-wnCW8EAI/AAAAAAAACaQ/shsI6J25JXc/s1600-h/Springbuck-+Cabra+de+Leque-+(Antidorcas+marsupialis.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129512685292752898" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-wnCW8EAI/AAAAAAAACaQ/shsI6J25JXc/s320/Springbuck-+Cabra+de+Leque-+(Antidorcas+marsupialis.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify"><br /><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Springbuck- Cabra de Leque- (Antidorcas marsupialis):</strong> </div><div align="justify">O Springbuck, é comum a Angola, Namibia, Botswana e África do Sul. É um animal que vive em zonas desérticas e necessita beber pouca água, como quase todos os habitantes do deserto. Ao saltar, parece que tem molas debaixo das patas, daí lhe vem o nome de “spring” e quando exitado, abre uma espécie de leque brando ao longo da coluna vertebral que os faz parecer maiores. No deserto de Namib, em Angola, havia muitos e têm uma carne deliciosa, por isso os caçavam muito. </div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-wHSW8D_I/AAAAAAAACaI/geUn6h9eYUI/s1600-h/Steinbuck-+(Raphicerus+campestris.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129512139831906290" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-wHSW8D_I/AAAAAAAACaI/geUn6h9eYUI/s320/Steinbuck-+(Raphicerus+campestris.jpg" border="0" /></a>Steinbuck- (Raphicerus campestris):</strong></div><div align="justify">Este é um animal dos mais pequenos de África. Existe em Moçambique,África do Sul e Namibia. Alimenta-se de erva e vive em planícies de erva curta e ás vezes como em Moçambique em lugares de floresta aberta, mas com erva baixa no meio para poder ocultar-se. É um animal muito bonito, com uma cor amarela brilhante e com uns cornos pequenos coniformes e com aneis pouco pronunciados, que podem medir até 4 polegadas. </div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-vxyW8D-I/AAAAAAAACaA/aRIjfazMtWo/s1600-h/Suni+â+(Neotragus+moschatus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129511770464718818" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-vxyW8D-I/AAAAAAAACaA/aRIjfazMtWo/s320/Suni+%E2%80%93+(Neotragus+moschatus.jpg" border="0" /></a>Suni – (Neotragus moschatus): </strong></div><div align="justify">Havia mihares nas florestas de Inhamitanga e seus arredores. Nas florestas da Mazamba, e por toda a franja que seguia a linha de comboio da Trans-Zambezia Raillways, até ao Rio Zambeze. Eram a comida dos leopardos e de outros felinos menores. Os indígenas da área, usavam grandes redes que estendiam dentro da floresta, para fazer batidas com gente e com alguns cães, e assim matavam muitos destes animais, sem importar-lhes se eram machos ou fêmeas. Nas áraeas que eu caçava, tentei acabar com essa prática e decomissava-lhe essa redes para entregá-las aos serviços de veterinária. É de uma cor cinzenta acastanhada, com uma parte mais clara na barriga. Pesa entre 4 e 5 kilos, é principalmente nocturno; quando escapa e se assusta, emite um ruido que parece um assobio. Os cornos podem medir, até 5 polegadas.(Mz-S.A.)</div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-17360960773900258102007-10-29T23:50:00.000+00:002007-11-06T00:01:50.095+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão - (De T a W)<div><br /><br /><div><br /><br /><br /><div><br /><br /><br /><br /><div><br /><br /><div><div><div><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-utSW8D9I/AAAAAAAACZ4/MpkKcRqhl1E/s1600-h/Tiang+ou+Topi+â+(Damaliscus+lunatus+jimela.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129510593643679698" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-utSW8D9I/AAAAAAAACZ4/MpkKcRqhl1E/s320/Tiang+ou+Topi+%E2%80%93+(Damaliscus+lunatus+jimela.jpg" border="0" /></a>Tiang ou Topi – (Damaliscus lunatus jimela):</strong> </div><br /><div align="justify">Este é um dos antílopes que me parece dos mais feios das espécies di Sudão A côr pode variar de um castanho avermelhado até a um castanho púrpura. A cara é alongada e bastante estreita e tem um pescoço relativamente curto.<br />Tanto as fêmeas como os machos têm cornos fortes com aneis em toda a sua extensâo. Os Tiangs ou Topis, podem estar horas parados sobre uma elevação, como seja um formigueiro, vigiando, à procura de algum depredador. Igual que os seus primos as Gondongas ou Hartbeest, correm a velocidades incríveis quando são acossados.<br />Existem em todo a parte Sul do Sudão. <a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-ueiW8D8I/AAAAAAAACZw/M8C7JmK_dtQ/s1600-h/Tsessebe-Damaliscus+lunatus+lunatus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129510340240609218" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-ueiW8D8I/AAAAAAAACZw/M8C7JmK_dtQ/s320/Tsessebe-Damaliscus+lunatus+lunatus.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Tsessebe- (Damaliscus lunatus lunatus):<br /></strong>Este animal era muito prolífero em Angola, nas terras do Cuito Canaval e Mucusso. Também existe na Botswana especíalmente na parte norte perto do Caprivi Strip. A cor destes animais pode variar de lugar para lugar. Em alguns lados como o caso de Angola no Mucusso, eram de cor castanha clara e com cornos como o volante de uma bicicleta, abertos, fazendo uma espécie de lira rústica. Havia muitos e serviam de abastecedores para a nossa despensa, quando vivíamos do que caçavamos nessa região. <a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-uLiW8D7I/AAAAAAAACZo/QezzFK5c6pU/s1600-h/Vaal+Rebock+-Pelea+capreolus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129510013823094706" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-uLiW8D7I/AAAAAAAACZo/QezzFK5c6pU/s320/Vaal+Rebock+-Pelea+capreolus.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Vaal Rebock - (Pelea capreolus):</strong><br />O Vaal Rebock, não é um animal que geralmente se vê nos parques de caça. No Kruger ou nas reservas do Natal. Se se quer encontrar, há que procurá-lo e saber aonde ir e como fazer para vê-lo ou caçá-lo.<br />Eu particularmente, quando queria buscar um animal destes não procurava muito e ia a Lesotho a um game ranch de uma amigo, que tinha bastantes, Para vê-los faziamos umas batidas, com os pastores dele, e assim “levantávamos” os animais e podíamos vê-los ou atirar-lhe no seu caso. Há muitos destes animais em vários “game ranches”. De cor amarela escura, é muito parecido a um oribi, mas de maior estatura. (Za) <a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-t9CW8D6I/AAAAAAAACZg/G7gAKOvRxGk/s1600-h/Waterbuck+â+Inhacoso-+(Kobus+ellipsiprymnus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129509764714991522" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-t9CW8D6I/AAAAAAAACZg/G7gAKOvRxGk/s320/Waterbuck+%E2%80%93+Inhacoso-+(Kobus+ellipsiprymnus.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong>Waterbuck – Inhacoso- (Kobus ellipsiprymnus):<br /></strong>Este antílope, que nos tandos de Marromeu existia por milhares, assim como em outros lugares da ex-colonia de Moçambique.<br />Segundo as informaçôes que tive, foram practicamente desimados para matar a fome ás povoaçôes, durante as guerras nessa parte do mundo. Os tandos em frente à cidade da Beira do outro lado da Baía, os do Buzi, estavam cheios desses animais que davam aos caçadores de fim de semana, grandes emoçôes ao praticar a sua caça. Hoje, segundo a informação que tenho, estão recuperando-se pouco a pouco mas com uma lentidão perigosa, para a continução dessa espécie. Somente os machos têm cornos. As fêmeas ao longe parecem uns burros de cor grisáceo. A pele destes animais, segrega um óleo que é repelente aos insectos, com que têm que viver nos pântanos. Têm um circulo branco no traseiro, que se asemelha a um alvo.(Su) <a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-tvSW8D5I/AAAAAAAACZY/fwKIGWbKXj8/s1600-h/White+Eared+Kob+-+Kobe+de+Orelhas+brancas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129509528491790226" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-tvSW8D5I/AAAAAAAACZY/fwKIGWbKXj8/s320/White+Eared+Kob+-+Kobe+de+Orelhas+brancas.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong>White Eared Kob - Kobe de Orelhas brancas – (Kobus kob leucotis):<br /></strong>Este Kob, é um dos antílopes que mais abundam no Sudão.<br />Durante a época de sequia fazem imigraçôes fantásticas em que se podem contar milhares de animais.<br />Os machos têm uma côr castanha clara e vão escurecendo conforme vai aumentando a idade. As fêmeas são amarelas e têm os cornos como os machos, mas não tão fortes e grossos.<br />A pele é brilhante e aveludada. A parte traseira do corpo é de um branco muito brilhante. Na cara podem ver-se marcas faciais brancas, incluindo umas redondas brancas ao redor dos olhos. O rabo é branco por baixo terminando numa ponta preta. Ah! As orelhas são brancas... daí lhe vem o nome. (Su) <a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-thiW8D4I/AAAAAAAACZQ/iRkUBvqY-iU/s1600-h/Wildebeest+(Gnu)+-+(Connochaetes+Taurinus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129509292268588930" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-thiW8D4I/AAAAAAAACZQ/iRkUBvqY-iU/s320/Wildebeest+(Gnu)+-+(Connochaetes+Taurinus.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Wildebeest (Gnu) - (Connochaetes Taurinus):</strong><br />Os bois cavalos, são dos mais feios animais de África na minha opinião; cabeça larga, cornos pesados parecidos aos dos búfalos, e com uma forma de corpo entre cavalo e boi, e rabo igual ao dos cavalos com crina comprida. Este aspecto, foi o que lhe deu aos portugueses por chama-lo boi cavalo. Não são de maneira nenhuma agressivos; são a principal alimentação de leôes e outros depredadores como as hienas e cães selvagens. Estes animais existem em todo Moçambique, nas planicies que sâo a continuação do Vale do Rift. Não vivem em planicies como as de Marromeu. A maior imigração de animais do mundo, é a imigração dos bois cavalos em conjunto com as zebras, no Serengueti em Kenia e Tanzania. Desconheço a situação destes animais em Moçambique. Sabemos que foram abatidos milhares destes animais, em tempos de fome. <a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-tRiW8D3I/AAAAAAAACZI/Z6Dj5tfeqjs/s1600-h/Wild+Dog+-+Cão+Selvagem+.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129509017390681970" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-tRiW8D3I/AAAAAAAACZI/Z6Dj5tfeqjs/s320/Wild+Dog+-+C%C3%A3o+Selvagem+.jpg" border="0" /></a><br /><strong>Wild Dog - Cão Selvagem – (Lycaon pictus):<br /></strong>É da família dos canídeos. O pelo é branco, negro e amarelo, formando manchas que lhes servem perfeitamente de camuflagem. Vivem nas grandes planícies e ao bordo das florestas abertas, onde geralmente têm as suas tocas. Necessita espaços abertos para poder correr e desenvolverem as caçadas, com a estratégia de correr até cansar a sua presa. Correm sistemáticamente.<br />Avançam uns, e quando se cansam, estes ficam para trás e continuam outros mais frescos, até que dão alcance à presa que estão perseguindo. São uns caçadores formidáveis. Vivem em grupos até de 45 indivíduos. Dentro do seu entorno social, sempre há uma fêmea e um macho Alfa, igual que os lobos, que são os reis da matilha. Têm uma organização social perfeita. Durante anos foram considerads daninhos e por isso mortos. O governo da Africa do Sul pagava por cada Lycaon abatido. Quase os exterminaram. Com as doenças proprias dos cães, e a raiva especialmente, estes animais estão em sério perigo de extinção. Há 4 ou 5 programas, pagos por ONG’s, que estão a tratar de salvá-los. Na Mazamba onde eu caçava, havia um grupo de uns 30 que assentaram arrais, perto do Rio Inhanfisse. Costumava vê-los muitas vezes. Certamente já não existe nenhúm...(Epx)</div></div></div></div></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-9144489114195409152007-10-29T23:45:00.000+00:002007-11-05T23:49:59.880+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão (De W a Z)<div><div><div><div><div><div><div align="justify"><strong><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-rxiW8D1I/AAAAAAAACY4/5ZdUyBrwz-Y/s1600-h/Wild+Ass+â+Burro+Selvagem.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129507368123240274" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-rxiW8D1I/AAAAAAAACY4/5ZdUyBrwz-Y/s400/Wild+Ass+%E2%80%93+Burro+Selvagem.jpg" border="0" /></a>Wild Ass – Burro Selvagem - (Equus asinus):</strong><br />O burro selvagem pode ser encontrado quase sempre em lugares como colinas pedregosas e lugares semi- áridos onde exista erva.<br />Tem que viver num lugar onde não esteja muito longe da água, porque é um animal que necessita de beber quase diariamente. Pode estar o máximo dois dias sem beber.<br />A sua alimentação é quase sempre erva, ainda que come brotes de alguns arbustos que encontra.<br />Durante a parte mais quente do dia, o burro, procura refúgio em colinas rochosas, onde lhe seja fácil encontrar sombra.<br />Os machos adultos geralmente sâo solitários, juntando-se temporalmente a alguma manada, as quais podem ter até 50 animais. Nessas visitas às manadas trava grandes lutas com outros machos.<br />Os burros selvagens estâo na <strong><em>LISTA CRÍTICA DE ANIMAIS EM SÉRIO PERIGO DE EXTINÇÂO.<br /></em></strong>Dizem que existem alguns na parte Norte do Sudão, o que duvido bastante. Eu pessoalmente nunca vi nenhum fora de cativeiro, somente os vi em zoológicos<br /><br /><strong>Yellow Backed Duiker- (Cephalophus sivilcultor):</strong> <a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-oPiW8DwI/AAAAAAAACYQ/QPcweJTW6GY/s1600-h/Yellow+Backed+Duiker.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129503485472804610" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-oPiW8DwI/AAAAAAAACYQ/QPcweJTW6GY/s400/Yellow+Backed+Duiker.jpg" border="0" /></a><br />Este é o maior duiker de África.<br />Geralmente é um animal nocturno. Durante o dia procura descansar em camas de folhas secas por baixo de árvores caídas, ou de arbustos fechados e escuros.<br />É um animal solitário por natureza.<br />O macho marca o seu território com o líquido e cheiro segregados por uma glândula que tem por baixo dos maxilares. Quando se assusta, este duiker eriça a crina amarela, antes de correr a refugiar-se nas profundidades das florestas para poder escapar aos seus depredadores. Eu caçei alguns perto da povoação de Yambio, na Província de Equatória.<br />É um dos trofeus mais procurados pelos coleccionistas de espécies raras. Não há muitos caçadores que tenham a cabeça deste animal na sua colecção por ser tão imprevisível o encontro com estes duikers. Os que caçamos, foi uma coincidência, mas quase sempre fui durante uma leve chuva, em que íamos pela borda da floresta, e vimo-los por sorte, sem que tívessemos o propósito de buscá-los. (Su)<br /><br /><strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-onCW8DxI/AAAAAAAACYY/9V7VUfdP_Ck/s1600-h/Zebra+de+Montanha-+Mountain+Zebra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129503889199730450" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-onCW8DxI/AAAAAAAACYY/9V7VUfdP_Ck/s400/Zebra+de+Montanha-+Mountain+Zebra.jpg" border="0" /></a>Zebra de Montanha- Mountain Zebra- (Equus zebra):</strong><br />Os que andámos por terras de Angola, no deserto de Moçâmedes, hoje Namibe, nas grades extensões de terra calcinada pelo calor da Namibia ou ainda por parte do Oeste da África do Sul, no Orange Free State, conhecemos estas zebras perfeitamente.<br />Há muitas. Se notam as riscas destes belos animais , não se fecham completamente na barriga como fazem as de outras espécies; Têm a barriga branca, e isso distingue-as das outras espécies.<br />Esta espécie de Angola e de Namíbia, está em perigo de extinção.(EPX) <a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-rISW8D0I/AAAAAAAACYw/uVb8m0BOjOM/s1600-h/Zebra+de+Burchel+ou+Zebra+Comum.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129506659453636418" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-rISW8D0I/AAAAAAAACYw/uVb8m0BOjOM/s400/Zebra+de+Burchel+ou+Zebra+Comum.jpg" border="0" /></a><br /><br /><strong>Cape Zebra- Zebra do Cabo- (Equus zebra zebra):<br /></strong>Muito parecida à zebra de montanha, que habita Angola, Namibia, Esta zebra é conhecida por Zebra do Cabo, porque habita ao sul do Rio Orange já na província do cabo. Não sabemos exactamente se há grande diferença entre estas duas zebras, mas alguns biólogos classificaram-a como uma zebra, de ordem diferente .<br />Como as zebras de montanha, está em perigo de extinção. (EPX) <a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-q5yW8DzI/AAAAAAAACYo/XbZH_bWwCDs/s1600-h/Zebra+de+Chapman-+Chapmanâs+Zebra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129506410345533234" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-q5yW8DzI/AAAAAAAACYo/XbZH_bWwCDs/s400/Zebra+de+Chapman-+Chapman%E2%80%99s+Zebra.jpg" border="0" /></a><br /></div><br /><div align="justify"><strong>Zebra de Chapman- Chapman’s Zebra- (Equus burchellii chapmanii):</strong></div><div align="justify">Esta zebra chamada de Chapmans, tambem é conhecida por zebra de Damaraland.<br />Existe na Namibia, numa área ao Noroeste. Como toda essa parte do país, é uma área desértica, e os animais que nela vivem, alimentam-se de arbusto espinhosos de alguns cactos e de uma espécie de acácia que existe no leito dos rios secos, onde em algum lugar existe uma fonte de água.<br />Esta zebra, é rara e está em perigo de extinção. (EPX) <a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-qlSW8DyI/AAAAAAAACYg/6C9t2uU1cFo/s1600-h/Cape+Zebra-+Zebra+do+Cabo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5129506058158214946" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Ry-qlSW8DyI/AAAAAAAACYg/6C9t2uU1cFo/s400/Cape+Zebra-+Zebra+do+Cabo.jpg" border="0" /></a></div><br /><div align="justify"><br /><strong>Zebra de Burchel ou Zebra Comum- (Equus burchellii) :</strong> </div><div align="justify">Esta é a zebra mais comum em Moçambique, na África do Sul e tambem na Namibia e Angola. Á parte de existirem nos paises mencionados , existem em muitos mais paises de África. No Kenya, na Tanzânia e outros paises ,tem uma grande quantidade destes animais. É natural vê-las misturadas com os bois cavalos nas grandes imigraçôes que têm que fazer todos os anos na Tanzânia e Kenya.<br />No Kruger Park, há uma grande quantidade delas. Tambem em Game Ranches na África do Sul, se podem caçar por as suas peles. Por agora não há perigo que estes nimais se extingam.</div></div></div></div></div></div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-41912674068124425282007-10-29T22:52:00.000+00:002007-10-29T23:43:52.386+00:00Catálogo de Animais da África do Sul – Angola – Botswana - Moçambique - Namíbia - Sudão<div align="left"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZp6CW8DlI/AAAAAAAACW8/E1hM2Zm6Vdc/s1600-h/Imagen1a.jpg"></a>Autor: <strong><span style="font-size:180%;">Victor Cabral</span></strong><br />Nota: A pedido do autor os artigos vão ser colocados por ordem decrescente - ( Último para o Primeiro.)</div><div align="center"> </div><div align="center"> </div><div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZsSyW8DpI/AAAAAAAACXc/_UumURnLvJc/s1600-h/silhuetas+animais.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126904295819316882" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZsSyW8DpI/AAAAAAAACXc/_UumURnLvJc/s400/silhuetas+animais.jpg" border="0" /></a></div><div align="center"><strong>Clicar nas imagens para as ver no tamanho original.</strong></div><div align="center"> </div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;">África do Sul</span></strong></div><div align="center"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126896453209034194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZlKSW8DdI/AAAAAAAACV8/LYmxuY1wJqI/s320/%C3%81frica+do+Sul.jpg" border="0" /></strong></div><div align="center">Limpopo Hunting Areas Kruger N.Park Hulhue Game Reserve </div><div align="center"><strong></strong> </div><div align="center"><span style="font-size:130%;"><strong>Angola</strong></span></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126896831166156258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZlgSW8DeI/AAAAAAAACWE/y-Rvs9PikoI/s320/Angola.jpg" border="0" /></div><div align="center">Namib Deserto de Moçâmedes - Terras do fim do mundo Cubango/Okavango <br /></div><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;">Botswana</span></strong></div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126897093159161330" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZlviW8DfI/AAAAAAAACWM/Ql49zzZHR84/s320/Botswana.jpg" border="0" /></div><div align="center">Chobe National Park Okavango Delta Lago Makgadigadi </div><div align="center"><br /><strong><span style="font-size:130%;">Moçambique</span></strong></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126897471116283394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZmFiW8DgI/AAAAAAAACWU/TRxq11Tyr7A/s320/Mo%C3%A7ambique.jpg" border="0" /> <p align="center">Gorongosa Áreas de caça<br /></p><br /><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;">Namibia</span></strong></div><div align="center"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZmeSW8DhI/AAAAAAAACWc/Afbnqyxpu2I/s1600-h/Namibia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126897896318045714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZmeSW8DhI/AAAAAAAACWc/Afbnqyxpu2I/s320/Namibia.jpg" border="0" /></a>Etosha Pan Ovamboland Damaraland Caprivi Strip</div><div align="center"> </div><div align="center"><strong>Sudão</strong><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126900344449404450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RyZosyW8DiI/AAAAAAAACWk/AKzdm8X-_7E/s320/map-of-sudan.gif" border="0" />A completar<br /><br /></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-30031185160956173502007-10-11T14:44:00.000+01:002007-10-11T15:46:04.724+01:00UM SAFARI FOTOGRÁFICO EM TRÊS PAÍSES<span style="font-family:Arial;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">África</span></span> é: <o:p></o:p></span><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>O continente mais belo do mundo, onde existem 54 países e se falam mais de 2000 línguas e dialectos.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4yH7K38sI/AAAAAAAACKU/U5eUTGb5vQo/s1600-h/africa+vc.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4yH7K38sI/AAAAAAAACKU/U5eUTGb5vQo/s400/africa+vc.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120084938090607298" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;"> É uma fornalha de problemas, mas ao mesmo tempo é também um conjunto de tradições, costumes tão complexos e difíceis de compreender, que até hoje nenhum dos colonizadores que por lá passaram pôde compreender a fundo a idiossincrasia de cada povo e de cada tribo. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Para compreender o que é África sob o ponto de vista tribal, ou melhor, etnológico e tradicional não bastaria uma vida para estudar uma a uma, cada aldeia, cada tribo, cada nação. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Cada tribo, cada região, cada povo e cada país, é um mundo; costumes, tradições, hábitos e tabus, fazem parte de culturas que muito poucos colonizadores tentaram entender e, se entenderam, em vez de estudá-los a fundo e de tentar promover esses costumes, o que fizeram foi borrá-los da vida das colónias que administravam, impondo aos nativos a sua “civilização”, que muitos anos depois, se tornou na coisa mais odiada pelos mesmos, ao adquirirem a sua independência. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 36pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Com esta prática perdeu-se, em muitos lugares, com grande parte do território de Moçambique, Zimbabwé, Malawi etc., as tradições que os nativos tinham, antes da colonização desses países. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Sabemos a ciência certa, que todos os povos do mundo descendem de uma pequena tribo de bosquimanos, que teve os seus princípios em algum lugar do que é hoje o magnífico Deserto Kalahari. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Sim amiga/o e não foi há muito tempo, na relação do tempo da existência do homem sobre a terra. Foi há cerca de 80 milhões de anos somente.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Bem, mas para falar da África que a todos fascina, não há que aprofundar tanto, o único que temos que fazer, é tratar de poupar um pouco, dependendo da situação económica da pessoa, há muitos que com um golpe de cartão de American Express, de Visa, de Master Card ou de Discovery etc. etc., podem fazer muitas e muitas viagens, que alguns de nós podemos fazer somente com muitos sacrifícios.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Estávamos então em que há que poupar para poder assim desfrutar da viagem com que sonhamos muitas vezes.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Então com o dinheirinho já no banco ou na caixa de poupança há que prepararmo-nos para a nossa VIAGEM DE SONHO.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Se nunca estiveste em África, deixa-me que te aconselhe um pouco sobre o que talvez te goste mais. Com uma quantidade de mais ou menos $ 5.000 dólares (ou Euros) podes fazer uma viagem muito interessante (isto não inclui os bilhetes de avião).<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Há viagens de muito menos preço, mas são como aquelas viagens a Europa – visite 16 países em 15 dias: <i style="">“Esta é a torre Eiffel, em frente está o Louvre”</i>, pelo que passaste a correr levado por um guia, que nem pensa que Leonardo Da Vinci estará dando voltas na tumba ao saber que somente te deram um minuto para “ver” a Mona Lisa, na qual teve que trabalhar tantas horas para conseguir <u>a sua</u> <u>obra perfeita. <o:p></o:p></u></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">No dia seguinte<i style="">, aqui é o Coliseu Romano</i>, e passas voando por em frente ao um monumento que é para os cristãos quase sagrado; e assim sucessivamente.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Para que isto não te aconteça em África, vai com calma e escolhe um Operador de Viagens que saiba o que te está a vender.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Para quem nunca foi, pode começar com um safari fotográfico a Kenya, depois uma viagem até Tanzânia para ver uma grande parte do Rift Valley. Passar um par de noites no “Tree Tops” e depois apanhar um avião até às Seychelles onde poderás passar uns dias de féria de sonho. Um paraíso no meio do Oceano Indico. Será o teu baptismo de uma África preparada para o turista primeiriço.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4yVrK38tI/AAAAAAAACKc/OurW57s37_c/s1600-h/Imagen2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4yVrK38tI/AAAAAAAACKc/OurW57s37_c/s400/Imagen2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120085174313808594" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O que vais ver, vai-te fazer adorar África, especialmente quando estiveres no Massai Mara, num acampamento, que é o mesmo que se usou, desde os anos 30.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">As tendas de campanha, as Manyara – são as mesmas que usavam os caçadores brancos ou “white hunters” para alojar os seus famosos clientes, que guiaram durante tantos anos no tempo da África Dourada.<u> <o:p></o:p></u></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Lembras-te do filme “Out of África” em que a baronesa Karen Blixen se apaixona perdidamente por Dennis o caçador branco? Pois mais ou menos como essas barracas de campanha em que eles viviam o seu tórrido amor. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Ao estares deitado na tua barraca, nâo adormeças imediatamente, tenta escutar os ruídos da selva: escuta o pipilar das aves frias que são umas aves nocturnas que fazem uns ruídos que parecem campainhas; mais ao longe ouvirás o ruído feito pelas hienas, que geralmente são as primeiras que anunciam a sua presença quando saem a caçar. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Depois o imponente rugido do leão, o senhor daquelas planícies. E assim adormecerás, embalado por mil ruídos que te farão descansar, especialmente se tem a sorte de ouvir ao longe os “batuques” ou tan-tans de alguma tribo local.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">É costume nestes acampamentos, que um criado te desperte com um café ou com um chá, conforme o teu gosto.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Abre o zip da tua tenda e entra a depositar uma fumegante beveragem na tua mesinha de cabeceira para te dar um <i style="">“Jambo Bwana”,</i> ou um <i style="">“Good morning bwana”.</i><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>Levanta-te com calma e prepara-te para ver um nascer do sol, que poucas vezes tens ocasião de ver, no lugar onde vives. Primeiro, porque não estás tão perto do Equador, segundo os muitos que fazeres e obrigações, quase não te deixam apreciar a beleza que Deus pôs diante de ti. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Vais ver uma explosão de vida.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4y17K38uI/AAAAAAAACKk/_mC4krGMZvs/s1600-h/Imagen3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4y17K38uI/AAAAAAAACKk/_mC4krGMZvs/s400/Imagen3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120085728364589794" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Os pássaros a chilrear, são aos milhares, depois verás como o astro rei se vá levantando, grande, grande, grande, para dar vida a esta terra. É um bom momento para agradeceres a Deus, ter-te deixado chegar aqui para poderes ver a beleza da Sua criação, ou seja, a beleza destas terras.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Há muita gente que nas cidades que vivem, <u>não têm tempo</u> de agradecer-Lhe a vida que lhes deu, mas aqui te sentirás mais perto Dele e poderás fazê-lo. Anda eleva essa prece e verás que te vais a sentir fantasticamente bem.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Depois de um <i style="">“matabicho”</i> ou um <i style="">“English breakfast”</i>, que se compõe de ovos, a famosa <i style="">“porridge”</i> ou flocos de aveia, um pouco de rins guisados ou um <i style="">“steak kidney pie”,</i> sim a essa hora come-se muito, para aguentar o dia que te espera adiante, sairás em jeep, ou numa combi a desfrutar dos animais que aí há por milhares.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4zJbK38vI/AAAAAAAACKs/mlTJ6rQ-mFQ/s1600-h/Imagen4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4zJbK38vI/AAAAAAAACKs/mlTJ6rQ-mFQ/s400/Imagen4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120086063372038898" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Prepara a tua câmara digital, leva suficientes <i style="">“memory sticks”</i> e muitas pilhas, porque onde vais andar não é fácil encontrá-las e, quando as encontras são caríssimas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Vai e fotografa tudo o que possas, os elefantes, as girafas, os crocodilos, todas as gazelas, as Thompsom, as Peter gazelles, os topis, os javalis ou facocheros, as belíssimas zebras, os elands, os ferozes búfalos, os milhares de gnus, as elegantes cheetas ou leopardos, e um sem número de aves, desde os <i style="">ground horned</i> bills, as cegonhas de bico amarelo, (que são as mesmas que imigram para Europa e fazem os ninhos nas chaminés), os marabus; vais deslumbrar-te com os milhares de pássaros tecedores que fazem os seus ninhos em árvores e canaviais, em colónias que parecem de longe um montão de palha que alguém pôs nas ramas de uma árvore.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4zh7K38wI/AAAAAAAACK0/ABl985v0vGI/s1600-h/Imagen5.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4zh7K38wI/AAAAAAAACK0/ABl985v0vGI/s400/Imagen5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120086484278833922" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Não te esqueças de levar uns binóculos, para poderes ver ao longe e assim descobrir coisas que à simples vista não poderias apreciar tão bem.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>Passarás o dia a ver coisas novas para ti, e ainda que não te dês conta, África está a meter-se no teu sangue cada dia mais e mais. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Depois de um dia de veres tanta coisa diferente, agradecerás a chegada ao acampamento, onde um banho quente te está esperando, e depois um aperitivo bem frio: uma cerveja, um whisky com muito gelo, “entrará” divinamente acompanhado por umas ostras fumadas com um bocadinho de pão ou um <i style="">cracker</i>, antes de um bom jantar quente.</span><span style=""> </span><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Verás que bem te sentirás, sentado ao fogo, a ouvir as anedotas que o teu guia te vai contando durante todas as noites do teu safari. Ele te contará histórias de personagens que por ali passaram, talvez até tenhas sorte de saberes de alguma coisa muito <i style="">“secreta”</i> da vida e dos romances de alguma princesa, ou de algum político famoso. Mas isso sim é segredo.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Os dias que seguirão, nesta tua primeira viagem ao continente africano, serão sempre dias diferentes, sais de manhã cedo e regressas já à tarde cansada/o, mas contente, porque já verás, não há um único dia que seja igual. Cada dia te encontra com animais novos, com situações diferentes e com novas fotografias para a tua colecção. Um dia verás uma cheeta a caçar uma gazela, alcançando velocidades até aos <st1:metricconverter productid="80 quilmetros" st="on">80 quilómetros</st1:metricconverter> e, às vezes mais. Verás os leões a caçar ou já a comer alguma presa que mataram durante a noite. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Verás as hienas tentando roubar alguma presa às leoas que a estão guardando, enfim verás tantos e tantos lances novos da vida selvagem, que te encherão o cérebro de quadros e paisagens que nunca esquecerás por muitos anos que vivas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Se tens sorte, e estás no tempo das grandes imigrações de animais, (sempre são em Primavera) aquela cena que vês nos canais de televisão dos crocodilos a matarem os gnus e as zebras em algum lugar onde os animais têm que atravessar um rio, essa cena ao vivo é bestial, é impressionante, é selvagem, mas é a lei da vida: uns servem de comida, para que outros possam sobreviver. Ficarás impressionada/o.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Um dia o guia levantará o acampamento e dirigir-se-ão à fronteira da Tanzânia, para continuares a tua viagem pelo Massai Mara. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Vais cada dia aproximando-te da maior Montanha de África, o Kilimanjaro. Vais ver uma montanha com as suas neves perenes, com os seus glaciares, com as suas ravinas. Usa uns binóculos potentes e deleita-te com a montanha mais alta do continente negro.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4z5LK38xI/AAAAAAAACK8/4e3Y-YwMGS8/s1600-h/Imagen6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4z5LK38xI/AAAAAAAACK8/4e3Y-YwMGS8/s400/Imagen6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120086883710792466" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Há excursões à cima do Kilimanjaro, mas se não és alpinista e estás em forma para subir, eu não te aconselho que vás na tua primeira viagem a África.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">É uma excursão pesada em quase todo o seu percurso e pernoitarás em acampamentos que estão feitos de materiais para poder suportar o frio da montanha. É uma excursão diferente, boa para os que gostam das alturas. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Aí encontrarás, depois dos 2 mil metros, uma vegetação diferente, verás alguns colibris que se adaptaram à altitude que são dos mais bonitos que há em África. Verás também os glaciares que se vão pouco a pouco derretendo e formando pequenos riachos de água cristalina. Se és amante das alturas vais sentir-te bem e contente por poderes ter feito esta excursão, principalmente por poderes ver e fotografar, África de um novo plano e ponto de vista.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Mas se não queres subir a montanha, isso sim, podes fotografá-la desde a savana do Massai Mara, e até enquadrar nas tuas fotos de elefantes na base do Kilimanjaro.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Se és amante das pinturas africanas feitas por artistas famosos, verás que as tuas fotos se aproximam muito as pinturas do famoso David Shephard, que levou uma vida pintando os animais do Massai Mara, tentando em muitas delas ter como fundo a montanha.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Talvez o teu guia te leve a visitar alguma aldeia da tribo Massai, e verás aquela raça de gentes que em tempos foram os donos da savana. Agora têm que adaptar-se um pouco aos costumes da “civilização”, que lhes está a invadir os domínios que outrora foram somente seus. Verás uma raça em que os homens para passar da puberdade e poder ser chamados homens, tinham que fazer parte de um grupo, que dava caça a um leão somente armados com umas lanças e um escudo, que é um ritual ancestral nessa tribo.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw40LrK38yI/AAAAAAAACLE/Xa_I9-FO-vw/s1600-h/Imagen7.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw40LrK38yI/AAAAAAAACLE/Xa_I9-FO-vw/s400/Imagen7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120087201538372386" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Hoje estão um pouco estragados pela tal “civilização” pois pedem-te dinheiro por cada foto que lhes tiras. Mas é sempre bom ter algumas fotos que são típicas dessas terras.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Não te esqueças de tirar muitas, para que quando chegues à tua casa, não tenhas que dizer: caramba faltou-me tirar esta fotografia. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Certamente quando viajas levarás contigo um computador portátil, assim poderás carregar e guardar as tuas fotos no disco duro, e terás muito espaço livre nos teus <i style="">“memory sticks”</i> e até poderás escrever um pequeno diário e por directamente à margem de cada fotografia uma legenda para que não te esqueças dos nomes que o guia te vai dizendo. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Se não estás ainda neste “roll” da computação, aprende um pouco porque verás o útil que te será nestas andanças de fotografar. Podes compor, arranjar e fazer mil coisas com este brinquedo tão útil. Senão, continua a usar a máquina como o tens vindo fazendo até agora e somente desfruta, goza do que te está acontecendo nesta viagem.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Durante vários dias, já viste a África dos animais, a África que serviu de inspiração a Robert Ruark, com o seu livro <i style="">“Huhuru”</i>, a Ernest Hemmingway com <i style="">“Neves do Kilimanjaro”</i> e tantos mais. A África que nos anos cinquenta inspirou a directores de Hollywood a fazer filmes como <i style="">“Mogambo”, “Dactari”</i> e os mais modernos, <i style="">“Out of Africa” e “White Hunter”.</i></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw40crK38zI/AAAAAAAACLM/gb01aswmrIc/s1600-h/Imagen8.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw40crK38zI/AAAAAAAACLM/gb01aswmrIc/s400/Imagen8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120087493596148530" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Pois agora é hora de regressar a Nairobi a capital do Kénia e gozar um dia de “Shopping”, um quarto de hotel com uma grande banheira para poderes meter-te nela e desfrutar de um banho quente, que é bom para abrir os poros e sacar a poeira que se lhes vão metendo nestas viagens através do mato.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Esta noite, se és mulher, talvez queiras vestir aquele vestido que puseste na mala, para ir a algum dos muitos restaurantes que há <st1:personname productid="em Nairobi. Que" st="on">em Nairobi. Que</st1:personname> tal um restaurante indú, com aquela comida picante, com sabor exótico? <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Ou ir beber um whisky ao bar do Stanley Hotel? Sabes que está igual, e o mantêm como se o tivessem acabado de construir.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Não se modificou nada, e essa, é e beleza romântica do lugar. Podes ir tomar um café ou um chá à explanada do “<i style="">The Thorn Tree Café”</i>, onde há uma acácia, (daí vem o nome do café), em que os donos do hotel prepararam com envelopes e folhas de papel para poderes deixar uma mensagem a alguém amigo que penses poderá passar por aí algum dia. Talvez a encontre. Busca também o teu nome, porque alguém pode ter deixado para ti uma cartita. Seria fabuloso não? <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">É por estas pequenas coisas que temos que agradecer ao Criador, chame-se como queiram: Deus, Jeová, Alah ou outro qualquer nome que lhe queiram dar, o deixar-nos gozar as maravilhas desta vida. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>Há um club privado, que se consegues um convite para poderes ir jantar uma noite, não as percas. É o Safari Club, que é bastante exclusivo, e que tem sempre os melhores chefes de Nairobi. Aí talvez possas encontrar alguns dos velhos guias de caça, que se tens sorte, poderás ouvir algumas das “aventuras” de gente famosa que passou por esse país. Estes guias ainda continuam a ir beber um whisky antes de jantar a esse belo lugar.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Desfruta destes dias. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Vê a vida diferente das pessoas que vivem em Nairobi. Fotografa o que possas, porque é uma cidade fascinante sob o ponto de vista étnico. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw40yrK380I/AAAAAAAACLU/nfQ-tYGqVLI/s1600-h/Imagen9.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw40yrK380I/AAAAAAAACLU/nfQ-tYGqVLI/s400/Imagen9.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120087871553270594" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;">Aqui para nós tenho que avisar-te de uma coisa tu que és homem, (e às mulheres também), tem cuidado, há pretinhas fascinantes e há umas belezas que são descendentes de Somalies, que são dignas de caminhar por uma “passarela” de moda, como Iman, a grande modelo, que veio dessa região, de Somalia, mas tem muito cuidado, não te esqueças que em muitos lugares de África há <st1:metricconverter productid="30 a" st="on">30 a</st1:metricconverter> 40% de pessoas infectadas com o vírus VIH. Somente cuida-te.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Bem agora a preparar-se para uma viagem de avião até às ilhas, para poder gozar uns dias de praia.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Do aeroporto de Nairobi, vamos despegar em direcção à cidade de<span style=""> </span>Victoria que , que é a capital das República das Seychelles e que está situada na ilha de Mahe, que é a maior ilha do arquipélago, que formam a República com as suas <st1:metricconverter productid="59 milhas" st="on">59 milhas</st1:metricconverter> quadradas de superfície.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O voo é de aproximadamente 2 horas e meia, pois estas ilhas estão no meio do Oceano Índico a mais de mil milhas da costa de África.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw41FbK381I/AAAAAAAACLc/XWfLsxhYH9g/s1600-h/Imagen10.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw41FbK381I/AAAAAAAACLc/XWfLsxhYH9g/s400/Imagen10.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120088193675817810" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;">Nesta ilha encontrarás uma quantidade de hotéis, cada qual o mais bonito, e há para todos os preços e gostos. Também há 4 casinos. As Seychelles vivem do turismo e da pesca, têm no arquipélago vários portos comerciais e de pesca. É um dos lugares do mundo onde se pesca mais, atum de barbatana amarela. Há cardumes imensos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>Ao chegar, já te estará esperando o chofer, que te levará ao hotel, onde te instalarás num lugar que é um verdadeiro paraíso.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw41ibK382I/AAAAAAAACLk/URX-wzkie4c/s1600-h/Imagen11.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw41ibK382I/AAAAAAAACLk/URX-wzkie4c/s400/Imagen11.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120088691892024162" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">As praias das ilhas, estão formadas por uma areia branca e fina, com vegetação luxuriosa, plantações de palmeiras de cocós, e a canela, cresce nos picos cobertos de florestas, com paisagens e vistas inigualáveis das outras ilhas do arquipélago.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Estas ilhas estão rodeadas por barreiras de coral com as suas águas límpidas que te convidam a relaxar-te e a praticar uma infinidade de desportos aquáticos. O “snorkling” é fantástico. Podes ver espécies de peixes policromáticos, que são o deleite dos olhos do mergulhador.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Se queres pescar no alto mar, podes alugar um barco e tentar pescar as muitas espécies que existem no Indico. Barracudas, peixe vela, atuns,(que é a principal pesca do país), marlin azul e muitas mais que são consideradas “ Big Game Fishing”.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Sabias que a economia destas ilhas está baseada na beleza da Natureza que Deus lhe deu?<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Por isso amiga/o, põe-te um fato de banho e trata de gozar toda esta beleza, porque há muitos poucos lugares no mundo tão tranquilos como este, em que nâo existem problemas e, em que possas desfrutar de umas férias assim.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Muitos dos turistas que vêm aqui, decidem ficar para sempre, e muitos instalam-se na famosa Baia de Beau Vallon,... Mas há muitas mais coisas para ver e explorar. A Ilha tem duas estradas somente e o transporte público é bastante bom. Também podes alugar um carro, mas tem em conta que nas ilhas se anda pela esquerda como o fazem os ingleses, e por há que ter cuidado.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw410bK383I/AAAAAAAACLs/LVajX3DUYfE/s1600-h/Imagen12.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw410bK383I/AAAAAAAACLs/LVajX3DUYfE/s400/Imagen12.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120089001129669490" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Aconselho-te a que não deixes de visitar a ilha de Digue, em que não há carros, somente carros de bois. É uma ilha paradisíaca para esquecer-se dos bulícios das cidades. É um lugar formidável para uma lua-de-mel, e até para umas reconciliações se o teu matrimónio anda “tremoroso”; sais daí tão apaixonada como estavas antes dos teus problemas. E para ti homem também, é a mesma receita.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Aí naquele paraíso tropical, não há zangas, não há rancores e é um bom lugar para falarem dos problemas que têm na sua vida.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Agora um pouco de história:<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Dizem que estas ilhas foram conhecidas pelos árabes, mas o que sabemos de certeza é que foi o Navegador português Vasco da Gama, que as explorou em mil quinhentos e dois. (Os portugueses fomos uns fora de série não é? Não há canto onde não estivemos.)<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Em mil setecentos sessenta e oito, os franceses disputaram aos ingleses a possessão do arquipélago e começaram a enviar a estas ilhas para colonizá-las colonos, escravos e trabalhadores índios procedentes das Ilhas Maurício. Os enfrentamentos armados entre França e a Grã-Bretanha, acabaram em mil setecentos noventa e quatro, com a ocupação das tropas inglesas, situação que terminou definitivamente com a assinatura do tratado de Paris em mil, oitocentos e catorze. Desde então estas ilhas passaram a ser administradas como parte das ilhas Maurício até mil novecentos e três.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span>Em mil novecentos e setenta y seis as ilhas fizeram-se independentes e o primeiro presidente que teve foi James Mancham.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Com toda esta mistura de raças, de índios, escravos, britânicos e franceses, a raça dos habitantes das ilhas foi modificando-se para que hoje seja uma raça de gente bonita, uma raça em que as mulheres são preciosas, como todas, e muitos dos turistas que visitaram estas ilhas, apaixonaram-se perdidamente por muitas destas raparigas, que mais parecem sereias morenas, que parecem deusas que saíram do Oceano Indico para enfeitiçar aos que visitam estas paragens.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw42GbK384I/AAAAAAAACL0/0lfZrkUe_ss/s1600-h/Imagen13.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw42GbK384I/AAAAAAAACL0/0lfZrkUe_ss/s400/Imagen13.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120089310367314818" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;">Eu como homem, adorava que uma das tais “sereias do Índico” me desse uma massagem depois de um dia de praia e de pesca. Era um prazer de deuses. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Ver aquelas sereias morenas, vestidas somente com uma espécie de “pareo” percorrer com as mãos esguias e belas cada recanto do teu corpo, estirando cada músculo, cada nervo, ainda hoje o tenho na mente, e isso é uma das coisas que me faz pensar em regressar. É simplesmente o paraíso. Não é somente para os homens, não, para as mulheres também.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw42RbK385I/AAAAAAAACL8/AmwYlE275Jo/s1600-h/Imagen14.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw42RbK385I/AAAAAAAACL8/AmwYlE275Jo/s400/Imagen14.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120089499345875858" border="0" /></a> <span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Estou certo que sentirão o mesmo que eu, quando as raparigas me davam massagem, quando as mãos daqueles jovens apolos lhes passam por os músculos e as relaxam depois de um dia de nadar e de banhos de sol.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Simplesmente maravilhoso. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">E a comida? É fantástica. Uma mistura de sabores entre indús, africanos e franceses, somente pode sair uma perfeição de culinária.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Verás, como o teu gosto se refina. Saberás apreciar, as lagostas, os camarões, os filetes de mero, com todos os molhos conhecidos e desconhecidos. Mmmm uma delícia. </span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw42kbK386I/AAAAAAAACME/plJToXOin7Y/s1600-h/Imagen15.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw42kbK386I/AAAAAAAACME/plJToXOin7Y/s400/Imagen15.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120089825763390370" border="0" /></a><span style="font-family:Arial;">Aconselho-te a que visites alguma ilha mais. Podes ir em helicóptero ou em avião.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Se tens tempo, faz como eu fiz há muitos anos, aluguei um “dow” ou barco monzónico árabe e dei a volta por o arquipélago durante vários dias, mas para isso há que ter tempo. Sabes levei a minha própria comida e dormia no barco, não sabes que sensação de liberdade sentes.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Deitado num catre olhando para as estrelas, ouvia cantar os negros que conduziam o barco; parávamos em lugares maravilhosos durante a noite, somente iluminados por uma pequena lanterna de petróleo, que faziam esses momentos inesquecíveis.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Um dia choveu-nos, e não sabes o prazer de andar nu naquela chuva tropical.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4207K387I/AAAAAAAACMM/cmYyi5OB1nc/s1600-h/Imagen16.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rw4207K387I/AAAAAAAACMM/cmYyi5OB1nc/s400/Imagen16.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5120090109231231922" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style=""> </span>Um “dow monzónico” é lento, romântico e faz-te viajar, muitos anos atrás, quando a vida era mais lenta, e creio eu, quando éramos mais felizes., não o digo pela idade, mas sim, porque naqueles tempos não havia tantos problemas no mundo.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Viajando naquele barco parece que o mundo não te importa, que não há problemas na terra, nem políticos, nem económicos, nem nada.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Mas um dia, tens que voltar à tua terra, a continuar com a tua vida e quando sais parece<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Que uma luz se apaga numa parte da tua vida; mas não te preocupes, logo volta a acender-se e ficam as recordações de uma bela viagem porque <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><span style="font-family:Arial;">África é: <span style="font-weight: bold;">SIMPLESMENTE MARAVILHOSA.</span><o:p><br /></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt;"><span style="font-family:Arial;">Victor<span style=""> </span>Cabral “Hunter”<o:p></o:p></span></p>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-22489627864438086392007-10-08T22:05:00.000+01:002007-10-09T16:08:31.094+01:00UMA VIAGEM PARA VER AS BORBOLETAS MONARCA<span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Da série “Viagens por México”</span></span> <p class="MsoNormal">Este ano, definitivamente, ia ser um Natal diferente.</p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quando os filhos se casam, os natais deixam de ser exclusivos da família dos pais. Têm que dividir-se também, alguma vez, pela família da mulher e, isso às vezes, no meu caso, que tenho somente um filho aqui no México, dei-me conta que ia passar este Natal sozinho, ainda que na casa haja uma grande e bonita árvore, enfeitada, que na porta não falte a coroa que representa as boas-vindas que são as pessoas que nos visitam e, apesar das luzes multicores nas janelas, a casa parece triste, pois não há o sorriso do neto mais pequeno, para abrir os presentes, que pusemos debaixo da árvore, e que terão que esperar para ser abertos, até um dia depois do fim do ano, que será quando regressem da viagem que fizeram a Vera Cruz, lugar onde vive a família política do meu filho.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Como a casa, apesar dos listões vermelhos e dourados, das velas vermelhas enfeitadas com laços e, da música natalícia entoada por uma série da luzes musicais, “made in China”, e das frutas secas e guloseimas sobre a mesa, parecia muito só, então resolvi que desta vez a casa ia ficar abandonada durante uns dias. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ia fazer uma “aventura” que há muito andava a planear, assim estaria entretido e a época do Natal passaria sem que me desse conta e, aproveitaria para descansar do bulício e smog da cidade de Guadalajara, que nestes dias de compras de última hora se torna desesperadamente esgotante.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Uma viagem, à Serra Madre Oriental, para ir ver as Borboletas Monarcas. Ah! Mas isso sim... levaria o bacalhau e as batatas comigo, para comer na consoada.</p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqdNbK38JI/AAAAAAAACF8/i4omob7anHc/s1600-h/foto11%2520Borboleta.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqdNbK38JI/AAAAAAAACF8/i4omob7anHc/s320/foto11%2520Borboleta.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119076780417216658" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Tinha visto na TV, um documentário de como estas borboletas (Danaus plexippus linneo), viajavam do Canadá e dos Estados Unidos a reunir-se em lugares específicos da Serra Madre, para passar o Inverno, depois de fazerem uma viagem de 4.500 km. Durante muito tempo foi um segredo guardado pelos índios Purepechas, e que somente no ano de 1975 foi revelado à humanidade o lugar onde estes insectos passavam o Inverno, pois pensava-se que eles iam em direcção ao Sul, para as florestas da América Central, para lugares tropicais. Com a consequência de uma propaganda feita na televisão, em vez de ser benéfica, em alguns lugares tornou-se prejudicial, porque uma quantidade de pessoas começaram a ir vê-las, sem respeitarem o silêncio necessário, que deve haver nestes “santuários”.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqda7K38KI/AAAAAAAACGE/vahYWwsBWX8/s1600-h/Mapa%252011.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqda7K38KI/AAAAAAAACGE/vahYWwsBWX8/s320/Mapa%252011.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119077012345450658" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O Governo de México, teve que tomar medidas, e declarar esse lugar como Reserva da Biosfera, para que não se perturbasse a paz e silêncio necessários para a reprodução destes preciosos insectos, entregando nas mãos da comunidade Purepecha, a responsabilidade da conservação e pondo uma “guarda” na periferia, para evitar o corte de madeira nessas florestas, que servem de refúgio a estes belos insectos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Para que esta viagem, fosse verdadeiramente uma “pequena aventura” resolvi que, desta vez viajaria em Volkswagen “Carocha”. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pertenço ao Club Volks de Guadalajara, em que os sócios tentamos manter as Carochas, os "Buggies", os Safaris e as Brasilias em boas condições e usá-los como carro de passeio, ou de “aventura”. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pois bem desta vez ia tratar de subir até às Monarcas, num “carocha” carregado com todas as coisas necessárias para acampar na serra, roupa comida, pois como disse, levava o bacalhau e as batatas para o dia da consoada e algumas “coisas” mais, para lembra-me da época festiva que estávamos a atravessar.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Carro afinado, peças sobressalentes na caixa da ferramenta, óleos mudados, filtros e demais precauções e, assim pus-me a caminho, em direcção ao Estado de Michoacan, lugar onde se encontram os vários santuários da Monarca.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A minha meta era a povoação de Angangeo, povo fundado pelos mineiros do Século XVI, onde extraiam prata e ouro e que teve um grande auge ao extraírem dessas terras muitos milhares de onças desses cobiçados metais. A povoação está a mais de 3.500 metros de altitude, e a ela chega-se por uma estrada com curva atrás de curva, e não muito boa que se diga. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A distância era mais ou menos de 600 km para poder chegar até a essa povoação, e depois, mais uns kms de continuadas subidas por um caminho de terra e pedras, até ao um ponto, onde tínhamos que deixar o carro e continuar a pé ou a cavalo, em caso de os haver.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Cheguei a Angangeo, já tarde pois tive que parar num lugar, para ver uma pequena fuga de óleo que verifiquei no motor. Depois de arranjar a pequena avaria, continuei a viagem e cheguei ao pôr-do-sol a essa pequena povoação.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Este lugar está formado por uma rua somente, que é a estrada que passa pelo povo, que nos leva até ao cimo da Serra Madre Oriental, para começar a baixar já para o Estado de México. O lugar de construção das duas Igrejas que tem a povoação, tinham sido cavados na montanha, assim como as casas do povo, em que os terrenos tinham sido conseguidos, depois de cavar uns degraus na serra para poder depois construir.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quando saí a esticar as pernas, e deixar que os meus cães, o Boni e a Hershey, um casal de malteses que fazem parte da família há mais de dez anos, e que me acompanham a todos os lados onde vou, notei o frio que já estava a fazer, e pensei que se tivesse que acampar, ia a ser uma noite fria e mal dormida. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ao passar pela única rua, tinha visto um lugar que anunciava um hotel que se chamava as “Margaritas”. Dirigi-me a esse hotel para ver se podia conseguir um quarto para passar essa fria noite. Tinha um pequeno problema, porque geralmente nesses lugares não aceitam cães nas suas instalações. Iria ver o que podia fazer.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqd8rK38LI/AAAAAAAACGM/B3nwsI3Yxjc/s1600-h/foto3.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqd8rK38LI/AAAAAAAACGM/B3nwsI3Yxjc/s320/foto3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119077592166035634" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ao chegar, recebeu-me um casal que era o encarregado do hotel. Disseram-me que tinham um quarto com lareira e que estava sem ocupar. Imediatamente aceitei a oferta, pois não queria ter que armar um acampamento, com as consequências de passar um frio dos diabos que já estava a fazer naquele momento. Falei com o encarregado e com uma pequena “propina” fechou os olhos para que pudesse introduzir os “perritos” no quarto, “sem que ele visse”.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Com o assunto arrumado, descarreguei do “rack” do Carocha algumas das coisas, pois outras não valiam a pena descarregá-las e acomodei-me nesse confortável lugar. A cama dos “perritos” dentro do guarda-fatos. Aí dormiriam quentinhos e sem ladrar.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Dar-me um banho quente, e mudar para uma roupa mais apropriada para aquele clima, deixou-me novo e descansado da viagem que 7 horas que tinha feito.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Fui ao restaurante do Hotel onde me serviram um creme de lentilhas e uma carne assada, que me soube a glória.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Deitei-me cedo para poder levantar-me bem disposto e descansado, pois segundo algumas informações que tinha conseguido, o caminho era duro para poder chegar ao lugar das borboletas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pela manhã, fui ao restaurante do hotel; tomei o pequeno-almoço, e pronto para ir ao encontro das Monarcas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Verifiquei o óleo da Carocha, vi o nível do líquido dos travões, sem deixar de verificar a pressão dos pneus pois naquele lugar tinham-me dito que havia muitas pedras. Depois de tudo isto meti-me ao caminho.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comecei outra vez a subir parte da Serra Madre Oriental, até a um lugar, onde a subida deixa de existir e se transforma num pequeno planalto.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pinheiros, e especialmente umas árvores altíssimas, da família das coníferas, que têm entre 20 e 40 metros de altura, que são os OYAMEL, ABETO, ou PINABETE, como os chamam aqui no México, que tem o nome científico de Abies religiosa, e que é uma espécie endémica deste país. As folhas são alternas, dispostas em espirais lineais, com a ponta aguda e córnea, base torcida de uma cor verde escura.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqePrK38MI/AAAAAAAACGU/uyf71-MSA8I/s1600-h/foto4.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqePrK38MI/AAAAAAAACGU/uyf71-MSA8I/s320/foto4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119077918583550146" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">São árvores tão belas, que os conquistadores espanhóis, quando as viram pela primeira vez, ficaram admirados pela majestosidade e porte destas plantas e, Frei Bernardino de Sahagún, nos seus escritos da narrativa da História Geral das Coisas da Nova Espanha, escreveu: “... Há outras árvores nesta terra que se chamam Oyametl, (nome nauatl), não há em Espanha árvores desta natureza, que eu saiba. Desta se colhe um licor muito precioso, muito medicinal, que se chama “abeto”; não o usavam os índios, nem o conheciam, (pois) em nesses tempos foi encontrado (conhecido). Estas árvores são muito grandes, muito altas, (y) estão as montanhas cheios deles,” (tradução livre do espanhol antigo-v.c.). </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Estes gigantes formam nestas serras o habitat perfeito para que as Monarcas venham aqui passar o Inverno e acasalar-se durante este período.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">No planalto que estava a atravessar vi no alto de uma colina, um “casco” de uma velha “hacienda”, e não resisti em parar e tirar-lhe uma fotografia, pois estas “haciendas” estão abandonadas e em ruínas, desde a Revolução Mexicana nos anos de 1910 a 1919.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqek7K38NI/AAAAAAAACGc/Eac84IY3jHY/s1600-h/foto5.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqek7K38NI/AAAAAAAACGc/Eac84IY3jHY/s320/foto5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119078283655770322" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Somente algumas, das mais importantes, em alguns estados as transformaram em hotéis de luxo, especialmente no Estado de Morelos, em que há algumas que são de impressionante beleza e majestosidade, e que eu visitei há alguns anos atrás. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Continuei com a minha viagem, até que encontrei, uma patrulha da polícia ecológica com as suas quadrimotos de todo terreno, que me indicaram o caminho a seguir. Abandonei a estrada e começei a subir por uma “picada” de terra e pedra. Tinha que ir muito devagar pois a carocha, é baixa e não queria que alguma pedra me fosse arruinar o cárter do motor. Devagar sempre em segunda, subi, atravessando uma parte da floresta de oyamels, até chegar a uma clareira em que havia umas choças feitas de madeira e onde um guarda ejidal, me parou para cobrar-me 30 pesos pelo passo do carro, como um direito de travessia do ejido. Deram-me o respectivo bilhete, que dizia que esse dinheiro era para a conservação do lugar.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Na referida clareira, fui abordado por umas crianças que me diziam que eles cuidariam o carro. Estacionei e olhei para o que me parecia mais esperto e disse-lhe que me cuidasse o carro e os meus cães, que ficariam nesse lugar. Acordado o preço, abandonei a carocha, e dirigimo-nos às chozas onde iria contratar um cavalo para poder seguir marcha, montanha acima.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Uma vez mais tive que pagar outros 30 pesos (mais o menos 3 dólares), por pessoa, para poder entrar a ver as borboletas. Estavam bem organizados os indígenas desse lugar na forma de cobrar, pois ao darem-me o respectivo comprovante de pago, imediatamente aparecia um guia a oferecer os seus serviços, pois, ninguém pode ir até às borboletas sem ser acompanhado por um ejidatário.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Eu encontrei a um rapaz, Juan, que me disse que tinha um belo cavalo alazão, para que eu subisse a serra. Contratado o serviço, montei e começamos o ascenso, sempre guiado por ele.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqe4bK38OI/AAAAAAAACGk/nk92K4PK_ig/s1600-h/foto6.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqe4bK38OI/AAAAAAAACGk/nk92K4PK_ig/s320/foto6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119078618663219426" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Notava-se, que a quase 4.000 metros de altitude, o ar era menos denso, ainda que fosse perfumado pelo aroma dos oyamels, que naquele lugar me pareciam gigantes. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Se tivesse que caminhar, depois de ter sido um fumador empedernido durante tantos anos, e de ter abandonado este vício há 8 anos, teria problemas, se não tivesse ido a cavalo, certamente não conseguiria subir tão empinadas ladeiras. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A falta de oxigénio, a essas altura é muito notória, e eu sempre fui homem de planície e de viver perto do mar. As montanhas, que eu encontro belíssimas, não são, definitivamente, as minhas melhores amigas. Por isso sentia-me fantasticamente e confortavelmente bem, na sela do “meu” alazão.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O cavalo resoprava conforme se subia, não creio que pelo esforço, pois era um cavalo acostumado à montanha, mas sim pelo ar frio que estava a fazer naquele momento.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Era um mau momento que estivesse frio, porque assim as borboletas estariam estáticas sem voar, segundo me ia dizendo Juan. Esperaríamos até que viesse sol para poder ver a maravilha de todos aqueles insectos revolutearem entre as árvores da floresta.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Andámos mais uma meia hora, até que Juan me disse que os cavalos ficariam aí, pois teríamos que caminhar mais ou menos um kilómetro para chegar às borboletas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Deixamos os cavalos amarrados a umas árvores, e começámos a caminhar; passado um quarto de hora de caminho, começámos a baixar em direcção ao vale o que não me gostou nada, pois sabia que quanto mais baixávamos mais teria que subir depois e, isso não me fazia graça nenhuma, mas lá continuei, tentando não pensar no regresso e gozar da maravilhosa floresta que estávamos a atravessar.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Os oyamels eram gigantescos, um cheiro a terebintina produzido pelas árvores enchia o ar, e entrava-nos até ao mais profundo dos pulmões. Sabia que era benéfico, era como um bálsamo que ia curando aqueles pulmões tão agredidos pelos milhares de cigarros que fumei durante uma vida inteira.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Continuámos a baixar e então o caminho transformou-se num pequeno e estreito sendeiro, entre as plantas, e começamos a subir um pouco até ao lugar onde descansavam as borboletas Monarcas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quando chegámos, ficamos maravilhados pela quantidade de lepidópteros, que existiam naquele lugar. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Estavam todas as borboletas juntas.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqfNrK38PI/AAAAAAAACGs/W5_0cvCvJ1g/s1600-h/foto7.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqfNrK38PI/AAAAAAAACGs/W5_0cvCvJ1g/s320/foto7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119078983735439602" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Que maravilha que a Natureza nos mostrava naquele momento.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Há pessoas que vêm isto como uma “coisa natural”, eu não. Vi-a este belo espectáculo, pensando no esforço que fizeram estes animaizinhos para chegar até aqui, para poder procriar, num lugar que ainda que seja frio, não é frígido como o Canadá, onde as fêmeas terão que voltar em Março, sim, porque os machos depois de acasalar-se morrem e somente regressam ao Canadá e ao Norte dos Estados Unidos, as fêmeas e machos jovens. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A razão da sua imigração radica em que a maduração sexual somente será alcançada com o calor primaveril, para o lograr, necessitam de hibernar onde a temperatura as mantenha aletargadas, para que uma vez chegado o calor primaveril se reproduzam, para depois, pouco a pouco, empreender o seu regresso até ao Norte e concluir assim o seu ciclo de vida. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqfibK38QI/AAAAAAAACG0/lB16TBCljB4/s1600-h/foto8.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqfibK38QI/AAAAAAAACG0/lB16TBCljB4/s320/foto8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119079340217725186" border="0" /></a>A vida da borboleta Monarca, começa numa planta chamada asclépia, onde os ovos são depositados e ao cabo de um período que dura entre 4 a 12 dias, imerge uma lagarta, a qual se alimenta dessa mesma planta onde nasceu. Mais tarde sofrerá a metamorfose para transformar-se numa maravilhosa e brilhante Monarca, que aqui regressará no próximo Inverno. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pensar na resistência que têm estes insectos, para poder voar até aqui. O ciclo normal de uma borboleta, que não seja a Monarca é de 24 dias, a Monarca vive 9 meses, o que é 12 vezes mais que qualquer das borboletas comuns.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ao realizar a impressionante viagem de mais de 4.000 kms, a Monarca alimenta-se pelo caminho de umas plantas chamadas língua de vaca (asclépsias), ou algodãozinho (algodoncillo), que contêm um alcalóide venenoso para outras espécies, mas que para a Monarca significa uma protecção, já que ao assimilar os venenos cardíacos, produzidos pela dita planta, lhe dá um sabor e um cheiro desagradável, assim como a provêem de pigmentos corantes; por sua vez a planta beneficia-se, visto que a polinização é efectuada pela borboleta numa extensíssima área.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqf-bK38RI/AAAAAAAACG8/Wlw21wNLPNo/s1600-h/foto9.bmp"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqf-bK38RI/AAAAAAAACG8/Wlw21wNLPNo/s320/foto9.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119079821254062354" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comecei a tirar fotografias a torto e a direito. Via os “cachos” de borboletas por todos os lados e então esperei sentado num tronco caído. Esperei mais de três horas para que o sol saísse um momento, para ver as Monarcas revolutearem entre os oyamels.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqo_rK38SI/AAAAAAAACHE/qQ1MhyOjzyg/s1600-h/foto10.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqo_rK38SI/AAAAAAAACHE/qQ1MhyOjzyg/s320/foto10.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119089738333548834" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Houve um momento que começaram a voar; que maravilha ver milhões delas voar de árvore para árvore. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Mais fotos, até que já pensei que era tempo de abandonar o santuário e começar a subir o caminho em direcção ao lugar onde tínhamos deixado os cavalos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comecei a caminhar devagar, fazendo um grande esforço na subida. Os meus pulmões começaram a protestar, pela prova a que os submetia. Juan viu que eu ia devagar e adiantou-se. Não me disse nada. Eu seguia com o meu passo lento a empinada subida, ajudado por um bastão, que tinha encontrado no caminho. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ia lento pensando que tinha valido a pena o esforço que estava a fazer para ver tão belo espectáculo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Parei num riacho, que corria da montanha, com uma água cristalina, que ia cantando de pedra em pedra. Com a mão em concha bebi, uma água deliciosamente fresca e pura.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Há tanto tempo que não bebia uma água assim. Lembrei-me da minha terra, quando ia até à Serra da Estrela a beber ao "Mondeguinho", aquela água sem contaminação, que saia da bica ao lado da estrada, que vinha da nascente de pedra. Aquela água pura das montanhas, sem tratamentos químicos como a que bebemos na cidade, parece que me deu força para continuar a subida. Que maravilha!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Caminhei mais uma centena de metros e então vi Juan que trazia pela rédea o “meu” alazão, porque via os esforço que eu estava a fazer subindo a serra. Agradeci-lhe muito e montei, e começamos a subir. Graças a Deus, e que bom que tinha conseguido aquele belo cavalo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Baixámos até à clareira, onde tínhamos deixado o carro. Juan perguntou-me se não tinha fome. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqpbrK38TI/AAAAAAAACHM/kPx_Jd75Wn4/s1600-h/foto12.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqpbrK38TI/AAAAAAAACHM/kPx_Jd75Wn4/s320/foto12.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119090219369886002" border="0" /></a>Depois daquele dia tão bonito, tinha uma fome de lobo; disse-me que o seguisse e levou-me a uma choça onde estava uma senhora que era sua familiar e disse-lhes que me dessem de comer.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Num fogão feito de um velho tambor de ferro, puseram carne seca ou “cecina”, sobre a lâmina, uma penca ou folha carnosa de um “nopal” ou cactos de figo, (Opuntia robusta), uma cebola, tudo isto assado; dentro de uma panela havia uns feijões cosidos somente com sal, que ao prepararem o prato, me souberam a glória, acompanhados por “tortilhas” de milho negro, que somente nestes lugares se pode encontrar e que são deliciosas.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqptLK38UI/AAAAAAAACHU/knGyCp4_hTw/s1600-h/foto13.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqptLK38UI/AAAAAAAACHU/knGyCp4_hTw/s320/foto13.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119090520017596738" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comi como animal, e finalmente com a barriga cheia, agradeci à senhora da casa, dei-lhe uma boa quantidade de dinheiro, porque sei as necessidades que passam essas pessoas, e então sim, dirigi-me à Carocha, que me esperava com os cães, que ficaram felizes de ver-me.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Tomei novamente a estrada que me levaria ao povo de Angangeo e ao hotel.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Descansado de ter andado pela serra, no dia seguinte o plano era ir acampar a um lugar que me tinham dito que tinha umas águas termais. Pensei em ficar por lá uns dois ou três dias mais.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comecei a baixar a serra, para dirigir-me a esse lugar a que chamam “ Los Azufres” (Os Enxofres). Chamam assim ao lugar onde saem águas com um cheiro a enxofre e que dizem que são medicinais.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Depois de percorrer umas três horas de caminho por serras e vales, que nesse lugar são belíssimos pelas florestas que temos que atravessar, chegámos a um lugar que tinha um miradouro que os lugarenhos chamam “ Mil Cumbres” (mil cumes). Parei para tirar algumas fotografias e ver o cimo das montanhas que se avistavam ao longe.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqqErK38VI/AAAAAAAACHc/M9Qe-c4Z1aU/s1600-h/foto14.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqqErK38VI/AAAAAAAACHc/M9Qe-c4Z1aU/s320/foto14.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119090923744522578" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Cheguei pela tarde aos Azufres. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Foi uma desilusão. Não gostei nada do lugar. A mim pareceu-me lúgubre e não havia ninguém, talvez pela época. Somente um casal com duas filhas se encontravam no lugar, e como a “primeira impressão é que conta”, resolvi que era melhor continuar a viagem, e ir dormir a Morélia uma bela cidade colonial, que como a cidade de Páztcuaro, que fica a uns poucos km, foram nomeadas pela ONU, património da humanidade.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Continuei com o meu caminho e em menos de duas horas estava em Morélia.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Dirigi-me a um hotel do centro histórico, que neste lugar são caríssimos para o standard mexicano, 120 dólares por noite, mas como...queria um bonito lugar, aí fiquei num hotel reconstruído num edifício colonial.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Para falar de Morélia, necessitaria todo um livro, pois esta cidade tem tanta ou mais história, que muitas cidades antigas de Europa.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqqTbK38WI/AAAAAAAACHk/P-k0VZP78dM/s1600-h/foto15.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqqTbK38WI/AAAAAAAACHk/P-k0VZP78dM/s320/foto15.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119091177147593058" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Mas vou tentar por aqui alguma indicação histórica para dar-vos uma ideia do que foi e é esta cidade, que por isso faz parte das Cidades Coloniais de México.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Morélia está situada em um alto dentro do Vale de Guayangareo, donde habitam os indígenas Pirindas. Foi fundada em 18 de Março de 1541, por petição do primeiro Vice-rei de México, Don António de Mendoza, por ter, como diziam antigamente e segundo Platão, “as sete qualidades para ser cidade”.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqq4rK38XI/AAAAAAAACHs/s6tugE6oLck/s1600-h/foto16.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/Rwqq4rK38XI/AAAAAAAACHs/s6tugE6oLck/s320/foto16.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119091817097720178" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A cidade foi baptizada com o castiço nome de Valladolid, o qual conservou, até, que consumada a independência, o Congresso Constitucional, no dia 12 de Setembro de 1828, decretou que a cidade mudaria esse nome pelo de Morélia, em honra do seu filho benemérito, o general Don José Maria Morelos, um dos pilares da Independência do México. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Morélia soube conservar a sua fisionomia colonial, na majestosidade e elegância dos seus edifícios e igrejas. O centro conserva o sabor colonial, nas ruazinhas e casas, testemunhos silenciosos de séculos, que com nobreza nos oferecem ainda a carícia e o encanto da tranquilidade. <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqrbrK38YI/AAAAAAAACH0/BEoko6AWIH4/s1600-h/foto17.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwqrbrK38YI/AAAAAAAACH0/BEoko6AWIH4/s320/foto17.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119092418393141634" border="0" /></a>Nesta cidade, recreada em pedra, estender a vista sobre a sua extensão, faz-nos descobrir a privacidade de que gozavam os seus antigos moradores, em janelinhas e balcões, em o que os únicos testemunhos e sentinelas, são os seus postigos. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ruas e açoteias, tectos oxidados que desde Santa Maria de Guido vibram e revivem com o verde de espaçosas praças e encantadores jardins, e também, em os pátios banhados de sol, que mantêm antigas fontes e arcadas. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Como todos os conventos, o ex-convento de São Agostinho, tem a sua história, e a mais sobresselente é a de Frey Juan Bautista de Moya, a quem todos queriam, por ser uma pessoa sempre disposto a ajudar e cuidadoso nos seus trabalhos. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Contam que o padre superior somente o repreendeu uma vez e foi porque deu todo o pão do convento a uma multidão de pobres famintos que os esperavam à porta do convento. Irritado o prior por tal sucesso, pois o"fradezinho" tinha deixado sem pão para comer aos trabalhadores, atirou-lhe à cara o ter preferido dar de comer aos famintos do que pensar nos trabalhadores do convento.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuT8rK38eI/AAAAAAAACIk/VJHEp-uFEW0/s1600-h/foto18.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuT8rK38eI/AAAAAAAACIk/VJHEp-uFEW0/s320/foto18.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119348072026468834" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Aflito, o pobre, pediu ao padre superior que o deixasse ir ver se na despensa tinha ficado ainda algum pão. “Bem sabia ele que não tinha ficado nenhum”,.. Mas com uma grande fé em Deus, foi à despensa e não demorou nada em trazer um grande cesto, rebuçando de pão. Com grande assombro do padre prior e dos que presenciaram o sucesso, o superior confessou, que aquele acto insólito devia ser qualificado de milagre.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Muitas lendas como esta, existem nesta bela cidade. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Aqui estive um dia inteiro, comi as famosas “Enchiladas da Arcada” e segui viagem em direcção a Páztcuaro. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Nestas datas, aqui nesta região não é tempo de chuvas, mas qualquer coisa alterou o calendário meteorológico. Comecei a ver umas nuvens negras que estavam a cobrir todo o horizonte, para depois vir ao nosso encontro. O vento começou a soprar forte, e a temperatura baixou, mais de 10 graus, para tornar-se fria. Soltou-se uma chuva forte e a luminosidade do dia foi-se, que parecia já de noite. Continuei até Páztcuaro e entrei na cidade com uma chuva forte e fria.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuUQLK38fI/AAAAAAAACIs/T8t5h9Q9crw/s1600-h/foto19.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuUQLK38fI/AAAAAAAACIs/T8t5h9Q9crw/s320/foto19.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119348407033917938" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Vir a Páztcuaro e não comer o “peixe branco” do grande lago que deu o mesmo nome à cidade, de não provar os gelados da Arcada do hotel dos Escudos e pelo menos ir tomar um café ao local mais antigo que se conhece por estas bandas, que tem 111 anos de existência, é como ir ao Vaticano e não ver... não digo o Papa, que é difícil, mas pelo menos o Moisés de Leonardo da Vinci que está dentro da Basílica de São Pedro, ao que podes iluminar metendo uma moedinha dentro de uma caixa, que te ilumina a estátua.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Não dormir uma noite no Hotel dos Escudos, que tem mais anos que Matusalém, pois é passar uma oportunidade única. Seguindo o dito: “em Roma faz-te romano...”, pois resolvi fazer tudo isso, ainda que o clima não fosse bom como esperávamos. Enfim, não se pode ter tudo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Fui ao Café da Arcada e aí pedi um café. A mim não me apetecia gelado e pedi um café, do café da colheita dessa região. Era simplesmente razoável. Não uma maravilha, para ser franco, era má. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Há um fenómeno que eu notei em algumas das minhas viagens. Nos países em que há muito café, que é o caso de México, o café não é excelente. O café, o nosso café, as nossas bicas portuguesas, somente se podem tomar com aquele gosto nosso, em três países. Portugal, Espanha e Itália e talvez em Viena, a meu ver claro. E se noutros países se toma bom café, perguntem quem são os donos e cafés usam e verão que a maioria vem dos países referidos. Igual que as máquinas de café que há espalhadas pelo mundo, a maioria são de fabricação italiana.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Dizia o meu avô Cabral, que disso sabia muito, pois era um bom "gourmet" para o café, que o truque estava em saber misturar vários cafés de distintos países e, especialmente diferentes tipos de torrificados e altitudes. Conseguindo essa mistura, então teríamos um café aromático e com um sabor delicioso. Nos países que há muito café, geralmente tentam promover o café da sua região e então, esse café não pode ser bom de nenhuma maneira.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuU8rK38gI/AAAAAAAACI0/BvjFYgScyPQ/s1600-h/foto20.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuU8rK38gI/AAAAAAAACI0/BvjFYgScyPQ/s320/foto20.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119349171538096642" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É o que se chama um café “massudo” que não tem aquele aroma refinado de uma boa mistura.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Dentro do Café e loja de bebidas, tirei uma par de fotos, pois chamou-me a atenção de um grande frasco de vidro quadrado, que tinha uma torneira e onde havia um líquido branco que não era mais que Mezcal, uma bebida parecida com o tequilla, mas que para a sua fabricação leva um procedimento ligeiramente diferente. Vendiam-no a litro e engarrafavam-no em frente ao comprador. Claro que não deixei de comprar uma garrafa, para a colecção da casa.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Pela manhã depois de um opíparo pequeno-almoço, fui até á praça principal para tirar algumas fotos e visitar os lugares interessantes.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Às duas da tarde, regressei ao hotel buscar a bagagem, passear um pouco os cães, para começar a viagem até Uruapan, onde pensava ficar uma noite para visitar a cidade mais tarde. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Segundo nos explicaram, a palavra Uruapan, provem do vocábulo “urhuapani” que os indígenas purepechas, traduzem como: “lugar onde tudo floresce”.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Uruapan, terra dos abacates, terra dos morangos. Terra fria que dá uma quantidade de fruta, para todo o México, em que uma grande parte é para exportar. No vale, na parte mais quente, se criam os abacates de exportação, da espécie Hass, que é uma das mais apreciadas nos Estados Unidos. É uma terra em que nos últimos anos os cultivos das amoras tiveram um “boom” excepcional. Toda esta fruta vai acabar, na maioria, em supermercados norte-americanos.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuVO7K38hI/AAAAAAAACI8/tocF-tYzCDk/s1600-h/foto21.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuVO7K38hI/AAAAAAAACI8/tocF-tYzCDk/s320/foto21.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119349485070709266" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Terra de um café forte e ácido, bom para misturar com outros de diferentes lugares, que se cria nas ladeiras das montanhas a uma altitude de 1.800 metros.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Durante a ditadura de Don Porfírio Diaz, a zona cafetaleira de Uruapan, ocupou o quinto lugar a nível nacional como produtora de café. Actualmente o café só se cultiva em pequenas parcelas nos municípios de Ziracuaretiro e Tancitaro, quando no passado esta região foi um distrito produtor de café tão importante, que foi merecedor de vários reconhecimentos e prémios internacionais.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É uma pena que agora que se está incrementando a demanda de café moído neste estado, os comerciantes têm que importar o grão de outros estados de México, como sãos os de Chiapas, Veracruz e Tabasco, que estão vendendo com um selo, como se fosse café de Uruapan.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuVn7K38iI/AAAAAAAACJE/Cl3NMnJ6Tns/s1600-h/foto22.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuVn7K38iI/AAAAAAAACJE/Cl3NMnJ6Tns/s320/foto22.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119349914567438882" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ao chegar a Uruapan, dirigi-me a um hotel que fica na Praça de Armas, hotel muito conhecido e que me tinham dito que era fantástico.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Não era um hotel barato, nem muito menos regular. Era um hotel de luxo de 5 estrelas, bastante caro, mas como ía ficar somente uma noite, aproveitei que tinham um lugar onde deixar os cães. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Segundo reza a história, Uruapan foi um povo pre-hispânico, habitado principalmente por tarascos. Se encontraram abundantes restos arqueológicos, que não foram ainda estudados, com a excepção de um lugar que se chama “Lienzo de Jucutacato”, que se encontrou na comunidade de Jicalán, e que é o documento mais antigo para o estudo da histórico do Estado de Michoacán, a que esta cidade pertence.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Foi Frei Juan de São Miguel, que chegou a este lugar no ano de 1531 e que para a história dos conquistadores, foi considerado o fundador da cidade, ainda que tenha sido habitada por vários indígenas e de diferentes etnias anteriormente.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuV37K38jI/AAAAAAAACJM/iohYo_7iPMk/s1600-h/foto23.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuV37K38jI/AAAAAAAACJM/iohYo_7iPMk/s320/foto23.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119350189445345842" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A igreja, teve nesta área, (estado), uma influência fundamental para a colonização destas terras. Como o Bispo de Morélia, Don Vasco de Quiroga, (1470-1565), foi um grande humanista e foi um dos homens que mais entendia e queria ajudar os indígenas, ajudou a acabar com a escravidão, ordenou aos seus acólitos que se lhes ensinasse a trabalhar a cerâmica, a madeira, a construção, a tecelagem, para a confecção de tecidos e todas as profissões possíveis.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuWN7K38kI/AAAAAAAACJU/g3na2aZ1c34/s1600-h/foto24.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuWN7K38kI/AAAAAAAACJU/g3na2aZ1c34/s320/foto24.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119350567402467906" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Por sua iniciativa, cada igreja devia ter um hospital e um dispensário que desse assistência aos seus paroquianos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Graças a esses ensinamentos, o Estado de Michoacán, tem um acervo cultural e arquitectónico, que é um dos mais belos da América Hispânica. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">As catedrais, igrejas, conventos e palácios, são uma testemunha muda, daqueles ensinamentos que se fizeram aos indígenas, aproveitados posteriormente, para a construção das belíssimas obras de arquitectura colonial que aí existem.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuWoLK38lI/AAAAAAAACJc/0OoM5gfZEuo/s1600-h/foto25.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuWoLK38lI/AAAAAAAACJc/0OoM5gfZEuo/s320/foto25.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119351018374034002" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A praça principal de Uruapan, tem um encanto especial. Com a sua magnífica fonte, em frente à catedral, que ao mesmo tempo está ao lado do Museu de Artesanato indígena.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Passeei para conhecer este bonito lugar. Como a cidade está em parte na base de uma montanha, subía e baixáva para ir de um lugar a outro.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Encontrei na parte posterior da praça, uma outra pracinha pequena à qual chamam “El Rincón del Burro”. Não pude saber porquê! Talvez porque antigamente aí paravam os burros? Quem sabe? </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Estar em Uruapan e não ir tomar um café à La Pérgola, era o mesmo que ir ao Rossio em Lisboa e não ir ao café Nicola, e aí fui; pedi o café “americano” pois é o mais comum nestes lados, e outra vez, desilusão. Não chegada nem sequer aos pés do Delta que eu tomo em Portugal, mas como não se pode pedir mais, pois tomei-o, sem esperar um aroma e um sabor delicioso como deve ter um bom café gourmet. Assim não poderiam dizer que não estive no café “La Pérgola”.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuXIbK38mI/AAAAAAAACJk/j-zP-Sr0EHM/s1600-h/foto26.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuXIbK38mI/AAAAAAAACJk/j-zP-Sr0EHM/s320/foto26.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119351572424815202" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Depois fui visitar o ex-convento, transformado em Museu de artesanato; infelizmente não se podiam tirar fotografias, somente no pátio colonial, onde por certo estava exposto um presépio feito pelos indígenas tarascos, todo em palha.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Aquelas casonas do século XVII, com umas vigas de tamanho impressionante, continuavam de pé como se tivessem feitas há pouco tempo. A pedra trabalhada à volta das janelas e das portas, era de uma beleza singular.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Final</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Era notável o baixo que eram as portas, mas depois soube, como em Espanha, os frades faziam-nas assim para que à entrada do convento, uma pessoa fosse obrigada a dobrar as costas e fazer uma reverência em sinal de respeito ao lugar e a Deus, aqui usaram o mesmo costume. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comi num restaurante que também dava para a praça principal e depois de comer, dirigi-me ao hotel para carregar as minhas coisas no “fantástico Carocha”, que se portava divinamente bem depois de 1100 kms percorridos até a esse lugar, quase todos por estradas de serras altíssimas.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuXwLK38nI/AAAAAAAACJs/yWgeffQ3Utg/s1600-h/foto27.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuXwLK38nI/AAAAAAAACJs/yWgeffQ3Utg/s320/foto27.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119352255324615282" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Saí de Uruapan, atravessando a estrada da montanha, em direcção à Vila de Paracho, em direcção à Vila de Paracho, já em rumo a Guadalajara, onde pensava chegar já entrada a noite.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A 25 kms ao Norte da Cidade de Uruapan, pela estrada número 37, está a povoação de Paracho, na base de um extinto vulcão que alcança os 3.324 metros de altitude, ao que se pode ascender num trajecto de aproximadamente 5 horas. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Os paisagens aldeões, cheios de bosques e florestas de coníferas, são todo um espectáculo desde a alturas. Isso não era para mim, como disse atrás, pois nunca soube subir bem. Nunca me dei bem com as subidas a grandes altitudes. Preferia o plano das grandes savanas a que fui habituado, no meu, já tão longínquo Moçambique. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ao lembrar-me agora daquela terra maravilhosa, e ao descrever estas terras de México, senti-me como que se estivesse a atraiçoar um pouco a minha amada “Pérola do Índico”. Era como que se eu tivesse sido obrigado a separar-me de uma mulher, a que eu adorei toda uma vida, e que pelas circunstâncias do destino, me tivessem feito encontrar outra, com quem compartia agora a minha vida, à vinte e quatro anos, sem nunca esquecer a “anterior”.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuYBbK38oI/AAAAAAAACJ0/6MX5bsDxn7M/s1600-h/foto28.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuYBbK38oI/AAAAAAAACJ0/6MX5bsDxn7M/s320/foto28.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119352551677358722" border="0" /></a> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Saí de Uruapan, atravessando a estrada da montanha</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Mas não podia deixar de pensar, que durante estes anos, também aprendi a amar a esta terra que me deu “asilo” e um lar, quando mais necessitei deles.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Paracho seria quase a última povoação interessante que encontraría antes de Guadalajara, pois o meu plano era ir ao encontro da auto-estrada que vai de Guadalajara a Cidade de México, e essa não atravessa nenhuma povoação. Ao entrar na auto-estrada, seria um contínuo correr até a minha casa.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em 1754 era conhecida como São Pedro de Paracho e era cabeceira do priorato que se compunha de nove povoações: São Gerónimo Aranza, Santa Maria Cheranhahtzincurin, Santa Cruz Tanaco, São Bartolomeu Corucho, Santa Maria Urapicho, Santiago Nurio, São Miguel, São Mateus e o próprio São Pedro de Paracho.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O povo estava habitado por 367 pessoas e todo o priorato tinha 1.425 almas. Em 1831, se lhe outorgou a categoria de município. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Em 18 de Janeiro de 1862 se lhe concedeu o título de Vila, com o nome de Paracho de Verduzco, em honra ao insurgente Don Sixto Verduzco.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Então aproveitei entrar em Paracho para conhecer tão típica e conhecida vila, por ser o lugar onde há muitas fábricas de violas e, por isso, é chamada a capital das guitarras, (violas para nós), em todo o México.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Há verdadeiras maravilhas; guitarras que já são famosas no mundo pelo som que elas podem produzirem em mãos virtuosas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Há uma especialmente a que chamam a guitarra “La Crema”, que pode custar de 3.500 dólares para diante. Segundo o dono, muito poucas destas guitarras especiais, são feita cada ano, pois somente se fazem por pedido.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Fazem outras mais baratas, mas noutras oficinas, que não são as da “La crema”. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Isto é como nós os caçadores, podemos atirar com uma espingarda aos búfalos, que pode custar 700 dólares, por exemplo uma Remington, ou atirar com uma Holland & Holland que custa cerca de 80.000 L.E. (sim oitenta mil libras esterlinas, e pagas por adiantado na H. & H. da Bond Street em Londres, ou mais, dependendo do calibre).<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuYUrK38pI/AAAAAAAACJ8/yN29dGA-GyA/s1600-h/foto29.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuYUrK38pI/AAAAAAAACJ8/yN29dGA-GyA/s320/foto29.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119352882389840530" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">No povo por todos os cantos há lojas e fábricas de guitarras. Passeei um pouco para esticar as pernas e conseguir algumas fotografias, para continuar com a viagem depois de tomar um refresco nesta pitoresca vila.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Outra vez continuei pela estrada 37, com intenção de chegar o mais rápido possível à auto-estrada. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ía correndo pela estrada a uns 110 kms hora, quando ouvi um estrondo: era uma roda traseira que se tinha rebentado, consegui controlar bem o carro e encostei-me à margem da estreita estrada de asfalto. Baixei-me a ver, o que tinha passado e vi que todo o piso do pneu tinha-se desprendido totalmente, e o pneumático tinha rebentado.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuYnbK38qI/AAAAAAAACKE/fVFzMYdlm7c/s1600-h/foto30.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuYnbK38qI/AAAAAAAACKE/fVFzMYdlm7c/s320/foto30.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119353204512387746" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comecei a baixar o macaco e a chave de rodas e quando tratei de levantá-lo o asfalto que estava esboroando-se fez com que o carro caísse sobre ele, sem que eu o pudesse tirar do lugar onde estava. Tinha ficado preso com o peso da Carocha. Não demorou muito que parasse um carro e me perguntou se necessitava ajuda. Disse-lhes se poderiam fazer o favor de mandar-me um “llantero”, assim se chamam os que arranjam os pneus que geralmente estão ao lado das estradas, num povo que se via mais adiante.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Não demorou 20 minutos e chegou um jovem com a sua camioneta que levantou o carro, desmontou a roda e, pôs a que levava sobresselente. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Como não quería seguir viagem sem levar outro pneu de reserva, fui até ao povo, onde ele me vendeu um para que pusésse seguir viagem.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Chamou-me a atenção que á entrada desse povo, havia um letreiro que dizia: “Venham a festejar connosco os 460 anos da fundação do nosso povo”. Então tratei de averiguar como e porquê era um povo tão antigo do qual nunca tínhamos ouvido falar.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Durante a etapa da Independência de México, o “Pai da Pátria” o sacerdote Don Miguel Hidalgo y Costilla, na sua viagem de Valladolid (Morélia) a Guadalajara, estabeleceu o seu quartel no Povo de Tlazazalca, durante uns dias, e por isso esse povo leva toda essa informação no seu escudo de armas, que mostra ao visitante com muito orgulho patriótico.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuY-bK38rI/AAAAAAAACKM/G6LBxfkMsX8/s1600-h/foto31.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwuY-bK38rI/AAAAAAAACKM/G6LBxfkMsX8/s320/foto31.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119353599649378994" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">É uma povoação que tem nascentes dos quais brota uma água fresca e pura entre as pedras, que se aproveita para água potável, regadio, centro recreativo e balneários, pela sua beleza natural. Diz-se que os índios que habitavam esta povoação lhe chamavam “Olho de água da Audiência, por ser o lugar onde antigamente o Corregedor espanhol, recebia as visitas do Rey de Michoacán.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Debaixo do escudo da Vila, está um listào no qual indica o ano de 1545 em que foi fundado o povo de Tlazazalca, pelo grande construtor de hospitais, o Frade Franciscano, Frei João de São Miguel, e se lê o nome assinado de San Miguel de Tlazazalca, por ordem ditada do Vice-Rei, Don Luís de Velasco, numa ordem escrita com data de 3 de Abril de 1593.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Escrevi tudo isto, porque nunca tinha ouvido falar deste pequeno povo com tanta história e, que não está tão longe da cidade onde vivo, que é Guadalajara.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Já era muito tarde, quando chegei ao cruzamento da auto-estrada que me levaria a casa em Guadalajara.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Depois de um par de horas de caminho, cheguei à porta da casa depois de ter passado uma semana numa viagem, que para mim foi inolvidável.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Victor “Hunter”</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">México 27 de Dezembro de 2005</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-60827102079013565142007-10-06T16:09:00.000+01:002007-10-07T02:19:11.726+01:00Pescando em águas africanas<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfJQ7K371I/AAAAAAAACDc/UGAmpj2xbKs/s1600-h/Imagen12.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfJQ7K371I/AAAAAAAACDc/UGAmpj2xbKs/s400/Imagen12.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118280794128248658" border="0" /></a></div><p style="text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="font-weight: bold; font-family: arial;"> </div><p style="text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div face="arial" style="text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div face="arial" style="text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><div class="Section1"><div style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: -9pt; text-align: left; font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" preferrelative="t" spt="75" filled="f" stroked="f" path=" m@4@5 l@4@11@9@11@9@5 xe"><v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke><v:formulas><v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0 "></v:f><v:f eqn="sum @0 1 0 "></v:f><v:f eqn="sum 0 0 @1 "></v:f><v:f eqn="prod @2 1 2 "></v:f><v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth "></v:f><v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight "></v:f><v:f eqn="sum @0 0 1 "></v:f><v:f eqn="prod @6 1 2 "></v:f><v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth "></v:f><v:f eqn="sum @8 21600 0 "></v:f><v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight "></v:f><v:f eqn="sum @10 21600 0 "></v:f></v:formulas><v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"></v:path><o:lock aspectratio="t" ext="edit"></o:lock></v:shapetype></span> </p><p class="MsoNormal" face="arial" style="margin-right: 13.2pt; margin-left: 18pt; text-align: justify; font-weight: bold;"> </p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Escrevi várias histórias de caça, de caçadores, de safaris fotográficos; o que nunca tinha contado eram histórias de pesca, e de pescadores.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Dizia o meu avô, que três caçadores e três pescadores faziam meia dúzia de mentirosos e, para não perder a tradição, vamos lá com umas histórias de pesca.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Para alguns como eu é um desporto fabuloso, o qual pratiquei desde muito miúdo. Ia com o meu pai a pescar nas águas da baía do Lobito, fui pescar muitas vezes, numas praias desertas de Benguela.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Também acompanhei o meu avô a pescar barbos, carpas e bogas no Rio Mondego, quase na base da Serra da Estrela, antes de começar a subir para Seia, pesquei no Rio Dão, entre Mangualde e Viseu, e também abaixo das termas de Alcafache, onde ia todos os anos com a minha avó e, no Atlântico quando passávamos algumas férias na Figueira da Foz. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Havia um senhor amigo da minha família, que era dono de umas traineiras, que tinha base em Buarcos e, uma vez convidaram-me a pescar toda uma noite no Atlântico. Isto tudo quando era um miúdo, até aos meus 15 anos. Eu fascinado com a minha aventura marinheira; já podia contar aos colegas do Colégio, aquela viagem de pesca, que me enchia de orgulho, que poucos podiam fazer.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Depois comecei a estender o meu gosto pela pesca para outras águas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>As águas de África<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Quando era miúdo uns 10 aninhos, ia para a ponte que dividia a cidade do Lobito com o Bairro da Caponte, e aí numa loja que estava no cruzamento da estrada da Caponte com a que ia para a Sanzala, estou a falar dos anos 1952/3, comprava uma “quinhenta” de fio e uma “quinhenta”, (cinquenta centavos de angolar), de anzóis. Levava comigo o meu “secretário” que era um miúdo negro, filho da nossa lavadeira Josefina, que me acompanhava em todas as minhas “aventuras”. Ele era o encarregado de baixar ao lodo do mangal e desenterrar umas amêijoas que se chamavam “cucula”, que nos servia de isca para por nos anzóis. Muitas garoupas pequenas e outros peixes da pedra, pesquei aí debaixo dessa ponte. Esperava que subisse a maré e então sim era pescar à grande. A tarde de pesca terminava quando se acabavam todos os anzóis, (3) que ficavam presos nas pedras. Chegava eu ufano a casa, e dizia à minha mãe que queria comer do meu peixe.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Em Angola, já depois de homem, pesquei em muitos lugares dessa ex-colónia portuguesa. Nas águas de Moçâmedes. Na foz do Cunene, <st1:personname st="on" productid="em Porto Alexandre">em Porto Alexandre</st1:personname>; pesquei no Rio Cuito, grande afluente do Cubango ou Okavango, onde há uma grande quantidade de peixe Tigre, mesmo em frente a um acampamento de safaris que tínhamos num lugar chamado Chipuizi. Também fiz uma viagem a um paraíso para os pescadores, que é a foz do Rio Longa, que fica situado a duas horas e meia em carro de Luanda a capital.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>É um sítio privilegiado, pois à parte de ser um lugar maravilhoso, o rio limita a fronteira Sul do Parque da Quissama, onde antigamente havia numerosos animais, que com a guerra civil foram exterminados. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Graças a W.C.F. hoje já há 22 elefantes que foram doados pelo Botswana e transportados pela organização World Conservation Found <st1:personname st="on" productid="em avi ̄o. Dizem">em avião. Dizem</st1:personname> que das centenas de leões que antes havia, agora conseguiram contar somente cinco. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Um pequeno parágrafo se me permitem, pois às vezes ponho-me furioso com as “coisas de África”. O World Conservation Found, não levou mais elefantes para a Quissama, porque segundo o que li, os fundos assegurados pela organização a essa reserva, se tinham terminado, porque os aviões de carga para transportar os elefantes são extremamente caros e, como todos sabemos, esta organização vive de doações filantrópicas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Sabiam que o Senhor Presidente de Angola, no casamento da filha, segundo dizem os jornais, gastou mais de 3 milhões de dólares na pequena festa que deu, não contando com as compras feitas em Paris etc. etc. e pela “menina” e pela mãe da “menina”. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Ai Quissama, que bem te vinham esses milhões de dólares para ajudar-te a recuperar o que os compinchas do Sr. Presidente exterminaram.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>É como tudo, antes bebiam “quissangua” (bebida fermentada como o pombe de Moçambique), hoje não podem passar sem um Chivas Regal de 12 anos. Ah! Como muda tudo. Lembro-me que o meu avô Cabral dizia que isso, <i>era a desgraça de ter novos-ricos a guiarem o destino de uma nação.</i><o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Mas estamos a falar de pesca e, que bom, porque os peixes não se podem matar com as Kalaishnikovs que usaram os malditos <u4:shape id="_x0000_s1042" style="margin-top: 13.2pt; z-index: 6; left: 0px; margin-left: -9pt; width: 225pt; position: absolute; height: 147.5pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600" alt="" allowoverlap="f"><u4:imagedata title="angola_fishing4" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image003.jpg"></u4:imagedata><u5:wrap type="square"></u5:wrap></u4:shape>furtivos e pseudo-militares (antes terroristas), para exterminar a fauna africana. </span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: -9pt; text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfKBbK372I/AAAAAAAACDk/4AGqH1J-Fog/s1600-h/Imagen11.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfKBbK372I/AAAAAAAACDk/4AGqH1J-Fog/s400/Imagen11.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118281627351904098" border="0" /></a></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 4.2pt 0.0001pt 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Na foz do Rio Longa, mesmo em frente ao lugar onde desagua, existe uma ilha, onde há um acampamento ou Lodge, para que uma pessoa possa ir aí pescar confortavelmente.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p><u3:p></u3:p>Essa ilha, rodeada pela água fresca do rio, está literalmente a poucos metros do Oceano Atlântico, estando protegida por uma barreira de areia que forma uma parede entre o rio e o mar. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Esta rara união entre água doce e água salgada, criou um ecossistema que é único, que reboça com uma grande variedade de vida natural. Águias pescadoras e gaivotas, embondeiros e mangais, crocodilos e tubarões, todos coexistem numa harmonia natural, na sua diferença e variedade.<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u3:p style="font-weight: bold;"></u3:p>Trinta anos de ausência humana neste lugar, devido a guerras e medo de andar por essas paragens, desenvolveu uma enorme quantidade de vida marinha, que está sem explorar, esperando unicamente algum <u4:shape id="_x0000_s1030" style="margin-top: 12.6pt; z-index: 2; left: 0px; margin-left: 0px; width: 282.75pt; position: absolute; height: 132pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600" alt="" allowoverlap="f"><u4:imagedata title="angola_fishing3" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image004.jpg"></u4:imagedata><u6:wrap type="square"></u6:wrap></u4:shape>aventureiro e pescador desportivo.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-left: -9pt; text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfLbrK373I/AAAAAAAACDs/h6RDDXUdKAY/s1600-h/Imagen10.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfLbrK373I/AAAAAAAACDs/h6RDDXUdKAY/s400/Imagen10.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118283177835097970" border="0" /></a></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A partir do acampamento que tem todas as facilidades, tanto em barcos como em artefactos de pesca, pode-se pescar uma quantidade enorme de espécies, tanto no rio como no mar.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Na pesca do alto, pode-se conseguir marlin, peixe vela, barracuda e dourado. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Neste momento para essa pesca usa-se um barco, “sky-craft “de <st1:metricconverter style="background-position: left bottom; background-image: url(res://ietag.dll/#34/#1001); background-repeat: repeat-x;" tabindex="0" st="on" productid="26 p←s">26 pés</st1:metricconverter>. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Na costa há de todas as espécies, tanto garoupas como pargos e muitas mais espécies. No rio pode-se pescar o famoso “tarpoon” que é um dos peixes de água doce que mais luta dá ao pescador desportivo.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Apanhar uma garoupa de 30 ou 40 quilos é um prazer, que para mim é igual ou maior, que caçar um bom elefante com grandes pontas.<a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfL2bK374I/AAAAAAAACD0/3akC6k85XIc/s1600-h/Imagen9.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118283637396598658" spid="_x0000_i1027" type="#_x0000_t75" alt="" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfL2bK374I/AAAAAAAACD0/3akC6k85XIc/s1600-h/Imagen9.jpg" style="'width:24pt;height:24pt'" button="t"><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span></a><br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfL2bK374I/AAAAAAAACD0/3akC6k85XIc/s1600-h/Imagen9.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfL2bK374I/AAAAAAAACD0/3akC6k85XIc/s400/Imagen9.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118283637396598658" border="0" /></a></span><span style="font-family:Arial;">G<u2:shape id="_x0000_s1043" style="margin-top: 24.15pt; z-index: 7; left: 0px; margin-left: 239.75pt; width: 198.75pt; position: absolute; height: 132.1pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600" alt="" allowoverlap="f"> <u2:imagedata title="angola_fishing2" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image006.jpg"></u2:imagedata><u7:wrap type="square"></u7:wrap></u2:shape>aroupas como a que se vê na foto, não é o privilégio de um dia, não, há muitas nessa costa à espera de que alguém que goste deste desporto as vá lá sacar das profundidades onde habitam.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Eu na minha vida pesquei algumas, mas somente existem velhas fotografias, que não são realmente boas, mas que servem para ilustrar esta página e mostrar aos que gostam deste género de pesca, a abundância que existe ainda nessas paragens.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Havia dias que com sorte podíamos pescar uma boa dúzia delas. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Também mais ao Sul, no que se chama ainda hoje a praia da Lucira, e do Chapeu Armado, se podem pescar igualmente uma boa quantidade de peixes, pois nesse lugar há uma espécie de parede de rocha, que está numa fossa do Oceano Atlântico, em que os peixes grandes <u2:shape id="_x0000_s1034" style="margin-top: 90pt; z-index: 3; left: 0px; margin-left: 0px; width: 283.5pt; position: absolute; height: 256.5pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600"><u2:imagedata title="003" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image008.jpg"></u2:imagedata><u8:wrap type="square"></u8:wrap></u2:shape>andam a uma pequena profundidade alimentando-se.</span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMVbK376I/AAAAAAAACEE/f42hiZ5QjQQ/s1600-h/Imagen8.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="font-size:100%;"></span></a><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMVbK376I/AAAAAAAACEE/f42hiZ5QjQQ/s1600-h/Imagen8.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMVbK376I/AAAAAAAACEE/f42hiZ5QjQQ/s400/Imagen8.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118284169972543394" border="0" /></a></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Para ir pescar a esses lugares, eu sempre levava comigo o meu acampamento e acampava na praia, que é belíssima. Aí pescávamos, mas preferíamos mergulhar conseguindo assim melhores troféus com o arpão ou com as “havaianas”, reservando a pesca com cana para as tardes quando fazia mais vento. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Há algumas velhas fotografias que quero por nestas páginas de companheiros e amigos que nos acompanhavam nessas aventuras de mergulhar e pescar.</span><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMrrK377I/AAAAAAAACEM/6Yxl8uTQ2lA/s1600-h/Imagen7.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMrrK377I/AAAAAAAACEM/6Yxl8uTQ2lA/s400/Imagen7.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118284552224632754" border="0" /></a></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u2:shape id="_x0000_s1035" style="margin-top: 28.2pt; z-index: 4; left: 0px; margin-left: 9pt; width: 276.75pt; position: absolute; height: 180.65pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600"><u2:imagedata title="013" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image010.jpg"></u2:imagedata><u9:wrap type="square"></u9:wrap></u2:shape>Aquelas praias, ainda hoje são um lugar tranquilo, para poder passar três ou quatro dias<a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMrrK377I/AAAAAAAACEM/6Yxl8uTQ2lA/s1600-h/Imagen7.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118284552224632754" spid="_x0000_i1029" type="#_x0000_t75" alt="" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfMrrK377I/AAAAAAAACEM/6Yxl8uTQ2lA/s1600-h/Imagen7.jpg" style="'width:24pt;height:24pt'" button="t"><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span></a>com a família, com os filhos para ensiná-los a amar esse desporto e assim mantê-los longe das drogas e vícios tão espalhados hoje pela nossa juventude. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Aparte de pescar, era o convívio que tínhamos e, a amizade que se forjou, até aos dias de hoje. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Durante os anos que passei em África, um dos lugares onde eu gozava enormemente com a pesca era em Moçambique, colónia portuguesa, onde vivi mais de 25 anos.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Para mim, o Oceano Índico, era mais calmo que o Atlântico, mais benevolente, com a temperatura das aguas mais cálidas, mais atractivo, mais romântico. Os entardeceres eram diferentes dos da costa Oeste, porque os do Índico tinham algo do misterioso Oriente o qual era banhado pelas suas águas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O Atlântico tem o cheiro a iodo das algas de águas frias, o Indico para mim é mais quente, mais saboroso e tinha um cheiro a espécies o qual não tinha o mar do Ocidente.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Sabemos que as costas do Atlântico são mais ricas em peixes comerciais, mas eu preferia as costas orientais porque aí estavam os corais, de todas as cores e feitios, estavam muito mais espécies de peixes policromáticos, e ainda que não se pescasse tanto como na costa oriental, também gozávamos com a pesca se sabíamos como fazê-la e os lugares onde ir. Alguns até os guardavam como o nosso “segredo” e, nunca dizíamos a ninguém onde era o nosso lugar favorito.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Mas continuando com as nossas andanças pelas águas de África.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Pesquei na Beira, no Rio Sengo, no Rio Savane e no Rio Maria. (foto com garoupa ao de 1965). Muitas vezes foram as minhas viagens à Ilha de Santa Carolina, acompanhando algum cliente de safari que também como eu, gostava de pescar.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 4.2pt 0.0001pt 9pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfM-bK378I/AAAAAAAACEU/-nIHLnCPc5I/s1600-h/Imagen6.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfM-bK378I/AAAAAAAACEU/-nIHLnCPc5I/s400/Imagen6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118284874347179970" border="0" /></a></span><span style="font-family:Arial;">Pesquei alguns marlins azuis, muitas barracudas, peixes serra, xaréus, garoupas e quase todas as espécies que tinham como habitat o Canal de Moçambique.<u1:p></u1:p> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Alguma vez resolvia ir passar uns dias às Ilhas do Paraíso, a Santa Carolina, que naquele tempo era dum bom amigo, o Sr. Joaquim Alves, que estava casado com a Sra. D. Ana, e que era a bondade personificada, (lembram-se do molho de piripiri, que se vendia na Beira com a marca dela, <i>D. Ana?). </i>Era um casal agradável e ainda que tivessem muito dinheiro, agradeciam sempre que nós os caçadores-guias levássemos alguns dos nossos clientes a pescar na sua organização, o que a mi me valia um desconto de mais de 50% quando eu ia sozinho pescar por minha conta. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Contava sempre com um skyboat para poder ir pescar ao canal de Moçambique, morada dos grandes marlines, dos peixes vela, dos grandes tubarões e muitas barracudas e bonitos. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Ás vezes ia sozinho, mas a maioria das vezes ia acompanhado com a pessoa “de turno” que vivia comigo naquele tempo. Ou seja alguma das namoradas e esposas que tive.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Não digo para ufanar-me de ter tido algumas esposas, mas o destino, nisso não foi muito benevolente comigo que se diga. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Pois bem chegávamos à ilha e sempre que podia me davam o mesmo bungallow, porque a mim não me gostava muito o hotel, pois naqueles dias já a sua arquitectura era terrivelmente feia. Preferia as Casitas da praia onde tinha mais liberdade e estava mais a meu gosto.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Pescávamos durante vários dias das 5.30 da manha até às 4 da tarde, e à noite sentávamo-nos no bar do hotel, com um bom whisky em frente a comentar o nosso dia de pesca, e como sempre: <i>“aquele peixe que picou e que se nos foi, era sempre o maior que tínhamos visto”. </i>Coisas de pescadores.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 4.2pt 0.0001pt 9pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNTbK379I/AAAAAAAACEc/bf2RI7rjF1I/s1600-h/Imagen5.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNTbK379I/AAAAAAAACEc/bf2RI7rjF1I/s400/Imagen5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118285235124432850" border="0" /></a></span><span style="font-family:Arial;">Tenho fotos desse tempo, que estão meias apagadas e que não há forma de poder arranjá-las mas aqui vão um par delas, para que o leitor ou leitora, se de conta das possibilidades que tinham aquelas paragens <u2:shape id="_x0000_s1044" style="margin-top: 18pt; z-index: 8; left: 0px; margin-left: 0px; width: 148.95pt; position: absolute; height: 153pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600"><u2:imagedata title="pescando bonito" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image014.jpg"></u2:imagedata><u11:wrap type="square"></u11:wrap></u2:shape>para pescar peixes de grande porte e peso.<u1:p></u1:p> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u1:p></u1:p>Pescava bonitos, aí sempre me acompanhava o mesmo “patrão” que era um negro do Sul do Save, que conhecia aquelas águas como a sua mão, levou-me alguma vez a lugares que era por a linha na água e sacar peixes.<a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNirK37-I/AAAAAAAACEk/ChYyGrZLA14/s1600-h/Imagen4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118285497117437922" spid="_x0000_i1032" type="#_x0000_t75" alt="" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNirK37-I/AAAAAAAACEk/ChYyGrZLA14/s1600-h/Imagen4.jpg" style="'width:24pt;height:24pt'" button="t"><![endif]--><!--[if !vml]--></span></a></span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNirK37-I/AAAAAAAACEk/ChYyGrZLA14/s1600-h/Imagen4.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="font-size:100%;"></span></a><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNirK37-I/AAAAAAAACEk/ChYyGrZLA14/s1600-h/Imagen4.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfNirK37-I/AAAAAAAACEk/ChYyGrZLA14/s400/Imagen4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118285497117437922" border="0" /></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u2:shape id="_x0000_s1045" style="margin-top: 9pt; z-index: 9; left: 0px; margin-left: 126pt; width: 161.3pt; position: absolute; height: 218.1pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600"><u2:imagedata title="LOLICONMARLIN" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image015.jpg"></u2:imagedata><u12:wrap type="square"></u12:wrap></u2:shape>Com ele pesquei alguns marlins, que ainda que não tenham sido recordes do mundo eram dignos de figurar em muitas salas de troféus. A foto seguinte é de um marlin pescado naqueles tempo e a senhora que está na foto é a Sra. Loli Zunzunegui de Madrid, famosa dona de uma loja<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">De roupa que esteve muito de moda nos anos 70’s, as “ZZZ” (Três Zetas), que era uma boa amiga e gostava imenso de pescar. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Durante 20 anos fui varias vezes à Santa Carolina e sempre trazia de lá boas recordações, tanto da gente como das paisagens e dos por de Sol que a natureza nos brindava todas as tardes naquelas paradisíacas ilhas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Que recordações Deus meu... como diz a canção: “Ó tempo volta para trás...”<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Já me pus nostálgico a lembrar-me daqueles tempos, em que um tinha a juventude à flor da pele, que queria comer o mundo, que fazia planos novos todos os dias. Queríamos viajar pelo mundo, conhecer mais gente interessante, aprender de todos e de tudo. Isso era a juventude dos vinte e tantos anos. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Fizemos quase tudo os que nos propusemos, e finalmente um dia, tivemos que “assentar cabeça “, e parar daquelas viagens prolongadas que fazíamos. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Conhecemos o mundo, conhecemos gente, tivemos grandes alegrias e também grandes decepções, mas tudo isso veio a contribuir, para formar-nos e transformar-nos na pessoa que somos hoje. Somos mais tranquilos, mais observadores. Já não corremos, e o que tínhamos que fazer está feito, agora temos as recordações dos bons tempos, e desfrutamos ver crescer os netos, estar com a família e gozar da companhia dos amigos que nos visitam e que como vocês gostam de “escutar” historias africanas. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Nas grandes lagoas e rios do Delta do Zambeze em Marromeu, pesquei muitos “messopos” e outras espécies que agora não me lembro o nome. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Fui algumas vezes acompanhando o meu amigo, o saudoso, Alberto Araújo, pescar ao Lago Kariba na Rhodésia. Aí pescámos a maior espécie do maior cat-fish que há em África, <i>o Vumbi</i>, e muitos Peixes Tigre, que para mim são os maiores lutadores de todos os peixes de água doce que eu conheço.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Com o tamanho que tem rompem linhas e algumas vezes até canas de pesca. Se houvesse um peixe Tigre do tamanho de um marlin azul, por exemplo, creio que muitos poucos pescadores teriam esse troféu em seu haver. Saltam fora de água várias vezes o seu tamanho, com os afiados dentes, tentam romper as linhas, fazem tudo para poder soltar-se com uma força incrível. Com o “tarpoon”, são os dois peixes mais importantes das águas interiores africanas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Muitos clientes nossos de safaris, quando ouviam falar do grande lutador que era o peixe tigre, tratavam de que nós, como organização de safaris, lhes preparássemos uma expedição de pesca a lugares onde pudessem dar “caça” ao esse tão cobiçado troféu de água doce.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Durante os meus anos de guia, vi algumas senhoras apanharem peixes desses e dar-lhe luta até conseguir traze-los ao barco. Sentiam-se orgulhosas depois de conseguir o tão cobiçado troféu. Para os clientes pescar um peixe tigre grande era o mesmo que caçar algum dos bons troféus que existem em África.<a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfODLK37_I/AAAAAAAACEs/z1Qo_rRF_M0/s1600-h/Imagen3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="text-decoration: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118286055463186418" spid="_x0000_i1033" type="#_x0000_t75" alt="" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfODLK37_I/AAAAAAAACEs/z1Qo_rRF_M0/s1600-h/Imagen3.jpg" style="'width:24pt;height:24pt'" button="t"><![endif]--><!--[if !vml]--></span></a></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfODLK37_I/AAAAAAAACEs/z1Qo_rRF_M0/s1600-h/Imagen3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfODLK37_I/AAAAAAAACEs/z1Qo_rRF_M0/s400/Imagen3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118286055463186418" border="0" /></a></span><span style="font-family:Arial;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfODLK37_I/AAAAAAAACEs/z1Qo_rRF_M0/s1600-h/Imagen3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="text-decoration: none;"><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u2:shape id="_x0000_s1047" style="margin-top: 2.4pt; z-index: 10; left: 0px; margin-left: 54pt; width: 234pt; position: absolute; height: 130.1pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600"><u2:imagedata title="tigerf" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image016.jpg"></u2:imagedata><u13:wrap type="square"></u13:wrap></u2:shape><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p><u1:p></u1:p>Passei dias a pescar na barragem da Chicamba Real, formada pelo Rio Revué, que é um dos grandes afluentes do Rio Save, aí a especialidade eram as grandes tilápias que naquele tempo que eu ia a esse lugar, tinha que fazer um acampamento ao lago do lago para poder ficar aí alguns dias nessa expedição de pesca. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A Chicamba Real, está situada a <st1:metricconverter style="background-position: left bottom; background-image: url(res://ietag.dll/#34/#1001); background-repeat: repeat-x;" tabindex="0" st="on" productid="45 quil?metros">45 quilómetros</st1:metricconverter> de Vila Pery, hoje Chimoio, e chegava-se lá por uma boa estrada. Ao sair de Vila Pery andávamos por uma estrada asfaltada até ao cruzamento da Chicamba e depois era uma estrada de terra batida que naquele tempo se encontrava em muito boas condições. <o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Era uma delícia passar alguns dias naquele lugar, e ir percorrendo com o barco, as muitas ilhas que se tinham formado, ao subir as águas do rio transformando-se no lago que é hoje a Chicamba Real.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Mar, rios e lagoas, serviam sempre para praticar o desporto da pesca que eu tanto gosto. Em qualquer tempo, não interessava nem as horas nem o lugar, se havia água aí estava eu<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A lançar a linha com alguma cana que sempre me acompanhava nas minhas viagens e caçadas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Com os pescadores de varias latitudes, fui aprendendo truques: que isca usar para este e para aquele peixe, qual era a melhor colher para o peixe tigre, a que profundidade devia “trolear” para as serras, barracudas e marlines. Fui aprendendo a “cebar” as águas quando um necessitava de atrair os peixes, e muita artimanha, muitas vezes não muito ortodoxas. Com a gente que vivia nas margens do Okavango, aprendi a fazer cestas cónicas, que eram as armadilhas perfeitas para agarrar os grandes peixes durante a noite nas lagoas e rios.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Aprendemos a por também cestas para as lagostas quando íamos pescar ao distrito de Moçamedes <st1:personname st="on" productid="em Angola. Aprendemos">em Angola. Aprendemos</st1:personname> a usar uns cântaros velhos que comprávamos muito baratos aos pretos, para por em lugares estratégicos e assim apanhar os polvos que se alojavam dentro deles.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Durante todos aqueles anos, tivemos tempo para aprender muita coisa, que agora tento ensinar aos dois netos que tenho.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O meu filho, esse é hoje já um especialista mergulhador em águas abertas e profundas. Já está certificado por PADI, espero que tenha aprendido muitas das coisas de que eu lhe expliquei sobre os muitos truques de pesca.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Falta falar de um dos lugares mais belos do Oceano Indico para pescar. Se podem, vão algum dia visitar esse arquipélago que são as Seicheles.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfOgLK38AI/AAAAAAAACE0/nvs-gfkvWzw/s1600-h/Imagen2.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfOgLK38AI/AAAAAAAACE0/nvs-gfkvWzw/s400/Imagen2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118286553679392770" border="0" /></a></span><span style="font-family:Arial;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfOgLK38AI/AAAAAAAACE0/nvs-gfkvWzw/s1600-h/Imagen2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="text-decoration: none;"><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><u2:shape id="_x0000_s1050" style="margin-top: 36.6pt; z-index: 12; left: 0px; margin-left: 81pt; width: 202.5pt; position: absolute; height: 132.2pt; text-align: left;" type="#_x0000_t75" coordsize="21600,21600"><u2:imagedata title="1070987_7_b" src="http://www.blogger.com/9DE617E4_ficheiros/image018.jpg"></u2:imagedata><u14:wrap type="square"></u14:wrap></u2:shape>Aí o mar tem outra cor, tem uma fascinação que nos atrai. É o mar dos nossos sonhos de criança, é um mar tranquilo quase sempre, é o mar que dá prazer estar a olhar para ele, pois é como se fosse o espelho do Céu.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Era o mar que rodeia as ilhas, que se havia um paraíso terrenal, creio que seria assim, como são essas ilhas. Gente fascinante, gente bonita como dizia um amigo, e especialmente as mulheres, que parecem deusas saídas de algum quadro da Índia mitológica, que estavam aí para fazer-nos sonhar com paixões desenfreadas, que faziam a nossa vida mais agradável, pois naqueles tempos em que um tem vinte anos, apaixona-se perdidamente, umas quantas vezes ao ano.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Aí, há muitos anos pescámos marlins, peixes vela, atuns que os havia aos milhares, mas infelizmente as fotos que tinha preto e branco, ficaram numa casa que tinha em Angola e aí perderam-se para sempre, assim que fui buscar algumas para mostrar-lhes o bonito que são aquelas águas e aquelas ilhas.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Um dos mares mais bonitos do Mundo segundo o falecido comandante Cousteau, era o mar Vermelho, The Red Sea.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Desde o Egipto, até ao Sudão, este mar, banhando o Norte das costas de Etiópia, é sem dúvida um lugar único no mundo. Tem espécies belíssimas que somente se encontram nesse lugar.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Durante quase os 8 anos que cacei no Sudão, tive oportunidade de ir a Port Sudan e especialmente à Ilha de Suakim, onde o tempo parece que parou. Tenho um velho amigo árabe, o capitão Abdel Arrhim, que no tempo que eu visitei essa lugar era o comandante de uma “sconner” que levava turistas a mergulhar e a pescar nos infinitos bancos de coral que existem naquele lugar, com quem passei largos dias, mas isso fica para contar-lhes noutra ocasião porque podemos dedicar vários capítulos à pesca no Mar Vermelho a também nas Caraíbas que banha a República Mexicana, país onde resido desde que abandonei África.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Bem amigos e amigas, estas contos de pesca, acabaram-se por hoje, irei para a cama, contente porque pude contar-lhes algumas histórias da pesca que fiz naquela África que tanto amo.</span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfPm7K38BI/AAAAAAAACE8/Lz9tkBdYlqk/s1600-h/vcabral+pescando.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span style="font-size:100%;"></span></a><span style="font-size:100%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfPm7K38BI/AAAAAAAACE8/Lz9tkBdYlqk/s1600-h/vcabral+pescando.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://4.bp.blogspot.com/_vmSPzNX4nEE/RwfPm7K38BI/AAAAAAAACE8/Lz9tkBdYlqk/s400/vcabral+pescando.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5118287769155137554" border="0" /></a></span></p> <p class="MsoNormal" face="arial" style="margin-right: 13.2pt; margin-left: 18pt; text-align: left; font-weight: bold;"> </p><p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Para vocês que não a conhecem, tentem ir e verão que não se arrependem e para os que como eu conhecemos, a vida nunca foi igual desde que a deixámos.<o:p></o:p></span></p> <u1:p></u1:p> <p class="MsoNormal" style="margin-right: 4.2pt; margin-left: 9pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;">Mexico-Outubro de 2006</span><span style="font-family: Arial;"></span></p> <div style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-left: -9pt; text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;"> </div><div style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;"> </div><div style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;"> </div></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-54669524569092082282007-09-25T01:24:00.002+01:002007-10-07T01:39:16.811+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS -SUDÂO (8) Fim dos safaris em Sudâo.<div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Um dos safaris que fiz na Floresta Equatorial, foi com os meus grandes amigos, Rosa e Federico Segura.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Este casal tinha caçado muitas vezes comigo em Moçambique, em Angola e agora no Sudão.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> Chegaram a Juba via Roma, Khartoum, Juba. Eu estava esperando-os no aeroporto, para ajuda-los com as malas e leva-los ao Lodge, para preparar-nos para voar a Yambio.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Com eles vinha também um casal, com quem eu também tinha caçado em Moçambique, a Maria e Enrique Jofre, acompanhava-os a sua filha Ivone, que era a primeira vez que vinha a África. Eles caçariam com o Noel a partir do mesmo acampamento em que caçaria eu.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Rosa chamou-me de lado e informou-me que Federico tinha tido um ligeiro enfarto, e que não queria que ele se cansasse. Eu prometi-lhe que faria o possível, porque me importava muito a saúde do meu amigo, que foi um homem chave na minha mudança de Moçambique para Angola, ajudando-me financeiramente, pois eu tinha perdido muito, ficando somente com os carros. Também o grupo de amigos de Barcelona, e um outro grupo de Sevilha, tinha posto à minha disposição uma quantidade bastante grande de dinheiro, para que eu usasse, para organizar outra vez os safaris. Isso que fizeram ficou gravado na minha alma e somente lhes posso pagar ligeiramente, com a amizade incondicional, que lhes tenho há tantos anos, aparte de liquidar aquilo que me tinham emprestado. Por isso falamos muitas vezes por telefone. Federico e Enrique, tem agora mais de 80 anos e Federico continua a fazer as suas viagens a África ( Zâmbia ), onde tem um filho que tem um luxuoso acampamento, não para caçar, mas para levar safaris fotográficos. Claro que sempre me convidam a ir passar temporadas com eles. Qualquer dia lá estarei.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Continuando.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Saímos da Juba na manhã seguinte para Yambio onde chegámos uma hora depois, usando o último aviâo que eu tinha comprado, que era um Piper-Aztec de 6 lugares e bi-motor, e no qual tive que viajar para levá-lo de Halifax, Nova Escócia até a Juba, passado pelo Círculo Polar Ártico, mas isso é outra história.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">O Noel tinha ido adiante no dia seguinte, pois ele sempre caçava na savana, para levar o jeep e o pessoal.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Ao chegar, fomos ao Departamento de Caça, como sempre fazíamos a registar-nos.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Chegámos ao acampamento e veio um dos meus pisteiros o Hassan a dizer-me que os bongos estavam a ir todas as noites a uma "salina" que nâo estava nada longe do nosso acampamento.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">John o meu outro pisteiro, "emprestei-o" ao Noel, porque ele nâo conhecia a área e eu queria que ele, tivesse um bom guia para poder fazer um bom safari com os meus amigos. </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Na manha seguinte, disse ao Noel que fosse a essa salina para ver se encontrava o bongo e somente lhe disse que seguisse as instruções do John que sabia muito dessa espécie de caçada.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Noel era um bom caçador, mas a floresta fechada, dava-lhe claustrofobia, segundo ele e, então trocávamos de clientes. Ele fazia uma parte na savana e mandava-me os clientes para a Floresta, onde eu caçava os elefantes, bongos e também a parte dos pântanos.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Saímos vários dias e não conseguíamos caçar nenhum bongo, até que uma manhâ eu ía adiante por um carreiro, que me levava a uma dessas salinas que mencionei, e vi umas pegadas de bongo grande e começámos a seguilas muito devagar. Pelo excremento podíamos ver que ia adiante de nós e não estava longe. Pedi a Rosa, que viesse para o meu lado e que levasse a 375 preparada, para o que se avistássemos o bongo, ela disparasse rápido. </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Uma das razões porque usávamos armas pesadas na floresta para os bongos, era porque num dos primeiros safaris, o meu bom amigo Alfonso de Urquijo, levava uma arma de calibre pequeno e duas vezes atirou aos bongos e falhou, e vimos que a bala ao encontrar na trajectória uma pequeníssima rama, tinha as duas vezes desviado o tiro. A partir daí, aprendi a lição e pedia aos meus clientes que atirassem com pelo menos 375.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Seguimos muito devagar nas pegadas do bongo e à entrada de uma floresta vimos um belo animal, com uns bonitos cornos e um grande troféu.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgD0HckEZiKDBoLK31nvztQw6fcZK150RjUTa0m1H3E" height="419" width="601" /> </span></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">A Rosa apoiou-se no meu ombro e disparou. O bongo correu, mas eu vi que estava ferido de morte. Caiu uns 50 metros dentro da floresta.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Arrastámos o animal para fora para poder tirar a foto que aqui ponho, onde estava a Rosa e eu. Esta mulher era uma grande caçadora.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Passaram-se dias em que caminhámos muitas vezes atrás dos elefantes sem ver nenhum que nos gostasse, até que Hassan, veio um dia e disse-me que fossemos à floresta do Rio Sue, porque lhe tinham dito que lá havia muitos elefantes.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Fomos até a uma povoação e encontrámos uns homens que nos disseram que os elefantes estavam na parte mais fechada do Rio Sue. </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Dirigimo-nos para lá, e a floresta começou a ser das mais densas onde eu tinha caçado até aquele momento. Numa clareira da floresta encontrámos a tumba de um dos grandes chefes Azandes daquela área. os elefantes tinham passado por aquele lugar. </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDmHcoEdCK*BFkGfKKvOovUGHUiqOoU1pwXjbXYj2Y" height="417" width="612" /> </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">(na foto: Rosa, Hassan e eu)</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Hassan, disse-me que queria pedir ao espírito do chefe que nos desse sorte e falou por um buraco da tumba que era como uma construção de pedra e cimento, algo que nâo entendi.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Continuámos até que ouvimos os elefantes na floresta mais fechada daquele lugar. Nâo se via nada, tínhamos uma visão de uns 2 metros ou três nada mais. Dirigi-me na direcção do ruido dos elefantes e vi que estavam abaixo de nós, pois o declive para o rio era muito acentuado. Perguntei a Rosa se queria entrar num lugar que era perigoso. Ela disse-me: Se vais tu, eu não tenho medo. Eu sim estava "cagado" de medo, ela não sabia o que era uma carga naquela floresta, Começámos a baixar e não tínhamos dado nem dez passos, quando vi à nossa altura um elefante macho que nos estava a observar. Rosa levantou a 416 John Rigby, e eu a 577 e disse-lhe:<br />-Dispara.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Atirou e eu atirei também, porque aí não havia que brincar, e sentimos que o elefantes desapareceu, somente o ruido da estampida da manada. </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDaFssEgiLOGvCtKhdqva2Rq8yBYSRRldwCvm07tzQ" height="589" width="404" /> </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Agarrei a Rosa pela camisa e puxei-a para trás para a parte alta, porque aí ainda que fosse densa a floresta, não era tâo fechada como abaixo.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Federico estava atrás com a sua arma na mão, quando vimos que a menos de 10 metros de nós saiu um elefante grande, que não era o típico elefante da floresta, com pontas grossas, disse-lhe atira-lhe ao "codillo", à altura do coração e ele atirou rápido sendo secundado por mim. Deixei a Rosa numa boa árvore e corri para ver o elefante cair um pouco mais adiante.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Tínhamos dobrado os elefantes num lance que nunca mais nos esqueceria por muitos anos que vivêssemos.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Fomos ver o o elefante de Rosa, tinha rolado para dentro do Rio Sue, e tinha cravado as pontas no "matope" do rio.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Tivemos que cortar muitas ramas e árvores pequenas, para poder tirar a fotografia que vos ponho aqui.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> O mesmo sucedeu com o elefante de Federico. Notem a mão do homem em comparação à grossura da ponta que tinha um bocadinho partido. </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBAGMwEkCKdEBQ32TTwBtVd5hyiYVboiCVe2NCsH3I" height="414" width="653" /> </span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Para Federico, como ele dizia, valeu mais aquela caçada que todas as que tinha feito a elefantes posteriormente.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Com esta narração no meu "portunhol", termino aqui umas poucas aventuras que fiz no Sudão, o qual tive que abandonar em 1982, por ver que a guerra civil ia começar naquele país e eu já tinha passado por duas, não queria atravessar por uma terceira.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Deixei o Sudão para nunca mais voltar.</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em></em></strong> </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Victor "Hunter"</span></em></strong></span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-50447645325049992162007-09-25T01:24:00.001+01:002007-10-07T01:28:39.023+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS - SUDÂO (7)<div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">A viagem para a província de Bahar-el-Gazzal, foi uma viagem de bastante cansaço porque a estrada de Yambio a Wau, que é a capital, estava em bastante mal estado e em varios quilómetros. o que nos obrigava a manter uma velocidade que não era constante e por isso demorámos mais do que esperávamos. Chegámos a Wau perto das três da tarde e dirigimo-nos ao Departamento de Caça, para registar-nos. onde o chefe do Departamento de Caça, nos convidou a tomar um chá, com a consequente conversação sobre o que passava em Juba donde ele era originário. Arrancámos uma meia hora depois em direcçâo ao acampamento, onde chegámos duas horas depois. Já era quase noite quando chegámos ao nosso destino.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Tonj está situado ao lado do rio do mesmo nome. Somente os que conhecem bem essa área, podem dizer qual é o rio, pois há uma quantidade enorme, pois há uma quantidade enorme de braços que formam os pântanos do Rio Bahar-el-Gazzal (rio das gazelas), do qual o Rio Tonj é um afluente.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Aí metidos dentro dos pântanos, há uma quantidade imensa de Nile Lechwees ou Mrs. Grey's Lechwees. Na parte seca, ou seja, fora dos pântanos abundam os Uganda kobs, os roans, e bastantes búfalos, assim como varios outros como os, rinocerontes brancos (agora extintos). </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em></em></strong> </span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDjHcUELiI2ccaHWPYGxRfL55pXAFQuLYO0inTy*mQ" height="220" width="238" /> </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Nesse lugar é dos poucos lugares onde se pode ver ainda o pássaro tâo raro que é o Shoe Bill (bico de sapato), que está protegido e é um dos símbolos do Sul do Sudão.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Aí é uma região dominada pela tribo DINKA. Têm as suas palhotas do tempo seco, numas partes altas do pântano, para onde levam o seu gado. Quando as águas do rio começam a subir, durante a época das chuvas, eles retiram-se para terras mais altas a procurar melhores pastos.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em></em></strong> </span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBbG8YEPCKx0Z1rrcXZL8jEl4%21TLu3mNfYPiJmC9V8" height="410" width="291" /> </span></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">É uma raça de guerreiros. Podia estar aqui horas a escrever sobre o que aprendi sobre esta tribú, para isso necessitaria de escrever um livro sobre eles.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Sâo pessoas que não querem saber nada da civilização. Não gostam de andar vestidos com roupas, nem árabes nem europeias. Às vezes são obrigados a fazê-lo para poder entrar em alguma povoação, onde árabes e autoridades não admitem que andem nus.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Como se Ve`o guerreiro da foto, eles usam uma espécie de faixa de contas bem apertadas à volta do estômago. Adoram dançar, e as danças deles sao muito parecidas às dos Massai do Kenia e Tanzânia. Dão saltos muito altos, e quanto mais altos melhores bailarinos os consideram entre eles. Era natural encontrar dinkas com mais de dois metros de altura. Têm um conhecimento sobre o gado, somente comparado com os Massai e os Himbas da Namibia. Estão tão dedicados à sua manada, que podem reconhecer um por um, todas as suas rezes, não importando a quantidade que ela tenha.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Quando um Dinka chega aos 10 anos, o pai oferece-lhe um boi, que é o começo da manada que ele formará e terá durante a sua vida. O pequeno fala com ele, trata-o com carinho , e considera-o uma parte importante da sua família. Enfeita-lhe os cornos e às vezes pinta com argila desenhos na pele do seu boi. Muitas vezes, durante a sua vida, quando tem que tomar alguma decisão importante, consulta o seu boi, que considera como um bom conselheiro e um bom "totem".</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBLHMcESiKIaQwn5dJ7sgyENZWfL*GX%21ls0QIxS1aI" height="357" width="550" /> </span></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Este miúdo, preferiria morrer de fome, do que pensart em matar aquele boi, que para ele é sagrado. Poderá matar outros, pois vende e troca animais, mas nunca o boi que foi o princípio da sua vida.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">As mulheres Dinkas são de uma beleza fisíca impressionante. A cara, não, pois têm o que para nós é um defeito genético, que é ter os dente superiores apontando para diante. Mas o corpo...parecem deusas a sair das águas do rio. Altas, e com um corpo escultural, com uma pele que somente as negras podem ter.. São de um negro tão negro, que parece negro azulado. Para comprar uma daquelas belezas , o "noivo" terá que pagar ao pai da donzela mais de 50 cabeças de gado, e às vezes mais, por isso os Dinkas casam-se tarde, pois necessitam muito tempo para juntar tantas cabeças. Já depois virão as filhas, para que ele possa receber dos "genros", as rezes que vão aumentar a sua manada.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Isto que escrevi sobre os Dinkas, é muito pouco, nas minhas memórias, dedico todo um capítulo, e outros aos Nuers e Shiluks que sâo também como os Dinkas tribos "nilóticas".</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Na manhâ seguinte, Pitt e eu fomos dar uma volta para caçar alguma coisa para a despensa, e para dar de comer carne ao pessoal que há muito nâo a comia. Encontrámos um bom roan, que foi fazer parte dos troféus de Pitt.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Regressámos ao acampamento e descansámos da viagem de Yambio a Tonj, que nos tinha bastante cansados.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Às 5 da manhâ, estávamos já a tomar o nosso "matabicho", que quase sempre consistia em ovos, bacon e porridge (flocos de aveia), porque nesse dia teríamos que caminhar pelos pântanos para poder caçar os Nile Lechwees. O guia, um Dinka que quase sempre me acompanhava nesse lugar, disse-me que sabia onde andavam os Lechwees, e metemo-nos no Toyota, bordejando o pântano, até que o homem nos mandou parar e daí seguiríamos a pé. O John meu pisteiro, levava a arma do Pitt e eu somente os binóculos. Os outros pisteiros, levavam a nossa água, porque seria uma loucura tentar beber água daqueles pântanos. </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Começámos a caminhar, primeiro sobre um colchão de plantas aquáticas. Conforme íamos avançando, o chão começava a tornar-se mais húmido, e o nosso calçado começou a molhar-se. Levávamos as calças dentro das peúgas porque no safari anterior eu tinha apanhado um montão de sanguessugas, e não queria que nos passasse igual. Seguimos assim mais de uma hora, até que tivemos que atravessar um braço mais profundo onde a água nos chegava até à cintura; passámos e começamos a sentir o terreno mais duro e mais seco. O sol queimava, e o vapor de água que saía do pântano, fazia-nos suar muitíssimo.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">depois de talvez duas horas de caminho, vimos ao longe uma grande manada de Mrs. Grey's Lechwees. Eram mais de mil daqueles animais. Caminhámos em direcção à manada, dando um grande volta para poder estar contra o vento, para poder aproximar-nos aos animais sem ser vistos. Tratámos de aproveitar as manchas de vegetação que havia para poder camuflar-nos um pouco e chegar-lhes sem que nos vissem. Como era uma manada tão grande, pouco se movia, iam pastando na verde vegetação aquática. Chegou um momento que estaríamos a uns 180 metros da manada; ajoelhámo-nos e eu comecei a observar com os binóculos, qual era o troféu que eu queria para Pitt. </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCWHcgEWCKmVilG94L9RZAaWPEIJN**7t*iowSUD4U" height="233" width="343" /> </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Havia um numero de machos que estavam separados da manada a um lado. Vi o que me gostou e indiquei-o a Pitt para que lhe apontasse com a lente da sua arma. Depois de tê-lo na mira, tomou um bom tempo respirando fundo e depois disparou. O Nile Lechwee, caiu sem sequer mover-se um metro do lugar onde estava. A manada começou a correr e via-a parar a um quilómetro de onde estávamos.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Tínhamos o troféu, que depois do Bongo e da Sitatunga, mais ilusão fez ao meu amigo Pitt.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Sacámos a pele e a cabeça, e John o meu pisteiro, fez com ela um embrulho que atou com umas plantas, pô-la à cabeça e seguimos para o Toyota e para o acampamento para dar-nos um bom banho.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">À noite chamei pela rádio a Juba para que me mandassem o avião a Wau. O meu chauffer e pessoal seguiriam para Yambio, para James Diko, onde me esperariam uma semana que era quando começaria outro safari. </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Pitt iria uns dias ao nosso acampamento de Kapoeta, que fica quase encostado à Etiópia, onde lá caçaria com o Carlos Fortunato, um Lesser Kudo e um Orix Beisa. </span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Assim terminou um maravilhoso safari do meu amigo Pitt Sanders, de Massillon, Ohio.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Em 5 dias chegariam os meus amigos Rosa e Federico Segura de Barcelona, (que a propósito, ainda ontem falei com eles pelo telefone), onde iríamos tentar caçar um par de bongos e um par de elefantes.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span> </span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial;" align="left"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Victor "Hunter"</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-35924366250519234462007-09-25T01:22:00.000+01:002007-10-07T01:17:53.932+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS - SUDÂO (6)<div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><strong><em><span style="">Estávamos do final da nossa estadía no acampamento de James Diko. Tínhamos que preparar-nos para fazer uma viagem até ao acampamento de Tonj, que ficava a umas 10 horas de viagem. Teríamos que passar pela cidade de Wau, apresentar-nos no Departamento de Caça, pois era uma obrigação, por lei, para que as autoridades soubessem que estaríamos a caçar na área da sua jurisdição, para poder-mos ir caçar os Mrs. Grey's Lechwees nesses pântanos, que era um dos troféus que </span></em></strong><strong><em><span style="">lhe fazia mais ilusâo ter.</span></em></strong></span></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Pensámos em ir passar a nossa última tarde da Floresta Equatorial, sentados sobre as pedras que nos serviam de atalaia, para ver se saia alguma sitatunga. O Pitt tinha muita sorte, mas com as sitatungas parecia que se lhe "complicava a coisa."</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Saímos às três da tarde e lá nos sentámos nas pedras, esperando que a tal sitatunga saísse. Eu usava uns binóculos, que até hoje conservo, uns Leitz, 8 x 35 e até hoje nâo encontrei coisa melhor para ver os animais em África. Passava as horas vendo dentro dos papiros, para ver se alguma coisa se movia. Vimos as duas fêmeas do costume e a sitatunga pequena, mas de macho nada.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Já eram as 4.30 da tarde, quando dentro dos papiros me pareceu ver que havia um dos papiros que era preto, e não amarelo ou verde como costumam ser. Apontei bem os binóculos e vi que se tinha movido uma coisa de nada. Ajustei bem as lentes e vi que era um corno de uma sitatunga que se encontrava totalmente submergida na água dentro dos papiros. Lhe disse a Pitt: "Vês aquele papiro amarelo que esta aqui em frente?" Pit via o papiro amarelo, até contou a partir de uns mais altos que aí se encontravam. "Pitt, se apontas com o teu óculo da arma, cerca de 40 polegadas, mais ou menos um metro, para a direita, há uma coisa negra que está metida na água. Esse é um corno da sitatunga." - Ele nâo podia ver, porque já eram quase as 5 da tarde e a luz estava a baixar rapidamente. Tínhamos um problema. O Pitt durante o dia via muito bem, mas com os seus óculos trifocais, era difícil para ele ver dentro dos papiros.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">De repente "acendeu-se-me a lâmpada" e vi que aí ao lado das pedras havia uma pequena árvore que fazia um V muito fechado, quase juntando-se as duas ramas. Agarrei a espingarda de Pitt e disse-lhe que provavelmente a ìa arranhar um pouco. Meti e espingarda no meio da forquilha da árvore e puxei para baixo até que ficasse à altura do meu ombro e apontei para o lugar onde estava a sitatunga. As sitatungas quando estão dentro de água e dentro dos papiros nem se movem, porque se sentem protegidas e essa era um velho animal que "as devia saber todas"</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Apontei bem e calculando o corpo da sitatunga, pus a rectícula do óculo em no que eu pensava que seria o coração. Disse-lhe a Pitt, vê agora onde está. O meu amigo disse-me com muita desesperação que nâo via nada. E a luz que se nos ia.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Eu nâo queria que ele se fosse sem aquela sitatunga, e disse-lhe deixa-me ver bem outra vez; não se tinha movido, e então disse-lhe, agarra a arma e sem mover nada, aperta o gatilho, encosta somente o ombro, a ver o que passa. Pitt agarrou a arma e disparou, sem mover nem um milímetro que fosse o cano que eu estava observando. Senti o tamboraço e eu estava seguro que lhe tinha dado.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div><span><em><strong><em><span><strong><span><em><span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> <img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCLGLYEXCHMqbMnm9TP%2105eMg4%215EnMhgYnF78HMUY" height="599" width="446" /> </span></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> A luz quase se nos foi totalmente, Tivemos que ir ao Toyota buscar umas lanternas, e o John e os outros ajudantes meteram-se à água e sacaram de lá a sitatunga que Pitt tanto queria.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Esta era uma beleza de sitatunga e tínha-se acabado a má sorte com aquele animal.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><strong><em><span style="">Fomos para o acampamento, onde celebrámos com um bom whisky a "aventura" da sitatunga. Sacamos as fotos respectivas, que nâo sairam muito bem por falta de luz, e nâo tínhamos flash, mas aqui deixo a foto da tal sitatunga que se nos dificultou tanto. F</span></em></strong><strong><em><span style="">icaram um pouco escuras e fomos para o acampamento, celebrar com um bom whisky a caçada da sitatunga.</span></em></strong></span></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">No dia seguinte saímos de viagem para o acampamento de Tonj.</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em></em></strong> </span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><span><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Victor "Hunter"</span></em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-66427014736186423062007-09-25T01:21:00.000+01:002007-10-07T01:12:28.843+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS - SUDÂO (5)<div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Como mencionei atrás, o meu acampamento de James Diko, estava na "ponta" mais ao Sul do Sudão, quase na fronteira com a Zaire, fronteira essa, que eu nunca soube onde era precisamente. Naquele tempo nâo existiam GPS, para que eu pudesse demarcar com precisão, a fronteira.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Muitas vezes andávamos atrás dos elefantes e John, o meu pisteiro, me dizia. "Aqui é o Zaire". </span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Eu nem me tinha dado conta de que estávamos nesse país.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Mas para que a coisa fosse "legal", conto-lhes uma brevíssima historia, de como consegui a autorização, para caçar no que é hoje Congo.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div><span><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img style="width: 659px; height: 631px;" src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBZHaYEfCCdjZbm0YCJdWuVzhN7XOOKXJ6NSmj0LEw" /> </span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Um dia chegou ao acampamento, pela tarde, um homem e uma mulher com um bebé que trazia um bracinho todo queimado. O bebé tinha metido o braço numa panela de água a ferver, e estava muito mal. O homem perguntou-me se eu podia fazer alguma coisa por ele. Mas o que mais gostei foi que o homem falava um francês mais ou menos intendível. Contou-me como tinha sido o acidente, e tambem me contou, que ele era o CHEFE AZANDE, (Zémio) o maior daquela região tâo remota. A sua Jurisdição ia até ao Rio Uele, que passava a uns 30 quilómetros ao Sul, rio esse que mais tarde se transforma no fabuloso Ubangui-Chari, que passa pela República Centro Africana. Perguntei-lhe como "andava ele de elefantes", enquanto ia limpando as feridas que tinha o bebé, com Savlon que é uma substancia para limpar e se usava também e cirurgia. </span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Disse-me que havia muitos na sua zona e que se eu quisesse podia ir lá matar os que quisesse. Mais uma vez eu lhe perguntei, se não havia problema e ele comentou-me que ELE É QUE MANDAVA, porque o presidente não mandou nunca nenhuma ajuda para eles etc etc.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Terminei de vendar o bracinho do miúdo com aquelas vendas amarelas que têm uma substancia para as queimaduras, que era parte do botequim que era obrigatório trazer nos carros de safari. </span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Falando com o Chefe, disse-lhe que era melhor que ficasse numa das casas, dos trabalhadores com a sua mulher para que eu pudesse dar continuidade ao tratamento do miúdo, até que estivesse fora de perigo.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">O homem agradeceu-me muito, John levou-o a instalar-se e eu à noite, mandei-lhe meia garrafa de rum que trazia dentro da caixa das bebidas. </span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Total a partir daquele momento foi um grande amigo, e ser amigo do Chefe dos Azandes, não é coisa pequena, porque segundo John , o homem era o ser supremo naquelas terras. John um dia disse-me que se havia alguma coisa grave na sua jurisdição, ele podia até mandar matar a alguém.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Depois disso, encontrar elefantes "era canja" como diziam na "nossa" terra, "lá nos Beira".</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Também notei que a mulher do chefe, tinha uma tremenda papada devido à falta de iodo, pois criou bócio, doença que havia muito naquela região, por falta de sal de mar iodatado. Disse-lhe que quando viesse o avião de Juba trataria que me mandassem pastilhas de iodo para que a sua mulher as tomasse e a doença parasse aí ou talvez até curar-se. Durante os meus anos de andar em África, notei que uma pastilha que a nós somente era um paliativo, a um negro que nunca tinha tomado nada de medicamentos, fazia milagres.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div><span><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBzHqgEmCC0iC6oqcoJSCYXmFCeenEzOyJTAVhqAG4" height="367" width="519" /> </span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Durante o safari de Pitt eu já tinha a "autorização" e um dia à noite chegaram uns homens do Chefe a dizer-me que fosse a um lugar que lá andavam muitos elefantes.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Preparámos tudo, e aí nos vamos Pitt e eu em direcção ao Zaire, por uma picada que eu tinha mandado abrir para chegar até o que eles diziam que era a fronteira.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Começámos a caminhar, mal nasceu o Sol e não tardou meia hora que ouvíssemos os elefantes barritar.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Havia uma pequena colina e vimos os elefantes abaixo a entrar numa floresta fechada que rodeava um rio.Como o veto estava às mil maravilhas, sempre soprando-nos na cara, seguimos a manada e começámos lentamente a entrar na floresta para ver se víamos o tal elefante de pontas compridas que Pitt queria para fazer a sua cama. Íamos muito devagar, vendo sempre como soprava o vento,, quando John parou e mostrou-me ao meu lado esquerdo, encostado a uma grande árvore um elefante com pontas compridas, ainda que nâo fossem tâo pesadas. Perguntei a Pitt se lhe gostavam e como a resposta foi afirmativa, preparámo-nos para atirar, porque po elefantes estava a menos de 20 metros de nós a a olhar para nós, sem saber que fazer, pois nâo podia olfatear-nos. Eu baixinho disse a Pitt, atira que eu ajudo-te. Vio-o apontar a 458 e eu apontei com a 577, ele disparou, e logo eu. Vi como o elefante recebeu o impacto daquelas duas balas poderosas e vi como levantou as duas patas dianteiras, e caiu para o lado. As pontas eram bonitas compridas , mas nâo pesavam muito; era o que Pitt queria.</span></em></strong></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em>Sacámos as pontas e seguimos para o Sudão sem primeiro mandar cortar a melhor carne para que fosse enviada ao meu amigo O Chefe Azande.</em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em>Cacei vários elefantes nesse lugar ao redor do Rio Uele.</em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em>É um lugar que nunca esquecerei, porque aí havia uma paz, somente quebrada por mim, com algum tiro, quando caçávamos elefantes ou bongos.</em></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em></em></strong></span> </em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span><em><strong><em><span><strong><span><em><span style="font-family:Geneva,Arial,Sans-serif;"><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><span style="font-weight: normal; font-family: arial;font-size:100%;" ><em>Victor "Hunter</em></span>"</span></strong></span></em></span></strong></span></em></strong></em></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-45669065070421007202007-09-25T01:20:00.000+01:002007-10-07T01:04:10.060+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS - SUDÂO (4)<div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Os safaris continuavam de vento em poupa, somente com as dificuldades, em alguns atrazos da gasolina que às vezes demorava mais tempo do que o previsto, ou pelas chuvas, ou pelos soldados do Idi Amim, mas sem nunca ser uma coisa demasiado importante, porque ao fim sempre chegava o que tínhamos encarregado.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Eu continuava no acampamento da floresta, James Diko, e estava em contacto constante com a nossa base em Juba, via radio.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Pitt eu eu continuámos o nosso safari, tranquilamente até que um dia ao atravessar um rio que estava quase todo cuberto com plantas aquáticas, vimos duas sitatungas fêmeas e uma pequena.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Parámos e não vimos o macho. Caminhámos um pouco rio abaixo até que encontrámos uma floresta aberta e com umas pedras, onde nos sentámos, sem fazer nenhum ruido, para ver se conseguíamos avistar o tâo desejado macho de sitatunga. Era a nossa rutina: pela manhã caçávamos procurando elefantes e pelas tardes sentávamo-nos naquelas pedras a ver se saia o animal.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Andar no meio das florestas, fechadas caminhando e buscando pegadas de elefantes, era frustrante, pois muitas vezes não se encontrava nada e aí o jeep somente servia para deslocar-nos nas picadas e o resto "era à pata" "cuenda na muendo" como diriam em Moçambique. Então o meu pisteiro John que tinha nascido no Zaire ainda que vivesse no Sudão, disse-me que o melhor era ele ir falar com uns familiares e que eles procurassem os elefantes para nós, e que cada dia à noite nos mandassem recado a ver se tinham encontrado ou não os elefantes, que na floresta densa, não caminhavam tanto como os das savanas que se têm que refugiar longe donde bebem, e assim seria mais fácil alcança-los.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Esta "estratégia" dava-nos mais tempo para estar a procurar a nossa Sitatunga".</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Um dia pela manhã muito cedo, pois aquela hora ainda não se via quase nada, tendo nós que usar uma pequena lanterna para ver onde pisávamos, íamos ver umas pegádas de elefante que nos tinham dito que existiam uns habitantes do lugar, quando nos começou a cair em cima uma chuva torrencial. Sacamos as nossas capas impermeáveis, tapando bem as armas, e aguentámos debaixo de umas grandes árvores da floresta fechada. Estivemos aí até que passou a chuva, mas com tanta chuva elefantes, nada. Iríamos ao acampamento, e depois de comer, sairíamos ver o lugar onde esperávamos a sitatunga.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Pitt estava com frio porque a chuva nos tinha calado até aos ossos ainda qe tivéssemos as capas, e ele levasse um casaco bastante quente.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Íamos na direcção ao jeep, quando John se baixou e apontou para uma animal que se movia à borda da floresta. Era um dos animais mais difíceis de conseguir, porque somente o podes caçar se o encontras assim como nós. Era um YELLOW BACKED DUIKER, o maior duiker de África e bastante raro. Há poucos caçadores que o tenham no seu haver.</em></span></strong></span></em></strong></em></span><br /></div><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em></em></span></strong></span></em></strong></em></span><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><br /></em></span></strong></span></em></strong></em></span> <div style="font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDRHZsE4h*3KFv%21VSPN2*2qFEAHIim7T3VEenDEbQE" height="333" width="477" /> </em></span></strong></span></em></strong></em></span></div> <div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Pitt ajoelhou-se, apontou bem e Buuuuuuuummm. Animal ao chão como ele quase sempre fazia.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Tínhamos conseguido, sem procurá-lo, um dos animais mais raros da floresta equatorial e de África.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>A chuva que tanto nos tinha aborrecido, tinha sido uma bênção, porque eu aprendi que estes animaizinhos quando chove, vêm às bordas das floresta para aquecer-se e comer a erva fresca das pequenas clareiras.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Tinha sido um bom dia e produtivo para o nosso safari.</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em></em></span></strong> </span></em></strong></em></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span><strong><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Victor "Hunter"</em></span></strong></span></em></strong></em></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-57287337885616017112007-09-25T01:17:00.000+01:002007-10-07T00:58:32.952+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS - SUDÂO (3)<div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em>Ao chegar ao Sul do Sudão, onde se iriam realizar os nossos safaris, encontrámo-nos com vários problemas. Melhor, eu como andava na angariaçâo de safaris por "todo o mundo", mandei adiante a António Guerreiro,(angolano) ao Luís Lopes da Silva (moçambicano) ao Carlos Fortunato (angolano) ao António Monteiro (Kubitcheck), e ao nosso mecânico Matias, que trabalhou muitos anos em Vila Pery.</em></strong></span></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Tiveram que instalar-se numa casa que alugaram, que mais tarde nós compraríamos para servir de Lodge, nâo só para nós como para os clientes que chegavam de todos os lados e tinham que passar alguma noite em Juba. Em Juba havia somente um hotel chamado Hotel Juba, que era do governo, e que aparte de ser caríssimo, era uma casa de madeira e zinco, cheia de baratas e a comida nâo era de todo muito higiénica. (Nas minhas memórias, conto todas as peripécias de instalação e verificação das áreas, etc.).</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Começámos os safaris no dia 5 de Janeiro de 1976, 5 meses exactos, depois da minha "fuga de Angola" com todo o equipamento. Jeeps, Unimogs(2), tendas de campanha, geleiras, congeladores, roupas de cama e de banho, geradores de electricidade e sobretudo os jeeps que vinham carregados com caixas de comida e lataria que tínhamos comprado em Walvis Bay (Namibia), antes de embarcá-los para Mombassa, porque no Sudâo, em Juba, eu sempre dizia que dava 100 dolares a quem pudesse comprar 5 latas de sardinhas ou de salsichas. Nunca ninguém os ganhou. </span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">E a gasolina? Tanto para os jeeps, também o diesel, e a gasolina para o aviâo?</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Tínhamos que comprar por camiões e, tinham que vir de Nairobi, através dum país governado pelo louco do Idi Amim, que era o Uganda. Imaginem somente um pouco as dificuldades que tínhamos: até os ovos para os matabichos, os voávamos de Nairobi, assim como as verduras em sacos de 25 kilos desidratadas. </span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Mas tudo conseguimos superar, com um pouco de organização e muita força de vontade.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Um dos safaris que fiz, e que vou contar, para que tenha continuidade, foi com aquele senhor que também cacei em Angola, que já conhecemos de nome. Pitt Sanders.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Pois bem o Pitt queria os antílopes raros que lhe faltavam:</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Um Bongo, que era o troféu principal, já tinha varios elefantes, e necessitava umas pontas compridas porque queria mandar fazer uma cama com as pontas como cabeçeira, como ele me mostrou o desenho que trazia em um caderno.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Como em Angola tínhamos "falhado" a sitatunga, queria ver se era possível matar uma no Sudão. Tambem queria um Mrs. Grey's Lechwee, ou Lechwee do Nilo, e o que fora saindo como dizia ele.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Ao chegar a Juba, encontrámo-nos que as caixas das armas de Pitt se tinham "desviado" em Londres e chegou sem armas. Não havia problema, eu tinha a minha velha 375 Brownning para emprestar-lhe e uma 270 para o que fosse, e para os elefantes podia emprestar-lhe uma 458 que sempre trazia no meu "jogo" de armas. Assunto arrumado. As armas chegariam mais tarde, uma semana depois. Fomos no nosso avião até Yambio, onde o meu chauffer já me estava esperando com o jeep e seguimos imediatamente para o nosso acampamento de James Diko, que ficava a uma hora de Yambio.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Pitt perguntou-me que tal me tinha ido de bongos esse ano, eu somente lhe respondi que tínhamos feito 100% de bons resultados. Aprendemos rápido com a ajuda dos meus pisteiros AZANDES, John e Hassan. John era meio pigmeu e Hassan era Azande que tinha adoptado um nome muçulmano, durante a guerra do Sul, para que não o matassem, porque isso sim, era "borracho como o vinho", e os verdadeiros maometanos não bebem álcool.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">No primeiro dia levantámo-nos perto das 4 da manha para matabichar bem; metemo-nos no Toyota e fomos até a um lugar que era meu costume visitar, onde havia uma grande "salina" onde os animais vinham comer aqule pasta esbranquiçada, que estava cheia de minerais. Igual que os elefantes, por isso tinham aquelas pontas tâo compridas e perfeitas quase sempre. Caminhávamos em silêncio, eu ia à frente por um carreiro, que já tínhamos feito previamente e quase ao sair da floresta que atravessávamos, vi um bonito BONGO, a comer numa clareira. Ele nâo nos pressentiu e naquele momento encobriu-se por uma morro de termites ou formigas, o que aproveitámos, Pitt e eu para poder chegar-lhe sem que nos vira. Pitt levantou a 375, apontou, disparou e </span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> </span></em></strong></em></span><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">(note-se as sombras, era quase ao nascer do sol)</span></em></strong></em></span><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgC3HJMEch%21yi4yt7PEr9qPZ1%21axv8THouGbEq1Wd*g" height="457" width="600" /> </span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">BINGOOO- Bongo no chão. </span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Era uma beleza de troféu. 29" polegadas, entrava no livro de Records da Rolland & Ward. </span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">O animal mais difícil em África de caçar, somente em duas horas depois de sair do acampamento e no primeiro dia de caça. Há gente que tem sorte.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">O Pitt nâo cabia em si de contente. E eu por mim sabia que era o trofeu que mais lhe interessava, esse safaris ia ser tranquilo e sem pressões.</span></em></strong></em></span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;font-size:100%;" ><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">E o safari continuou divertido e com a companhia do meu bom amigo Pitt Sanders.</span></em></strong></em></span> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em></em></strong> </em></span></div><div> </div><div style="font-family: arial; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em><strong><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Victor "Hunter"</span></em></strong></em></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-48890270168403580102007-09-25T01:16:00.000+01:002007-10-07T00:52:05.303+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS-SUDÂO (2)<p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>...<br /></em></span></span></p><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Quando vos comecei a contar as minhas andanças pelo Sudão anteriormente, foi um pouco longo, porque lhes quis contar alguma coisa dos conhecimentos que adquiri, desse país tão grande e tão complicado como é essa nação.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Tanta e tanta tribo diferente, é quase impossível pô-los de acordo. Ë um país que sempre teve dois governos.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O do Norte e o do Sul.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCOHX0EPh6A*wiZGnAnXVh6m3bJWiAOK2EiS1W1Img" height="333" width="500" /> </span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);font-size:100%;" ><em><span>Khartoum vista aérea do Nilo e da ilha (Tromba = Khartoum)<</span></em></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);font-size:100%;" ><span><span style=""><em>O Norte com a capital em Khartoum quase 100%<span> </span>muçulmano, </em></span></span><span><span style=""><em>olham para os do Sul, que sâo negros, com desprezo, consideram-nos numa casta inferior, e usan-nos como criados. Isso nota-se como os tratam, se alguem possa entender um pouco do árabe que falam no Sudão.</em></span></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>A maioria dos Sudaneses do Norte, têm rasgos negroides, e a pele escura, por as múltiplas misturas com as escravas do Sul que durante alguns séculos se foi produzindo. </em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Vestem-se com as “gelabias” ou djilabas brancas, usam turbante e sâo como todos os muçulmanos religiosamente fervorosos, até ao ponto de serem de um fanatismo atroz. Já lhes contarei o que passou a um dos nossos caçadores de Moçambique, o Luís Lopes da Silva, por esse fanatismo.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O Governo do Sul, cuja capital é Juba, </em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBsHH4ETB4bG63ICNnTRPIpjeDMb6ioZQhT*8rEpWQ" height="420" width="560" /> </span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><span>foto: Juba vista do aeroporto</span><span>)</span></span></em></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>onde não há Presidente,<span> </span>mas somente um vice-presidente, eleito e “tolerado” pelo governo de Khartoum. </em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>As maiores tribos do Sul, estâo formados pelos Dinkas e pelos Nueres, que sao tribos nilóticas. Estas duas tribos composta com homens e mulheres de uma altura que tem uma media de 1.90 metros e que muitas vezes ultrapassa os dois metros.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Por a beleza corporal destas tribos, foram durante muito tempo as escravas e escravos favoritos dos “árabes” do Norte.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgBRHn8EWh5INLs*GPv*SOMQFDpCvamHo3iZsr2fSYM" height="263" width="500" /> </span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);font-size:100%;" ><em><span>Como protesta e rebelião a essas práticas, os Dinkas e os Nueres, nunca<span> </span>quiseram usar qualquer vestimenta. Andam nus sem se importarem o mais mínimo, se os consideram “selvagens”. São criadores de gado e têm manadas impressionantes nas margens do Nilo, e especialmente no Rio Bahar–el-Gazaal. </span></em></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Muitas vezes aproveitei as manadas dos Dinkas, para aproximar-me aos antílopes que queria caçar, que nâo temiam o gado, mas sim às pessoas.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>A caça no Sudão era das melhores que havia em África, por as diferentes espécies que há naquele tão extenso país.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Nós tivemos varios acampamentos, no Sul do Sudão.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Aqui não era possível naquele tempo ter acampamentos fixos como tínhamos em Moçambique e Angola. Tudo era à base de barracas<span> </span>“Manyara” e a única coisa que eu sempre mandava construir fixo era uma “macheze” (nome sena) e um banho fixo, porque não gostava nada dos banhos de tendas.</em></span></span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Nestas andanças pelo Sudão, falarei muito de algumas tribos que eu encontrei fascinantes, sob o ponto de vista etnológico.</em></span></span></p> <p style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em></em></span></span></p> <p style="font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Victor “Hunter”</em></span></span></p>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-86911561152459260582007-09-25T01:14:00.000+01:002007-10-07T00:46:57.397+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS-SUDÂO (1)<p style="font-family: arial;"><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><strong>Por: Victor Cabral “Hunter”</strong></em></span></span></p> <p style="font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O Sudâo, é para a maioria das pessoas um lugar de África totalmente desconhecido. </em></span></span></p> <p style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwAAANEUMeQe9*TpgfgA8JqYizt2hzAmh3NFlpgyKdID029YA1Yx3AQCutp1*COOdOH7sSrK%21bAoLnFFYOaZVs2dAfMVVDGuTpqqGYVVp7k/image001.gif?dc=4675588229149038156" align="left" border="0" height="285" width="263" /> <span>Sim, vêem-no no mapa, sabem que está ao Sul do Egipto, que a capital é Khartoum e pouco mais.</span></span></em></span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Pois bem, para os que nâo sabem..., e que gostam de saber.</em></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Este país é o maior país de África: tem fronteiras ao Norte com o Egipto, a Noroeste com o Mar Vermelho, a Este com a Etiópia e Eritreia, a Sudeste com o Kenia, a Sul com o Uganda e com o Congo (Zaire), a Sudoeste com a República Centro Africana, a Oeste com o Chade e finalmente a Noroeste com a Líbia.</em></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"> <p><span><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Agora imaginem o tamanho deste país depois de mencionar todos os países com que faz fronteira.<span><span><img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwDZKN0U%21uYe9*TpgfgA8Dy3ZP4DUDvDTkHWuzX3aO8oqabC6ZEGPIby097AgMSc%21sqpOfDfmjPF6HgcyoEnzmF%21HAJauQNmYfDrvqJ2WVk/image002.jpg?dc=4675588229151796480" align="right" border="0" height="212" width="139" /></span></span></span></em></span></p></span></div><span style="font-family: arial;font-size:100%;" > </span><div style="text-align: justify; font-family: arial;"><span style="font-size:100%;"><p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em> É um lugar de África onde se falam mais de 100 dialectos e línguas, é de uma complexidade tâo grande, que o faz um país com uma imensa falta de entendimento entre as tribos e raças que lá existem.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Por exemplo: Um sudanês do Norte, que habita nas margens do Nilo em Abu-Simbel, ou Wadi-Halfa, (foto) nâo tem nada que ver com um negro sudanês (foto) que habita a floresta equatorial ao Sul, no que se chama a Província de <span><img src="http://groups.msn.com/_Secure/0SwDtArcV0Twe9*TpgfgA8MW4gouqZMjhJ0ZJ8i6nmEYAbaX4oOeGR88jn3J9XTMNNvRtqUvuWSd*RKFiDdXvc9GCP7dZMC*vQbhm4in5ufIsisHDDAIgqQ/image003.jpg?dc=4675588229154930215" align="left" border="0" height="232" width="312" /></span>Equatória. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O do Norte fala árabe, diz que descende dos Egípcios dos faraós e o outro, que pertence à tribo dos Azandes, o que quer é sobreviver na floresta, onde é colector de mel, raízes, de bolbos comestíveis e, é um caçador e pescador nato.</em></span></span></p> <p><span><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em></em></span></span></span> </p> <p><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><span><em></em></span></span> </p> <p align="right"><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><span> Se uma pessoa observa os habitantes das colinas do mar Vermelho, os Fuzi Huzi, ou Nubios, </span><span>(foto) vêm que<img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwDaAuAUtOce9*TpgfgA8Ki%21He%21RvEltgC*WMzfLMdqxJd0D2OpgllKH7LTQQ2f1gWIsXxmonmF*WKx9uXHAB7pFXIeCxz1ZHqPzhXVzSyQ/image005.jpg?dc=4675588229160470723" align="right" border="0" height="181" width="192" /> sâo completamente diferentes dos negros que habitam as <span><span><img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwDtAt8Uduce9*TpgfgA8MDOByEKEEHUaEK2Tv%21Z2%2157StY9QJvwaMOPpjpB5uR8TmJIBq2GuvQAXj%21zK11eWnla4LB6S3CXu6Gp0vFJxtM/image004.jpg?dc=4675588229157787164" align="left" border="0" height="204" width="193" /></span></span>montanhas do Kordofan os Nubas; (foto) nem se conhecem, nem se entendem. E assim acontece com uma quantidade de tribos, que alguns nem sequer sabem hoje, da existência de alguns dos seus conterrâneos.</span></span></em></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Agora imaginem um país assim, e entao dar-se-ão conta dos problema, étnicos, sociais e políticos, que se geram dentro dele, guerras tribais, xenofobia, guerras civis, como a que vão atravessando há mais de 20 anos, apesar de tratados e de acordos feitos pelos chefes em turno.</em></span></span></p> <p align="center"><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>----------</em></span></span></p> <p align="left"><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Quando no ano de 1975, depois de estalar a guerra civil em Angola, me dirigi ao Sudâo, eu era o primeiro português que me atrevia a ir desafiar as dificuldades de pôr uma companhia de safaris no Sul desse país. Havia dois anos que se tinha terminado uma guerra civil que tinha durado 17 anos, entre o Norte e o Sul. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Depois de muitas peripécias, cartas de recomendação, e de untar as mâos a mais de um político do Sul, para que me foram concedidas as áreas de caça que queria, instalei-me no Sudâo onde estive por um prazo de oito anos, guiando safaris, tanto na floresta equatorial, como nas savanas que vão desde o Rio Nilo até à Etiópia; cacei a área dos grandes lagos formados pelos vários afluentes do Nilo. </em></span></span></p> <p align="left"><em><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> <img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwAAAOEU8uce9*TpgfgA8COmuTGrosNA*F%21Sy395qm3gASzB2PYw2Teb1Nr6hRG03p8DhCP2spbM94oO0KIW32i3ByCNzIdBMFk7vZcCsh0/image006.jpg?dc=4675588229163381756" align="right" border="0" height="172" width="246" /><span>Cacei sitatungas no lago Nibor, e nos pântanos formados pelos vários afluentes do Nilo, o Bahar-el-Gazzal e o Bahar-el-Seraff; neles cacei os antílopes mais bonitos que vi na minha vida: os Mrs.Grey’s Lechwee e os White Eared Kobs ou Cobs de Orelhas Brancas.</span></span></em></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Nas florestas abertas nas áreas do Rio Sue, e de Rumbek, cacei o famoso Eland Gigante. (foto G. Eland)</em></span></span></p> <p><span> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody> <tr valign="top"> <td><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em> </em></span><br /></td> <td><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em></em></span><br /></td></tr></tbody></table></span></p><br /></span><span style="font-size:100%;"><p><span><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr valign="top"><td><br /></td></tr></tbody></table><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwAAAOIUMOge9*TpgfgA8Hk5impJ2rjpn*gkz2CZ5I*aQxVnL2SxwuLJqzt6vPSwvcxc86NONXBTwH00DdDCyukVAgRmMqGWhkobQMN%21JF8/image007.jpg?dc=4675588229166415276" align="left" border="0" height="151" width="243" /> Na floresta Equatorial, pegado ao Congo (Zaire) cacei muitos Bongos, (foto Bongos) e alguns Giant Forest Hogs, ou javalis gigantes da floresta, e os raros Yellow Backed Duiker; lá cacei tambem os grandes elefantes, de pontas de mais de 2.60 mts de comprido e de mais de 45,36 quilogramas cada ponta.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Nas colinas do Mar vermelha cacei alguns Ibex de Núbia, que é a única cabra selvagem existente em África.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O famoso e histórico Enclave de Lado, terra que antigamente foi o paraíso dos caçadores de marfim foi tambem cenário de muitas das minhas caçadas. Terra em que J. Suntherland, um grande caçador africano, caçou, amou e morreu. Visitei a sua abandonada tumba que está num lugar perdido na selva da floresta equatorial entre Yambio e Wau.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Por lá tambem passou o Karamojo Bell, nas suas “andanças de caçador de elefantes”. </em></span></span></p><span> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Enfim, conheci uma grande parte do Sudâo, aquilo que me alcançou conhecer durante oito anos que passei naquele país.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Atravessei o Nilo e fui ver a Cidade de Ondurman, que está situada do outro lado da ponte que sai de Khartoum, onde os dois Nilos se encontram. O Azul que vêm de Etiópia e o Branco que vem lá do Sul, do Uganda</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O mercado de Ondurman é o maior do Sudâo e o mais interessante, e tem uma grande variada de de mercadorias para mostrar aos visitantes. Candelabros esculpidos em marfim e pau-preto por artesãos do mercado, joalheiros e prateiros fabricam todas as variedades de joalharia na parte da frente das suas lojas. Todo este conjunto faz desse lugar um mercado vivo e apressado. A melhor ocasião para visitar esta babilónia de mercadores, é às sextas feiras de manhã.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Em Ondurman, visitei a casa do famoso, Mahdi, o escolhido de Deus, que pôs em cheque aos soldados britânicos do Sudâo Anglo-Egipcio, acabando com a vida do General Gordon e toda a sua guarniçâo.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Agora um pouco de história, para poder entender a ideosincracia destes povos habitantes do Sudâo.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Mohammed Ahmed (1844-85) encabeçou a rebeliâo do Sudâo contra a penetraçâo colonial britânica, que tinha começado desde o Egipto, em 1881, como “guerra santa” do Islâo.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Sitiou e capturou Khartoum em 1885, dando morte ao general Gordon como o mencionei atrás. Os derviches, seguidores do Mahdi, chegaram a controlar todo o Sudâo, excepto os portos de do Mar Vermelho; os britânicos nâo recuperaram o país até 1898, quando Kitchener, derrotou o sucessor do Mahadi, (o califa Abdullah el Taashi), e ordenou destruir, queimar e desaparecer todos os vestígios da tumba e do corpo do Mahdi, como símbolo da sua vingança.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Com os problemas que existem hoje com os islamistas, pensei que seria apropriado dizer que o título de Mahdi, que significa “bem dirigido” e que designa entre os mulsulmanos, a um Messias esperado, para impor ao mundo a doutrina do Islâo, a justiça e a fraternidade. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Tal crença, alheia à doutrina de Mahommed, é negada pelos mulsulmanos “Sunnies”, mas ao mesmo tempo ocupa um dogma importante entre os “Chiitas”, que o identificam como “o iman oculto”, membro da familia de Ali.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Em momentos de crise, esta crença foi aproveitada algumas vezes, por fanáticos com ambiçâo de poder, para obter apoio das massas ferventes e religiosas. Assim, por exemplo, Ubaid Allah, a princípios do seculo X, (o fundador da dinastía Fatimi); ou o Ibn Tumart no século XII (fundador da dinastia Almohade), usaram esta estratégia de fazer-se chamar o Mahdi, o o Escolhido de Deus, para levar a água ao seu moinho, e assim conseguir o poder que tanto ambicionavam.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O Mahdi foi sepultado numa mesquita que tinha um domo de prata, situada em Ondurman. Esta foi completamente destruida por Kitchener em 1898, e o corpo do Mahdi foi queimado e a suas cinzas atiradas ao Rio Nilo. Em 1947, o filho do Mahdi, fez com que se reconstruisse a mesquita e tambem a tumba, e nâo é de surpreender que esteja agora vedada a extrangeiros, mas pode-se ver por fora.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>A casa do Mahdi, foi contruida com adobes, em 1887, é é agora um museu. Contem relíquias da batalha de Mahdiyya, indluindo armas, bandeiras e algumas cotas de malha, usadas naquela batalha. Há uma colecçâo interessante de fotografias, dessa época da revolta e da subsequente ocupaçâo pelos britànicos.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Ondurman, foi o centro do comércio de escravos que vinham do Sul. Aí se comerciava com a gente, que acabavam por ser embarcados para a provincia arábica e outros lugares do Norte.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Éra fascinante percorrer a pé as ruas de Ondurman, sentir os cheiros de comida adoçicada, e de espécies que eram desconhecidas para mim; na minha mente, parecia que ainda podia ouvir os pregôes dos vendedores de escravos a anunciar os negros mais fortes e as negras mais sensuais. Entre eles havia os negros Acholis do Sul e mais dóceis, as mulheres Dinkas, altas e com corpos como que tivessem sido modeladas em cerâmida de Sévres, com a pele lisa e tersa, que faziam sonhar as ”mil e uma noites”, que eram vendidas por um punhado de dinares, ou trocadas por ricas mercadorias, entre elas a prata da Núbia, as pérolas do Mar Vermelho; um carregamento de goma-arábica, ou uns quantos sacos de café de de Etiópia, eram tambem moeda de troque, por estes fortes escravos e belas escravas negras. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Oops, deixei-me levar pela imaginaçâo, que nâo está nada fora da antiga realidade. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>E se aprofundamos muito, com uns bons dólares, ainda se pode comprar hoje, que estamos no Século XXI, uma escrava negra do Sul. Isto foi publicado pelas Naçôes Unidas há pouco tempo.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Mas voltando à realidade, continuámos a percorrer as diversas ruas de Ondurman.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em> Entrar em lojas onde ofereciam ao transeunte as coisas mais raras que havia em esse país. Velhas pulseiras de prata pura, da Nubia; sandálias de pele de leopardo, goma-arábica, café arábico, forte e negro. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em> Havia uma infinidade de joalharias, que estavam abertas até altas horas da noite. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O mercado de camelos situado a dois kilómetros ao Norte do Souq ou mercado, de Ondurman repleto de dromedários vindos das províncias do Oeste e Oriente do Sudâo, era um fervilhar de gente e de bestas. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Comerciantes e tratantes de todo o Sudâo, exibiam os seus animais. Viam-se árabes da Arábia Saudita, que podíamos reconhecer pelas suas indumentárias, discutindo e comprando camelos que mais tarde seriam embarcados para os seus país, tambem gente Yemenita tratando de fechar algum negócio com os vendedores dos dromedários.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Khartoum, é uma das três irmâs, como chamou alguem às cidades de Ondurman, Khartoum Norte e o Khartoum propriamente dito, que hoje estâo unificadas, pela expansâo da cidade, que teve que construir para fazer frente à expansào demográfica do lugar.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Está situada na confluencia dos dois Nilos: o Nilo Branco, que vem do Sul e o Azul que vem do Este, da Etiópia.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>A cidade tem uma história relativamente curta. Em 1821 foi usada como posto militar a que deram o nome de Khartoum, que em árabe significa tromba de elefante, pela similitude que há, de uma pequena Ilha na convergência dos dois rios e, o apendice dos elefantes.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Khartoum, cresceu rápidamente durante o explendor do comércio de escravos, que foi entre os anos 1825 e 1880. Em 1834 fizeram dela a capital do Sudâo, e uma grande quantidade de exploradores da Europa, fizeram desta cidade a sua base, para as suas expediçôes africanas.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Entre safaris, tive a sorte de visitar a parte “faraónica” do Sudâo. Sim porque o Sudâo, em algum tempo e durante a época dos faraós, foi um lugar importante na vida do Egipto faraónico. Nele se construiram grandes monumentos e pirâmides, que marcaram a sua presença nesta regiâo. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O Museu Nacional, contem artefactos e antiguidades de varios períodos da pré-historia e história do Sudâo, incluido objectos de vidro, cerâmica, estátuas e figuras do antigo reino de Cush. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O período da Nubia Cristiana, está muito bem representado, com frescos e murais obtidos de igrejas en ruinas, datados desde o oitavo até ao decimo quinto Século.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>No jardim do Museu, reconstruiram-se dois templos, que foram salvos, quando as águas do Lago Nasser ou seja a barragem de Assuâo, começaram a subirem, perto de uma das cidades que faz fronteira com o Egipto, que é, Abu-Simbel.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Estes templos egípcios de Buhen e Semma, foram originalmente mandados construir pela Rainha Hatshepsut e pelo Faraó Tuthmosis III respectivamente. Era de notar que sobre os templos contruiram uma estructura com lámina de zinco corrugada ou ondulada, para protegê-los da humidade durante a estaçâo das chuvas. No princípio segundo me informou um dos guias do museu, pensava-se que no final das chuvas se retiraria por um sistema mecânico, mas isso nunca aconteceu e naquele tempo já se encontrava oxidada, o que fazia impossível a sua mobilidade. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Depois dos egipcios, estableceram-se nesse lugar, os Cristâos Coptos, que duraram até que começou a invasâo árabe do Sudâo.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Nâo tive muito tempo para conhecer mais, como me gostaria ter conhecido, e a razâo foi que depois de seis meses de caça constante, em que a maioria do tempo a passava na floresta equatorial, ou seja a floresta densa e fechada, caminhando uma media de vinte kilómetros diáriamente, eu que naquele tempo, era um pau de virar tripas, perdia cerca de oito kilos cada temporada de caça e a única coisa que me apetecia, era voar até Paris, onde no famoso Instituto Pasteur, me faziam um teste para ver se nâo tinha “pescado” alguma das raras doenças que existiam naquelas florestas. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Sim porque esses lugares estavam cheios de doença do sono ou tripanosomíazes, de duas microfilárias que eram a Loa-Loa e a Bancroftis e, algumas mais. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Depois de um ano ter “pescado” a microfilária Bancroftis, que é muito desagradável, pois pela noite quando um necessita dormir, parece que tem “cucarachas” a caminhar pela pele, somente no Instituto Pasteur descobriram o que é que eu tinha depois de fazerem-me varias analizes; a doença era rara, mas fácil de curar, pois com uma caixa de Neotizine, que me deram, consegui acabar com estes desagradáveis bichinhos.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Depois de estar “checado”, desinfectado, etc. etc., entâo voava a Madrid, que era onde tive casa durante quase 15 anos, e começava por recuperar-me das “mal passadas” que me dava no Sudâo, e ponha-me a comer os bons cosidos Madrilenos, o presunto de Jabugo, os bons Chuletones de Ávila, os Callos à la Madrilena, e assim ia repondo o peso que tinha perdido durante as caminhadas que dava atrás dos elefantes, bongos e mais animais. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Como a temporada de caça terminava em Junho, entâo nâo podia faltar, ir até à Ilha de Palma de Maiorca, onde algumas vezes me instalava num iate que um bom amigo e, quase irmâo, me emprestava, para que me fosse repondo dos pesados dias que passava no Sudâo. Iate de 14 metros só para mim, boa comida e melhor bebida e,... Entâo sim, isso era vida.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Quando havia alguma cancelaçâo de algum safari, o que era raro, alguma vez ia a Nairobi e, aí descansava e tentava repor-me fisicamente durante os dias que tinha livres. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Procurava uma namorada “temporal”, que me fizesses esquecer tanta floresta e, que me fizese sentir animicamente bem, ainda que sempre regressava à floresta, pois era onde mais me gostava caçar. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>A savana, era bonita, mas a floresta era um lugar onde havia mais desafios à habilidade de um caçador, e muitas vezes à integridade física de um, pois aos elefantes atiravamos-lhes a distancias tâo pequenas que cada dia arriscávamos a pele. Muitas vezes quando nos aproximávamos aos elefantes, tinhamos que baixar-nos para poder ver as pontas e às vezes estavam tâo perto que o coraçâo se nos fazia pequeno e quase nos saltava pela boca. Por isso a razâo de eu usar uma arma de dois canos paralelos, calibre 577. </em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><img src="http://groups.msn.com/_Secure/0RwAAAOMUbuge9*TpgfgA8MkHZeT6B9neN0Py1KI35%217PGRI0LjkqxINsujYuLaVtdPrxKE6PN34aNd9d9Xb4YIxf2BhJaIjWsROgGFRAGpg/image008.jpg?dc=4675588229169097244" align="right" border="0" height="187" width="265" /> Muitas vezes me perguntavam porquê usava uma arma tâo pesada? e a minha resposta foi sempre a mesma: “porque nâo há “bazucas” de dois canos que eu possa usar”, - pois o primeiro tiro era sempre do cliente, e muitos, ainda que atiravam tâo perto, às vezes nâo acertavam no lugar que deviam e, entâo tínha que actuar o guia, ou seja eu, para que nâo houvesse problemas maiores.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Muitos sustos, apanhei nessses lugares, mas creio que a adrenalina que me provocavam essas situaçôes, eram como uma droga que corria pelas minhas veias, e isso fazia-me com que eu regressasse sempre a caçar a essas floresta de Yambio.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>O meu acampamento, estava estrategicamente situado, na parte mais ao Sul da Provincia de Equatória. Para chegar a ele tínhamos que tomar uma picada que há muitos anos tinha sido feita por uma companhia algodoeira, que tinha a sua base em Yambio, a qual tinha construido tambem nesse lugar, uma fábrica de tecidos.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Havia um chefe negro, que se chamava James Diko, e esse foi o nome que demos ao meu acampamento, pois estávamos relativamente perto da casa dele.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Aí era a terra dos grandes elefantes, que vinham do Zaire (hoje Congo), a comer a grande quantidade de mangas que havia do lado do Sudâo. Eram florestas imensas dessa saborosa fruta. Havia mangas de todas as qualidades e formas. As muito grandes como as da India, as amarelinhas pequenas com muito fio, mas mais saborosas e, habia umas de tamanho medio que tinham uma cor entre laranja, vermelho e amarelo, que eram as minhas perferidas.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Nos meses de Marzo, Abril e Maio, os elefantes vinham ao Sudâo a dar-se um festim com estes frutos, e era aí que nós aproveitávamos, para conseguir os melhores trofeus de elefante.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Aí, nesse lugar, levei alguns clientes, que conseguiram caçar elefantes, cujas pontas ultrapassaram as 45,36 quilogramas por ponta e, alguns com mais de 2,60 metros de comprimento. Eram verdadeiros mastodontes, no referente ao marfim que tinham, nâo assim no corpo, que comparados com os grandes paquidermes de Angola, faziam-nos ver como elefantes anôes.</em></span></span></p> <p><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em>Victor “Hunter”</em></span></span></p></span></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-28750410797490369692007-09-25T01:11:00.000+01:002007-09-25T01:13:37.542+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS – MOÇAMBIQUE 6<div style="text-align: justify;"><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#000033;">...Nesse ano eu tinha estado em Paris, a tentar promover mais safaris com o nosso agente, o Conde de la Rochefaucaux, porque geralmente os franceses iam caçar na África Francófona, ou sejam as colonias de França, como a Costa de Marfim, Camarâo, Républica Centro Africana, Tchad, que era onde havia mais animais para caçar.</span></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#000033;">Falei com alguns clientes que ele me apresentou e nesse ano recebemos 6 clientes franceses, todo um record, porque era muito raro que viessem a Moçambique.</span></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#000033;">Moçambique era um país para fazer safaris de “general bag”, um safari com as espécies mais representativas, mas nâo havia, à parte das Inhalas ou Nyalas, um animal especial que pudéssemos oferecer, como por exemplo, os grandes elefantes da República Centro Africana, os Elands Gigantes ou os Bongos.</span></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#000033;">Faziamos safaris, divertidos, quase sempre atirávamos do carro e era um safari cómodo, para gente que gostasse de dar muitos tiros, e que gostasse de caminhar pouco, pelo menos nas áreas que eu caçava.</span></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#000033;">Nào se faziam safaris especializados, mas a gente gostava e, graças a Deus estávamos sempre cheios. Eu fazia uma média de 160 dias de safaris todos os anos, e às vezes mais.</span></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Arial;font-size:130%;"><strong><em><span style="color:#000033;">O Conde de la Rochefaucaux, mandou-me uma carta, que dizia que um primo seu. O Duque de Estissac, viria a caçar comigo em Agosto, e que o que queria era matar búfalos, aparte de outras espécies e, que “nunca, por razâo nenhuma, dobrasse um tiro ao Sr. Duque”, pois o homem era um caçador que queria ter a certeza que era ele que matava os animais.</span></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span></div><div> </div><p style="text-align: left;"><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDrFxkExRg0Y5rCo9FLJLIK%21jl292dCuibx0pVFuyY" align="middle" height="459" width="413" /><br />(Foto do Duque com um bom Kudo)<br /></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span></p><div style="text-align: justify;"><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Eu nunca fui muito de dobrar tiros aos meus clientes, era raro, somente quando mo pediam, às vezes com os elefantes, ou com algum leâo “teimoso e de mau humor”.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Os búfalos em Moçambique, em todos os lugares onde os caçávamos, encontrávamos grandes manadas, ou manadas de razoàvel tamanho. Muitas vezes aproximávamo-nos com o carro e se o cliente queria, atirava de cima do jeep, ou a maioria das vezes, eu fazia com que eles se baixassem e fazíamos uma aproximaçâo tentando atirar o mais perto possível do animal. Assim o tiro era mais efectivo e havia menos possibilidade de errar os pontos vitais, pois quase sempre o cliente atirava com calibres 416 a 458 e assim nâo havia caída do projéctil, que nestes calibres é bastante grande a distancias superiores aos 100 metros.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Para que o Sr. Duque de Estissac pudesse ver o que era uma verdadeira caçada aos búfalos, resolvi começar o safari no Catulene, onde nâo havia grandes manadas, mas sim manadas pequenas de uns 50 a 100 animais, mas que pelas condiçôes da área, eram mais difíceis de caçar.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Como estes búfalos eram obrigados a passar sede todo o dia, porque as margens do rio Pompué estavam habitadas nas duas margens por indígenas locais, os búfalos, a meu ver, andavam sempre sedentos, até altas horas da noite que era quando podiam vir a beber sem que os detectassem.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Uma manhâ, saímos ao longo do rio, para ver se encontrávamos algumas pégadas, e nâo demorou muito que víssemos o rasto de uma pequena manda, talvez uns 50 bufalos.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Começámos a segui-la e depois de caminhar perto de uma hora, vimos ao longe, entre a floresta aberta, a manada que ia caminhando devagar e comendo. Escolhemos o vento e começámos a aproximar-nos devagar. </em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Eu notei que havia alguns búfalos que estavam alerta, e o que fiz foi baixar-me e começar a arrastar-me o mais devagar possível para chegar o mais perto deles posível.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Lembro-me que estava um calor dos diabos e arrantando-nos no capim que havia no Catulene, que era um capim que nâo crescia mais de 50 cms, mas que tinha uma espécie de sementes pequenas que se nos metiam até nos olhos, o que era uma tortura.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Aqui quero fazer uma observaçâo. Cada vez que íamos caçar um animal como bufalos e elefantes, o Fombe, o meu pisteiro, secretário, ama e diria segundo pai, sempre levava uma das minhas armas, que usava com bastante precisâo, em caso de que eu falhasse ou me passasse alguma coisa assim parecida. Fombe era esquerdo, canhoto até mais nâo poder, e como eu sou direito, fazíamos uma equipe muito boa porque nos cobríamos um ao outro perfeitamente. Se ele fosse ao meu lado direito, nâo havia ângulo que nâo estivesse cuberto.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Mas continuando com a caçada do Sr. Duque de Estissac. Conseguimos chegar-nos até uns 70 metros donde estavam os búfalos. Cons os binóculos vi o que me pareceu melhor, ainda que nâo fosse nenhuma maravilha e disse-lhge ao Duque que lhe atirasse. Soou o tiro da 375 que ele usava e, vi que os búfalos arrancaram a correr. A mim pareceu-me que lhe tinha dado um tiro ligeiramente atrasado, mas logo veríamos.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Começámos a seguir a manada tendo o Fombe , o Sande e o Joâo, os “messires” a que eu de brincadeira lhe dizia, “engenheiros do mato”, feito uma linha recta para ver se víamos o rasto que tivesse sangue.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Encontrámos o rasto do nosso búfalo, e vimos que ele tinha abandonado a manada para dirigir-se a uma rio seco que eu sabia que existia mais adeante.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Para que nâo houvesse problemas pusemos o Senhor Duque no meio, entre Fombe e eu. Íamos a uma distância dele de uns 5 metros. Ele ia no rasto guiado pelo Sande e eu ao seu lado esquerdo e Fombe ao lado direito. Eu levava a minha 416 John Rigby e o fombe uma velha 375 Winchester. Chegou um momento que estávamos a caminhar numa floresta aberta mas com bastantes árvores o que era bastante incómodo para ver bem. Depois de caminhar um pouco mais, estava um “morro de muchen” bastante grande com alguma vegetaçâo, e Fombe avisou. Cuidado que pode estar atrás do morro.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Eu disse ao Senhor Duque que se preparasse porque aquele búfalo nos poderia carregar.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Mal acabava de dizer-lhe, ouvi o típico muuu curto do búfalo quando carga e, vi-o arrancar direito a nós, bom a nós nâo, ao Duque que ia no meio e no rasto do animal.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Vi o Senhor Duque levantar a arma e disparar, mas nada aconteceu, o búfalo continuou direito a ele como um comboio desenfreado.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Vi o Senho Duque desaparecer da minha visâo e eu atirei ao mesmo tempo que o Fombe. Parecia que lhe tinham posto uma parede na frente porque se encolheu e caiu a menos de 10 metros donde estávamos nós.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Os meu “messires” que nâo eram nada discretos, começaram a rir-se e a fazer troça do senhor Duque, porque segundo eles o aristocráta corria como coelho para por-se a salvo, nâo se importando que a corôa Ducal se lhe tivesse caído.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span></div><div style="text-align: left;"> </div><div style="text-align: left;"><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCLFxoE0xhBF7T4VkCAc7UzXYDNao0fpmSl1nBtHVc" height="437" width="571" /> </em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><div style="text-align: justify;"><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Tive que os pôr em paz, e fui com o Duque dizer-lhe que às vezes passava isso, que desculpasse ter que atirar eu, mas era um caso de força maior. Já caçaríamos outro que nâo se preocupasse.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Esteve vários dias, até que veio comigo e me disse: Desculpa pela pretensâo que eu tinha, mas compreendo que às vezes o guia tem que ajudar.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>(foto do Duque com o segundo bufalo que matámos perto de uma povoaçâo do Catulena).</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Eu fiz que era coisa sem importancia, que já caçaríamos outro e continuámos o Safari do Duque de Estissac, que caçou bastantes bons trofeus. Quando fomos ao elefante, disse-me: “ se vez que nâo cai, atira tu tambem”.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Nâo foi necessário, ele deu-lhe um bom tiro.</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span><br /></div><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em></em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span></div><div style="text-align: left;"><span><strong><em><span><span><strong><em><span><span style="font-family:Geneva, Arial, Sans-serif;font-size:130%;color:#000033;"><strong><em>Victor “Hunter</em></strong></span></span></em></strong></span></span></em></strong></span></div>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-71510754960047110192007-09-20T17:12:00.000+01:002007-09-20T17:55:52.903+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMÓRIAS – MOÇAMBIQUE 5<div style="text-align: justify; font-style: italic;font-family:georgia;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Muito se falou dos </span></span><span style="font-size:85%;"><span><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);">leões</span></span></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> do Kahalari, dos </span></span><span style="font-size:85%;"><span><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);">leões</span></span></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> de Angola. </span><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Eu cacei ambos, e a única coisa que notei a diferença, não foi no tamanho, mas sim na forma de caçar.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Em Moçambique um necessitava de maior arte para conseguir um bom </span></span><span style="font-size:85%;"><span><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);">leões</span></span></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">. Caçava-se quase sempre de noite e raramente encontrávamos um de dia, a não ser no Kanga N’Thole do Araujo, na coutada 1 porque eram leões que muitas vezes vinham da Gorongosa.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Caçar um leão na Macossa, era outra coisa... tínhamos que arrastar um saco de tripas de búfalo ou de zebra por quilómetros, para “deixar o rasto” de um animal ferido, para atrair o leão à isca.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Fazíamos um posto, que muitas vezes tapava todo o Toyota, e aí esperávamos o leão.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Tinha eu, um funil de uns 70 cms de comprido, e muito apertado com uma boca, feita de modo que uma pessoa pudesse aplicar os lábios dentro dela e imitar o rugido do leão. O funil era posto dentro de uma das latas de petróleo de 20 litros, para que funcionasse como amplificador, e no fundo da lata púnhamos água a um altura de 10 cms, mais ou menos, para evitar a vibração da lata.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Havia muitos que o sabiam fazer, mas bem bem, conheci a dois: um era o Fombe, claro, ele sabia tudo, e o Japão o ajudante do Simões. Vi outros mas não lhe chegavam nem aos calcanhares.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Na Macossa, na área do monte M’Panda, ou em outro lugar que se chamava Mazi Machena, que era uma lagoa no meio do mato, onde não havia mais água do que aquela, pois tinha uma nascente, cacei muitos leões, e quando digo muitos, foram mais de 30 leões naquele lugar.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Seguidamente, somente vou por algumas fotografias, dos leões caçados naquelas terras da Macossa, que nâo tinham nada que invejar aos célebres leões do Kalahari.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Uns foram mais fáceis de caçar outros não, tive que andar noite atrás de noite para poder conseguir encontrá-los.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Somente com muita perseverança, se conseguia um bom leão da Macossa. A sorte influia, mas conseguíamos muito melhores resultados se trabalhássemos para que as coisas sucederam.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">O Seguinte leão foi morto por um bom amigo de Barcelona o meu amigo António Farras. Com este leão ganhei uma aposta de um jantar num lugar especial de Barcelona, que aqui nesta página nâo poderia contar, porque nâo é proprio para pessoas como nós, que somos pessoas decentes.<br /><br /></span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"> <em><strong><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDsKBIEYxiPvdQvWHA6mhP3TB3I5A*eNn7*98maK*I" style="width: 709px; height: 468px;" /></strong></em></span></span><br /></div><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><strong></strong></em>(Na foto: estou eu e António Farras)</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Esta aposta foi feita com o António e com o Pepe na foto que segue.<br /><br /></span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span onmousedown="CheckFormatting(event);FormatbarButton('richeditorframe', this, 13);ButtonMouseDown(this);" onmouseup="" onmouseout="ButtonHoverOff(this);" onmouseover="ButtonHoverOn(this);" title="Justificar" id="formatbar_JustifyFull" style="display: block;" class=""></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><strong><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDAKBMEcRgnCemc9rN9QKOty%21yfYSVm3C75X1OL78k" style="width: 681px; height: 569px;" /> </strong></em></span></span></div></div></div><div style="text-align: justify; font-style: italic;font-family:georgia;"><span style="font-size:85%;"> </span></div><table style="font-style: italic;font-family:georgia;font-size:130%;" n=""></table><div style="text-align: justify; font-style: italic;font-family:georgia;"><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Foram dois leões no mesmo safari, e o mais divertido foi a dedicatória que tem esta fotografia.</span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">“A los “machendes” de Victor”, porque faltou pouco para que este leão nos matabichasse-jejeje, mas isso sâo histórias de caçadores, que muitas vezes são verdadeiras “cunhepas” (em sena- mentiras).</span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">E como dizia o avô: que 3 caçadores e três pescadores, faziam meia dúzia de mentirosos...</span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><table style="font-style: italic;font-family:georgia;font-size:130%;" n=""><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><br /><br /><br /></span></span></table><div style="text-align: right; font-style: italic;font-family:georgia;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCsKRQEfxgp07NUflie1nBK9t1v3JD8SSLbMNo3mJ8" align="left" height="613" width="428" /></em></strong></span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><table style="font-style: italic;font-family:georgia;font-size:130%;" n=""><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong></strong></span> </span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><br /><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em> </em></strong></span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong></strong></span> </span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong></strong></span> </span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong></strong></span> </span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong></strong></span> </span><span style="font-size:85%;"><br /></span></table><div style="text-align: justify; font-style: italic;font-family:georgia;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><br /><br /></span></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Este leão foi caçado na base do Monte M`Panda, pela senhora e grande amiga Loli Zunzunegui, de Madrid.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Era um belo leâo de juba entre preta e côr de laranja.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Esta senhora era uma desportista fantástica, à parte de caçar gostava de pescar tambem. Eu acompanhei-a um par de vezes à Santa Carolina, onde pescámos um marlim, barracudas e muitas diferentes espécies.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">No seus safaris conseguiu uma boa colecção de troféus entre elefantes, leopardos, leões e Búfalos.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Havia mulheres caçadoras fantásticas, que até hoje eu admiro pela valentia que mostravam em momentos difíceis nas nossas savanas e florestas.</span></span></div></div><table face="georgia" size="4" style="font-style: italic;" n=""><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><br /></span></span></table><div style="text-align: left;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Seguimos com alguns leões que conseguimos nas terras da Macossa, Atrás da Serra da Gorongosa.</span></span><br /></div><table style="font-style: italic; font-family: georgia; font-size: 130%;" n=""><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><br />Este é outro leão do Mazi Machena, que conseguimos depois de uma noite de estar esperando-os.<br /><br /><br /></span></span></table><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCoKRUEjRjS3ScU6mqXt2PkYfoeLBrKn19Mu9FxhDU" height="378" width="605" /></em></strong></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em></em></strong></span></span></div><table style="font-style: italic; font-family: georgia; font-size: 130%;" n=""><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><strong><em><br /></em></strong>O Sr. Mata de Barcelona, com o Japão que naquela noite me acompanhou, porque o Fombe estava doente. Um bruto, que nos quis carregar, mas não lhe demos chance.</span></span><span style="font-size:85%;"><br /></span></table><div style="text-align: justify; font-style: italic;font-family:georgia;"><span style="font-size:85%;"> </span></div><table face="georgia" style="font-style: italic;" n="" size="4"></table><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><strong><img src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgB3KRYEmxjFa3qZfWx0ceza2eQ36kF945pft9TAph0" height="469" width="670" /></strong></em></span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><strong></strong></em></span></span></div><table style="font-style: italic; font-family: georgia;font-size:130%;" n="" ><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);"><em><strong></strong></em>Este leão era do meu cliente e amigo Rafael. Lembro-me que nessa noite o frio era t</span></span><span style="font-size:85%;">ão grande que entre os dois nos bebemos uma garrafa de cognac, pois não havia forma de aquecer-nos.<br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">Terminámos com o </span></span><span style="font-size:85%;"><span><span style="color: rgb(0, 0, 51);">leão</span></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(0, 0, 51);">, gelados e quase a ponto desistir, mas caiu à última hora.<br />Isto foi somente para dizer-lhes que Moçambique também tinha grandes leões que não ficavam atrás dos melhores países de África.<br />O que passou é que devido às exigências do nosso governo, nunca os cineastas lhe fizeram a propaganda que faziam ao Kenia e, à outros países.<br />Também porque nos tandos, ainda que houvessem leões, nâo havia a facilidade de os ver como no Serengueti, o no Massai Mara, e também no Grande Deserto do Kahalari.<br />E na Macossa, quase impossível de ver um leão de dia. Era floresta aberta e não havia tandos ou grandes planícies.<br /><br />Victor “Hunter”</span></span></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></div><br /><p></p> <p align="center"> </p>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-17344103.post-17935377919327375652007-09-20T15:51:00.000+01:002007-09-20T17:06:30.735+01:00RETALHOS DAS MINHAS MEMORIAS – MOÇAMBIQUE 4<p style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><strong><em></em></strong></span></p><p align="center" style="font-family:georgia;"><em><span style="COLOR: rgb(0,0,51)"></span></em></p><p align="justify" style="font-family:georgia;">Este capítulo devia chamar-se: COMO AMARRAR UM LEOPARDO...Havia um senhor em Madrid, cujo nome era José Maria Sanchiz Sancho, um tipo alto fornido, que naquele tempo teria uns 75 anos, que era um homem importantíssimo. Diziam que ele era das poucas pessoas que podia por um braço sobre Franco, pela amizade que os unia. Era tio do Marquês de Villaverde, e diziam que era administrador de muitas coisas que tinha a família Franco. Tinha uma “finca de perdizes” que era uma maravilha, onde o General costumava ir dar os seus tiros. Era um homem poderoso, e podia mover muitos cordéis na “política” daquele tempo. Diziam que podia “fazer” e “desfazer” ministros. Pois bem este senhor, um dia que eu estava em Madrid a promover os safaris, fez com que a sua secretária me chamasse para concretizar uma entrevista, queria ir de safari três semanas e queria falar comigo. Quando entrei no seu escritório, da Calle Alcalá, a sua secretária fez-me passar e aí conheci a este senhor que veio a ser um grande amigo e que com o tempo, até me “autorizou” que o chamasse Tio Pepe… Chegou a Moçambique, e daí fomos para o acampamento da Mazamba; o animal que ele tinha mais interesse era um bom leopardo, pois tinha estado em África, com a Safrique, e não tinha conseguido matar nem leão nem leopardo. Começámos o safari, e começámos a obter os troféus, pouco a pouco. Não era um grande atirador, mas tinha muito entusiasmo pela caça e isso era importante. Matámos búfalos, todos os antílopes e o safari ia decorrendo, muito bem. Não podia caminhar muito e por isso esquecemo-nos dos elefantes.</p><p align="center" style="font-family:georgia;"><em><span style="COLOR: rgb(0,0,51)"><img height="231" src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDMKQ0EHRgM0K6slcOR*Op8ljm4B3pgWrYXFh6T12M" width="414" align="middle" /></span></em></p><p align="justify" style="font-family:georgia;"><span style="color:#000033;">Era um comilão de alto lá com ele. Em Madrid tinha-me perguntado o que é que lhe íamos dar de comer, quando eu lhe disse, não lhe gostou nada a minha proposta. Queria comida espanhola, então eu disse-lhe: “Oiça, a mim disseram-me que o senhor é conselheiro de Ibéria e, que lhe dão bilhetes grátis e não paga nada na Ibéria. Porque não compra o que goste, manda fazer uma caixa e manda para Moçambique e assim quando lá chegue tem tudo o que necessita.”? Pensou um pouco e disse-me: Sabes que eres un sin vergüenza, pero simpático?E ao outro dia mandou arranjar tudo para que em Moçambique não lhe faltasse nada. Nâo mandou uma caixa, mas sim três que chegaram à Allen Wack, que eu mandei levar depois para o acampamento, e assim o homem andava contente, e comia do que gostava. Fez uma boa equipa com o meu cozinheiro Vilarique, pois ele ensinava-lhe o que queria que ele fizesse. No final do safari até o queria levar para Espanha. Para caçar o leopardo, fomos para o acampamento do Botão que estava situado, onde termina a floresta de Inhamitanga e começa o tando do Botão. Este acampamento somente o usava, quando queria vi a caçar algum leopardo, ou suni, que havia por milhares. Fomos ao tando, matámos um búfalo, para usar as patas traseiras como isca para o leopardo. Pusemos várias iscas e, pelas manhãs sempre íamos ver se algum leopardo tinha comido. Um dia encontrámos uma das iscas comidas e preparámos tudo para construir um lugar tapado, ou posto, onde pudéssemos por uma cadeira e esperar aí o leopardo, sem que ele nos visse ou cheirasse. No acampamento eu tinha umas caixas de cartão, nas quais desenhei um leopardo, para que o Tio Pepe, assim já o chamava eu, pudesse treinar a atirar com a luz do farolim. Nesse dia à noite, pusemos as caixas, e pedi-lhe que quando eu acendesse o farolim, que ele atirasse o mais rápido possível ao “leopardo”.Tentámos três vezes e nada. Ele não via bem de noite e não lhe dava. Mandei ir buscar uma caçadeira que eu tinha de 5 tiros automática, e depois de carregá-la com cartuchos SGS, e de pintar com giz a “cinta” da espingarda, pedi-lhe que atirasse, e ele sim dos 9 chumbos deu-lhe com 6 e alguns em lugar onde poderia ter morto o leopardo. O problema era o tempo que demorava a atirar. O leopardo não esperaria tanto. ...enquanto ele e o cozinheiro faziam o almoço eu disse-lhe que iria ver se tinha comido algum leopardo mais. O que fizemos foi ir à isca onde tinha comido o leopardo e preparar uma forma para amarrar o gatinho, para que lhe dera tempo ao Tio Pepe, de atirar.</span></p><p align="left" style="font-family:georgia;"><strong><em><span style="COLOR: rgb(0,0,51)"><img height="344" src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgCXKQ4EKxhT0hPVBgOJJfeMRXfGwV%21GT6jhrtbk118" width="425" /></span></em></strong></p><p align="justify" face="georgia">Usámos um cabo de aço maleável, que conseguiam os “furtivos” dos travões dos comboios, e amarrámos o laço do lado contrário de donde o leopardo entraria a comer. O leopardo ao passar por um emaranhado de ramas estratégica mente postas, para que tivesse que entrar por o lugar preciso, faríamos que o gatinho estivesse a comer com o laço à volta do pescoço e sem senti-lo, somente quando saltasse o laço apertaria e daria tempo ao Tio Pepe de atirar. A armadilha estava pronta para que o leopardo entrasse e pelo menos ficasse amarrado o tempo necessário para que o Tio Pepe, pudesse atirar. O Fombe tinha esfregado um pouco de sal na carne do búfalo, segundo o que aprendi dele, era que o leopardo nunca tinha provado sal e ao comer a carne, “condimentada” sempre regressava e quando comia estava tranquilo. Seria verdade? Nunca pude perguntar a nenhum leopardo... Regressámos ao acampamento e esperámos pela tarde. Às 5 da tarde já estávamos dentro do posto sentados, o Tio Pepe, o Fombe y eu. Ao lado do Tio Pepe, apoiada num dos ramos, estava a caçadeira calibre 12 carregada com 5 tiros SGS, de 9 chumbos de 9 mm de diâmetro. A uma distância tâo curta eram sumamente efectivos e mortais. Algumas vezes na minha vida de caçador, tive que ir à procura de leopardos feridos pelos meus clientes. Nunca usei uma espingarda de bala, sempre levei aquela velha automática marca Savage de 5 tiros, que funcionava de maravilha para estas ocasiões e que nunca falhou. Era <span style="font-family:georgia;">somente para o que a tinha, porque como caçadeira, sempre gostei de usar uma de doble cano paralela, que ainda hoje conservo, feita por Victor Sarrasqueta, que é uma jóia. Esperámos pelo leopardo e perto das 8 da noite, o leopardo entrou e começou a comer, pois podia ouvir-se perfeitamente. Com os binóculos podia ver perfeitamente a silhueta do animal</span>. Preparei o farolim e disse ao Tio Pepe que se preparara. Quando acendi a luz lá estava o leopardo. Eu até podia ver o laço à volta do pescoço. O Tio Pepe demorou um pouco e disparou, o leopardo saltou e vi como ficava amarrado o laço, e ele lutou um momento para soltar-se. Disse-lhe ao Tio, “atira outra vez” e ele atirou e o leopardo caiu fulminado porque alguns chumbos lhe tinham dado na cabeça.</p><p align="center" style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><strong><em><span style="COLOR: rgb(0,0,51)"><img height="283" src="http://groups.msn.com/isapi/fetch.dll?action=MyPhotos_GetMBPhoto&ImageID=nDgDsKA8EORhfrlPcMqHTB1IpCjPv5l%21ic8ulT9AK8YQ" width="367" /></span></em></strong></span></p><p align="center" style="font-family:georgia;"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#000033;"></span></em></strong> </p><p align="center" style="font-family:georgia;"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#000033;"></span></em></strong></p><p align="center" style="font-family:georgia;"><span style="font-size:130%;"><span style="COLOR: rgb(0,0,51)"></p><p style="FONT-FAMILY: georgia" align="justify"><span style="font-family:georgia;font-size:100%;">Dei o farolim ao Tio Pepe e tirei-lhe a caçadeira da mão, para que ele ficasse a iluminar-nos enquanto íamos nós a ver se estava morto. Isto foi somente uma forma para que ele ficasse onde estava. Fombe e eu saímos e aproximámo-nos lentamente do leopardo, até ver se estava bem morto. Quando lhe toquei com a ponta da espingarda, vi que nâo se movia. Fombe pôs-se de costas para o Tio Pepe que nos continuava iluminando, e sacou-lhe o cabo, que estava bem apertado, para que ele não o visse. O Toyota chegou, pois tinham ouvido os dois tiros e eu tinha-os mandado esperar longe daí. Então já o Tio Pepe deixou o farolim e veio juntar-se a nós. Felicitámo-lo pelos bons tiros que tinha dado. Ficou contentíssimo o velho Tio Pepe. Isto até parece uma história para os miúdos dormirem, mas sim, assim foi como amarrámos um leopardo, para que um velho e poderoso amigo, pudesse regressar a Madrid. Por ele consegui muitos clientes, para que viessem caçar comigo em Moçambique.</span></span></span><span style="font-family:georgia;"><br /></span></p><div style="TEXT-ALIGN: left;font-family:georgia;" align="justify" ><span style="COLOR: rgb(0,0,51);font-family:georgia;" >Victor “Hunter”</span></div><p></p><p align="center"><span style="font-size:0;"></span></p>Luisa Hingáhttp://www.blogger.com/profile/02816466622761903829noreply@blogger.com0